quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Educação: Um instrumento para a vida que a todos pertence







Principio não elogiando ao MP, porque talvez não possuo esse cacife, mas agradecendo ao Ilustre Promotor local por tão importante ação, sobretudo em relação à reposição das aulas que possivelmente tenham sido suprimidas em função do descumprimento da vigente proposta pedagógica. É a medida mais positiva possível e todos saem ganhado, o Estado baiano já fizera isso algumas vezes antes.

Não sou o ator principal de quem se espera a melhor resposta para este tema em comento. Faço uma crítica, claro, construtiva aos pais e ao Ministério Público, a quem já me dirigi em outro momento pedindo que nos ajudasse a resgatar o prestígio da Educação. Aos pais, porque tardaram para se manifestarem e ao MP, porque ainda não apresentou a essa sociedade uma proposta que atraia todo o corpo docente, discente e administrativo, como se mostrou favorável desde abril próximo passado. Talvez, data vênia, o MP tenha esperado por nova fase, como esta manifestação que culmina nesse salutar acordo para poder agir. Por esse ângulo, a falha é de todos nós pais. Pois, a justiça precisa ser provocada, para que, a par de um fato, tome as devidas providências. Assim faz o MP, o guardião das Leis brasileiras. Nosso principal advogado, aos quais, devemos muito, e, precisamos contribui também. Fazer, o que se chama, da nossa parte.

A educação precisa ser perseguida na base de tudo, antes do sonho, para dormir com ela projetada, sob o risco de sonhar pesadelos. A educação flui positivamente quando se chama para o debate toda uma comunidade, como os pais, os alunos, os professores, pedagogos e as organizações pertinentes. Isso só é possível, se a sua largada for logo aos primeiros dias de cada ano letivo.

Deste debate, é preciso que se colha as mais diversas informações possíveis em relação a pedagogia do ensino, com ênfase para uma pesquisa de campo, para identificar seus focos e asperidades estranhas. Com isso, é possível diagnosticar as culturas e preferências regionais, princípios sagrados para a efetivação da educação. Mas não é só isso. Uma infinidade de horizontes e parceiros devem serem envolvidos, não para falar de salários atrasado ou de transporte, mas do conjunto que se arquiteta a educação.

O instrumento básico e indispensável para se chegar ao sucesso e entrelaçar todas as alinhavadas premissas, é uma Proposta Pedagógica aprovada sob a batuta de toda a sociedade educativa e civil. A proposta pedagógica elaborada e aprovada para orientar o ano letivo de ao menos 200 dias, é inarredável. Se não aprovar uma proposta pedagógica para a educação, inclusive prevendo os direitos e deveres de cada envolvido, não há, como desempenhar o papel educativo. Tudo não passará de um local tal qual um circo bem enfeitado e sem bons atores. Moral: existir só para gastar o dinheiro público com folha? Não. INVESTIR O DINHEIRO PÚBLICO para se alcançar dias melhores e seres humanos preparados.

Sem querer ser crítico a ponto de ser mal visto pela educação, eu desconheço qualquer proposta pedagógica que tenha sido aprovada durante a jornada anual de educação para Pilão Arcado. Se estivermos falando a verdade, isso dificultará o nosso maior parceiro o Ministério Público, que, se manifesta de forma exemplar.


Bom, meu comentário parte da premissa de que é preciso nos organizar e contribuir e não basta está aqui atirando pra todo lado. O poder público tem as suas falhas, mas, para sermos educados, devemos procurá-lo para as tratativas necessárias, pois a educação é de todos e salva vidas.
Vamos adiante, lápis e cadernos nas mãos e educação no coração. Abraço deste apaixonado pelas letras. 

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...