segunda-feira, 16 de março de 2015

Cidadãos inúteis

Obs. Esste texto é da época das eleições, não publiquei para não parecer campanha a nenhum dos disputantes.

Não se pode dizer que a democracia brasileira não se desenvolveu. Logo temos por certo que a promulgação da Carta Republicana de 88 veio para difundir a importância da sociedade e do Brasil.

Não é demais lembrar que o amadurecimento desta adormecida democracia vem sendo ameaçada por questões partidárias e pelo fisiologismo escancarado que alimenta as instituições em todo o Brasil.

É reveladora a vontade de se repreender os movimentos sociais e a liberdade de expressão neste país. Importa aqui se dizer, que é por esta razão que a democracia se adormece, tudo em obediência a força incalculável que as instituições políticas partidárias ganharam ao longo dos mais de vinte cinco anos.

Não por expressa maioria, mas pela minoria dominadora e conservadora deste país que a sociedade vem sendo vitimada e presa ao poder capitalista que luta incansavelmente para manter em seus pés os homens e mulheres do Brasil que lutam em favor da igualdade e de novos rumos com conotações que aspirem ao tão sonhado bem comum.

As eleições de 2014 giram em torno de dois temas: o eu fiz e tu não fez e o Bolsa Família. A imprensa brasileira destaca que os principais candidatos ao Planalto em sabatina não empolga a ninguém, sobretudo porque não apresentam nenhum projeto para sacudir o país e o expor como uma das potências mundiais.

Veremos nos debates presidenciais uma enxurrada de acusações e defesas de algo que não mudará em nada a cabeça do eleitor. De forma que o ringue chegará ao final onde se falará de dois assuntos. O primeiro, o Plano Real, de quem FHC é pai e do Bolsa Família, filho adotado por Lula e Dilma mas que gerou na gestão do próprio elitizado Fernando Henrique.

Lula adotou e Dilma mantém a guarda até hoje do Bolsa Família porque não conseguiu criar o Fome Zero, seu filho que acabou morrendo por que não comeu nenhuma vez. Zero, portanto, foi as vezes que a sua barriga encheu.

Bom, o Fome Zero não decolou, levado por Lula ao cartório trocou de nome e virou o Senhor Bolsa Família; há, esse agora foi pra frente luta e vence até hoje qualquer candidato, até mesmo os movimentos sociais que buscam uma reformulação no sistema administrativo brasileiro, que são hostilizados pelo sabor do poder e pelo avanço do controle dos cidadãos inúteis. Os manifestantes brasileiros.


Redovagno Ribeiro

domingo, 15 de março de 2015

Hora um do Brasil.


O título do artigo que tento escrever parece plágio; só parece; mas não é.

Para começar a nossa fala faço um desafio aos que terão acesso a este simples texto que ora escrevo. Tentarei atiçar uma sociedade já aflita, mas que em termos mais grosseiros, podemos dizer que estão aflitos sim, estão ainda entalados e engasgados, porém incapazes de expelir uma bucha por medo de um sistema capitalista que tem se robustado ao longo dos anos.

Por ser uma pátria capitalista, as pessoas já nem sabem se criticar um governo é bom ou ruim. Isso porque na cabeça de alguns mandatários a crítica a seu governo soa  como uma ameaça a tirá-lo do poder. Sabendo ele, que terá de sair com ou sem críticas.

Chegou o dia de hoje 15.03.2015, e assistimos a um Brasil sacudindo de norte a sul. Os brasileiros a gritos clamando por ética e crescimento da nação, destacam entre vários assuntos, o repúdio a corrupção, a inoperância do legislativo, o enfraquecimento das leis e por conseqüência a força do judiciário e o enorme descontentamento com o Governo Federal.

O Impeachment, pedido das manifestações de hoje, não o vejo como a principal saída para o Brasil, a menos que os escândalos a tona, comprometessem diretamente a Presidente Dilma, aí sim, acho que de fato ela não teria condições de está a frente da nação. Mesmo assim, acho que a renúncia ao invés do Impeachment, seria o instrumento ideal para ela e para o Brasil.

Acho que a nação não merece um novo Impeachment porque seria o sangramento de um povo que tem amadurecido e crescido de forma excelente. 

O que falta para esse momento único da Pátria, é que seus mandatários entenda esse momento como a hora primeira, um novo descobrimento do Brasil, passando a pensar de forma totalmente diferente. Não basta dizer que é governo, não basta ser comandante de um Brasil, de um Estado Federado ou de um Município, precisa ser sensato ao povo e a seu futuro.

Talvez muitos que assistem a esse dilúvio de cobranças hoje nas ruas do Brasil as tenha como bobagens e falta do que fazer. Não pense assim. Tai um recado que amanhã pode lhe fazer bem.
Os movimentos e as vozes das ruas, são para a nação como uma vitamina que a longo prazo nos previne contra a robalheira e o descaramento estampado em muitos cantos do Brasil.

A hora um de hoje, deve ser vista como a espada que irá cortar a falta de educação, de saúde, de segurança e trará de volta o fortalecimento do Brasil.

Onde está a educação, a saúde, a segurança e por fim a ética que muitos falam? Ninguém as vê de forma efetiva em nenhum lugar, inclusive em Pilão Arcado todas  andam ausentes. Apesar de serem desconhecidas de nós, esses instrumentos têm se afastado do nosso meio, porque inexiste um projeto na cabeça das nossas autoridades que nos leve a hora um de Pilão.

Pensemos um pouco mais, não somos mais um povo qualquer, tidos muitas vezes como excluídos porque estão longe dos grandes centros. Daqui já se tem advogados, médicos, grandes mestres, escritores etc. Portanto a nossa hora um pode ser hoje.

Amanha, é um outro dia,  e pode ser tarde. Aproveitem o momento do Brasil e todos os cantos para refletirem um pouco mais. Não podemos sermos  impitimados  por falta de uma horinha só de reflexão.

Vamos a batalha, o Brasil será outro a partir de hoje. Contra o fora Dilma,  e a favor de um novo Brasil. Não quero morar em outro Brasil não, quero viver em um novo Brasil.

Prof. Redovagno Ribeiro






Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...