sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Redovagno Ribeiro: Um país em que se transforma Juízes em réus e condenados viram heróis.

Foto da internet

Vivemos um momento estranho da nossa República. O Brasil pelo tempo de  nascimento poderia ser outro, mas não, o Brasil que foi a cartório em 1500 se tornou um título de uma história qualquer, cheia de incertezas e de difícil interpretação.

Qualquer pessoa comenta sobre nosso descobrimento, sobre nossa economia, sobre qualquer situação que envolva a nossa história antiga e recente, mas não existe um único brasileiro que possa afirmar para onde vamos ou quem seremos num futuro próximo. A pergunta seria? Que Brasil é esse? Que país é esse já idoso que ninguém entende?

Salpicam sobre nossos ombros uma inversão de valores, uma catástrofe anunciada, uma revolta sem precedente. Quebra-quebra, corrupção, poluição ambiental, poderes invadindo poderes, instituições sem crédito, e a Pátria parece mais está sendo redescoberta que se construindo. Tá difícil!!  São essas coisas que acham normais que intrigam a nossa gente.

Não duvidem se até mesmo uma guerra civil se iniciar.  Abcessos e resíduos malígnos podem explodir na cara de cada brasileiro como uma chuva ácida que comprometerá a nossa locomotiva chamada Brasil.

As nossas Leis são desossadas e fritadas para alimentar poderosos, as lambidas carcaças,ficam para a classe pobre que mal consegue roê-las pelas suas debilitadas condições de lutas.  Há quem diga, que se não roer as migalhas será bem pior.

Numa terra em que mesmo seca tudo que se planta germina e brota, a pior das sementes nasce dando vida corrente a uma erva danosa que tece terrenos embaraçosos. A tal divisão, nós e eles continuam subindo às paredes que nos cercam, logo ali, estará asfixiando os filhos de Vera Cruz que são inquilinos dessa disfarçada democracia.

A terra de fato pode brotar tudo, desde que alguém a cuide e cultive para o bem. O Congresso trabalha exatamente o contrário, toneladas de forças empurram para o país que a gente ama, incertezas, impedimentos, e, plantam a ideia de que, se a Justiça age é por perseguição política ou porque querem demonizar a classe política. Não Senhores Políticos! Não!! Isso é de uma temeridade absurda. Estamos nas mãos de quem finge que faz. É fato.

Querem que o Judiciário se cale, querem que as ruas parem de andar. Para isso se constrói um mal que não tem cura. Tá tudo muito errado. Só falta mesmo erguer a espada e cortar a cabeça dos brasileiros e extirpar o Poder Judiciário. Seria o dilúvio de uma sociedade gigante, a espera há mais de 1.500 anos por um país inteligente. É muito tempo para tão pouca ou quase nada feito.

Ferro e fogo para os que trabalham, e heroísmo para réus e condenados. Socorro Brasil!!!

O Judiciário segue na escolta da moralidade, às vezes tendo que enfrentar barreiras impostas pelos gigantes legisladores, mas segue andando na tentativa de impedir a miserabilidade dos homens e mulheres desse Brasil.

Moros, Bretas, Gebrans,  Paulsens e Laus, são magistrados que dão ainda a sensação de que esse País ainda tem jeito, mas para isso, é preciso que cada brasileiro dê uma contribuição. Mesmo que seja dialogando, mas que peça a seu amigo politico, não roube. Faça isso pelo Brasil. Se contente com o seu salário.

Precisa-se de Escola em tempo integral, de segurança pública, de reformas sérias, de saúde pública especializada etc etc. Chega de churumelas.

Precisamos compreender que o Brasil pode não durar muito se pregarmos a ideia de que poderoso processado é perseguição. Se fosse o contrário? Se todos os processos fossem para as costas dos ladrões de galinhas? Na certeza, isso seria uma fluente ditadura. Olha que nem queremos concordar com isso.

Um grande pensador brasileiro dizia: Ninguém sabe o que você ouve, mas todo mundo ouve muito bem o que você fala -Millôr Fernandes. Pois bem, preguemos apoio aos nossos verdadeiros heróis, outros podem nos ouvir, não só Juízes, mas políticos e tantos outros que operam esse país.

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos, Millôr Fernandes.

Mesmo assim, creio nesse país. Apesar de suas investidas malignas, somos todos heróis. resistimos a tudo, a mensalões, petróleos etc. E aqui estamos nós desempregados, sem uma forte economia, mas rompendo barreiras.
Resista Brasil. Não desembarquem dessa história. Habilitem-se e vamos a luta. 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Tintas que colorem

Redovagno Ribeiro

Começa a contagem regressiva para os últimos suspiros de 2017. Entre tantas notícias boas e ruins, a nação segue desenhando seus álbuns de histórias. A cada dia se constrói um mosaico estampado de desejos e lutas que preenchem um mundo cada dia mais complexo, mas explorável.

Doada mesmo só a lealdade de Cristo que nos colocará em 2018 pintando cada vez mais colorido. Serão telas, quadros e fotos em 2018, cada um com cores fortes e cheias de ousadias para não se desbotar com as mazelas que virão.

Muitos se retraem por achar incapazes, vez pensam cronicamente ser inférteis. Parem com isso. A incapacidade é símbolo da tristeza e dos quadros quebrados. Sejam em 2018 fenômenos da vida. Usem uma tinta de coloração da vida, provoquem passos novos e os renove a cada dia.


Abram suas latas de tinta, tantas quanto quiser e pensar. Saiba que terá muitas telas para colorir. 2018 será seu lugar de trabalho para continuar com possibilidades reais de cheiro e cores vivas.

sábado, 18 de novembro de 2017

Puramente degolador, concurso 2008 segue decepando

Por Redovagno Ribeiro
Foto da Internet

Era 08 de novembro de 2007 quando o Município de Pilão Arcado anunciava a abertura da 3ª rodada de Concursos Públicos para selecionar profissionais a preencherem juntos o quadro efetivo de servidores de Pilão Arcado.

Os candidatos que se apresentavam para concorrer aos mais diversos cargos, só não contavam com uma das mais difíceis tarefas de ser vencida. Só tinham a certeza que além de se dedicarem aos estudos, precisavam dá o melhor que precisava Pilão Arcado.

Um Titanic preste a naufragar trazia aos quadros municipais uma lista de profissionais. O gestor que organizava o certame marcou o evento para conferir posse aos candidatos aprovados, abria ele um livro de 100 folhas para mudar a história dos aprovados, à época, anotava o calendário, era 31 de março de 2008.
Arquivo Pessoal
Até aí tudo era só mar e luz.  Só não sabiam os nomeados, que em um oceano tudo de ruim e inesperado poderia acontecer. A pedra que furaria o casco do resistente Titanic se chamaria Decreto 2.9.6 de 24 de setembro de 2009.

Tinha nas profundezas do Oceano outras espécies ainda sem se conhecer. Tinha TAC, tinha depoente, e tinha gente chamando gente de analfabeto. Era uma tempestade sobre o Titanic, digo, Concurso de 2008.

Um depoente que acusou um dos tripulantes, dizia em sua obra impensada, que um dos sofridos remador era analfabeto e não poderia ter se posicionado na lista dianteira da embarcação do sofrimento. O mais estranho é que o acusador e acusado tem pontos incomuns, ou quem sabe, distintos e estranhos.

O acusador se atreveu a chamar um entre os tripulantes, de analfabeto, alguém que não sabia ler, para esse tripulante, o acusador emitiu grau de escolaridade atestando a sua intelectualidade. Das duas, uma verdade será provado, ou o acusador emitiu documento falso, ou o acusado não é analfabeto, vez que em seu bornal anda o mapa de estudo, com notas que o credenciou para o ingresso no certame.
O dito mapa oceânico, equivaleria a sua prova material para vencer as águas bravas e provar a sua incômoda situação de réu.

A manifestação 296 enumera uma listagem quase maior que toda a tripulação que buscava salvar a si e toda a sua família através daquele concurso público. Definitivamente, o direito líquido se tornava ali um asteroide duro de se quebrar. Era pois, nem líquido nem certo, era incerto.

A lista transcreve uma rajada de considerações, entre elas uma suposta Ação Civil por impropriedade de autoria do MP para apurar irregularidades no trânsito do Titanic. Relata entre outras coisas, Ofício do TCM, Processo Licitatório, Sumiço do Livro de posse, aquele de 31 de março de 2008 e tantas desconsiderações que aos poucos são destruídas pelos processo transitados, 000129.15.2008.805.0194 e 0000424-18.2009.805.0194.

Em peça extraordinária de 26.09.2013, a procuradoria municipal não sei se por descuido ou porque a maré começava a se voltar contra a acusação, esta, encaminha cópia do Livro de posse ao Juiz da Comarca, espatifando de vez a peça 296, em especial a antepenúltima consideração da manifestação.
Foto da Internet
Instados a se defender por quase uma década, os tripulantes do incansável mar de agitação, debruçam-se dentro  de um emaranhado de aguas revoltas e ainda indomável. A pesca por papeis e documentos achados pela estrada vão se formando a cada dia um amontoado de processos e discussões sobre o tema.

Recente, o mar se abriu por onde outra vez Moisés pode surgir. É que há sinalização clara de que os tripulantes seguirão sua rota atrás de provar a sua sorte antes atingida e assim reescrever seus nomes no Livro de 31 de março. Os comandantes, se enfrentarão noutra empreitada com os piratas para porem à  mesa da Justiça a verdade.

A essa altura, não se sabe mais quem defende ou acusa, se quer os tripulantes fora do barco, ou se querem a condenação da organização do certame. 

Fato é que, agora cada um seguirá seu destino, uns dizem outros respondem, mas por hora os decepados são os que estudaram e até então, esmagados.
O mar continua afregelado, mas já se avista terras secas do lado de lá, resta saber quem terá sucesso depois do desembarque do Titanic que em breve se atraca ou afunda.

Que essa história se encerre com a música de fundo: My Heart Will Go On = Meu coração vai continuar. Força galera – Fonte: (https://www.youtube.com/watch?v=R7uJOq-g0Dc



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Difícil é ver e não chorar.


Há cerca de 28 dias Pilão Arcado inteiro tem andado sem fôlego. Fumaça e fogo destroçam as regiões dos Brejos, incluindo, Fazenda Nova, Quixaba, Brejo Dois Irmãos, Riacho da Serra, Buritizinho, Brejo da Serra, Bola Assado, Nova Holanda, Zé Lopes, Jiboia, Pimenteira, Anicete e sues Sítios do entorno. O clima seco em função da falta de chuva na região nos empurra para dentro da maior queimada já registrada na região.


Imaginemos uma área em forma de um triângulo com cerca de 12.690 hectares. Agora, acrescente os mais de 03 incêndios queimando toda essa região por um longo período acabando com toda a mata, fauna, animais, roças etc. 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

AVISO

Meus amigos tenho sido cobrado nas ruas por novas publicações. Peço perdão a todos que apreciam o nosso trabalho. Tenho enfrentado um árdua tarefa de gestão na Empresa e com isso nossos artigos ficaram suspensos. Mas muito em breve estaremos fazendo aquilo mais gostamos.

Redovagno Ribeiro

Essa é a nossa marca


Estamos na Praça Clériston Andrade, 189, Centro, Pilão Arcado - BA
Tel> 74 9-99733763 - 74 3534 2348 - redogomes@hotmail.com

quinta-feira, 16 de março de 2017

Pilão Arcado e suas tendências políticas e culturais que transcendem a gestão pública.

Redovagno Ribeiro



Todos os homens têm o prazer por natureza de discutir política, direitos e deveres. Com foco em estado, todos querem o sucesso do país ou do município, mas vez ou outra, dar marcha ré ou nos ideais ou na própria vida. Reside no ser humano a vontade de realizar obras, mas também há a ansiedade de destruir obras ou no pior dos cenários, impedirem que outros a inaugure e dela se aposse. Encaixam-se nesse prisma os maus gestores.

Poderíamos chamar de lei da metade, aprovada pelo tribunal das tendências politiqueiras. Na intimidade espúria da cultura as evidências se tornam claras como o sol do novo dia. Funciona assim: a metade é minha ou quase tudo, e a outra metade ou quase nada para vocês. Os governados passam a ser irrisórios seres humanos, que servem ao tendencioso político como parede e escora.

Tem se assim um resultado curioso malvado na cultura política. A troca da gestão pela compra da população. Entendem que comprar as famílias é bem mais em conta que construir obras com o dinheiro público. Afinal, gastar dinheiro público requer prestar contas daquilo que gastou. Enquanto que comprar votos, a prestação de contas não é tão fácil, mas seus adversários carnais, os ditos inimigos políticos, não estão a lhe incomodar.

Não estamos falando de uma coisa qualquer, estamos a falar da perda de sentidos de gerir a coisa pública pela pessoalidade, que só visa o poder.

Pilão Arcado ainda sofre com a crise capitalista. Esse capitalismo detém as nossas riquezas em vários campos, de modo a segregar a sua população, separando-a em pelo menos duas raças. A que trabalha e se evolui lentamente no mercado, mas vivem isolados das decisões políticas. São na prática, cidadãos que fazem a função de verdadeiras máquinas de sustentação da classe rica.

Essa população tem boas tendências evolutivas, mas vive um processo de destruição ocultamente. Isso operado por uma cultura política que impera somente o eu. Essas tendências não suprem as necessidades coletivas da população, isso por que as oportunidades de estado estão diretamente a disposição dos que bajulam e fazem o governo. Governos que chamaríamos de sem faro administrativo. Sem visão futurista.
                                                                                            Fonte: Internet
A outra parte vive um processo de evolução capitalista capitaneado pelo partido ou grupo do qual suga e faz parte por toda uma vida grupal e partidária. A supremacia da economia pilãoarcadense vive às vezes nas chácaras e atrás dos portões de casas de marajás que há anos modelam o caminho de seus governados. Isso é a concentração de renda e poder em poucas mãos que deixam inclusive de investir.

É praxe encurralar o trabalhador em Pilão Arcado, e isso tem contornos de perseguição política tangida por uma tática governos que acreditam que a curto prazo os encurralados abandonem o oposto político do qual fazem parte para se juntar aos mandatários por eles mesmos odiados, mas, o tempo e o cansaço os vencem. Esses vencidos se tornam desabrigados pelo tornado da má gestão.

Consegue se avistar uma nova cultura que rompe a longo prazo o que chamamos de cala boca que quem manda é o povo. Essa tendência anda lentamente, mas sobrevive graças ao avanço do ensino superior. Ela iniciou ainda em 1995 quando deu início ao processo de destituição dos professores leigos. Profissionais que ensinavam à época a cartilha do b a, bá em substituição ao antigo MOBRAL.

O Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL foi um órgão do governo brasileiro, instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de Março de 1968, conforme autorizado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967.

Saía de sena esse método de ensino e mais tarde a partir de 1998 nascia o fluxo escolar que facilitava a chegada do aluno mais cedo ao ensino médio, cursando até duas séries num mesmo ano. A meta era zerar o analfabetismo até o ano de 2022. Todos esses métodos de ensino favoreceu o Brasil, mesmo sofrendo críticas de especialistas. 

Mas vamos ao foco principal e as nossas tendências em curso. Ralas ainda, mas vivas e emergentes.

É vexaminoso saber que um sistema emplacado no Brasil ainda na ditadura prevaleça em erupção em Pilão Arcado, que são os desafios dos nossos barranqueiros suprimidos pela febrenta forma separatista de governar.

A maioria dos movimentos sociais e intelectuais são prensados por pensamentos retóricos e incoerentes, mas essa linhagem de pensadores surgem com força em Pilão Arcado. A ONG  Sertão Vivo que fez o Laranja do Sertão, pensadores, professores e escritores acham a cada dia mais um aliado disposto a romper as tendências coronelistas de governar em Pilão Arcado. Estamos, portanto aos poucos saindo da miserabilidade política.

Desse modo é preciso que tenhamos em mente que todo processo evolutivo é feroz, e requer tempo e paciência. Esse tempo é cada dia mais curto em Pilão Arcado, por que a semente da democracia do falar e ouvir foram plantadas e deve florar já no início da próxima década. Essa semente se multiplicou com a chegada do ensino superior em Pilão Arcado na gestão de 1995, comandada pelo então Prefeito Wagner Santana.

O Brasil se atrofiou a partir da inexistência de estruturas básicas que juntas formam a capacidade do livre pensamento como uma educação de alto nível e um investimento pesado em cursos de preparação da sua comunidade nacional. Os gestores em cidades como Pilão Arcado, ainda não acordaram para a renovação da política e da busca por uma gestão de qualidade e de direitos igualitários.

Pilão Arcado vive essa deficiência atrófica dezenas de vezes. Seja pela separação de sangues, seja pela predominância do medo da subida do baixo clero político ao poder. Por ser uma cidade do interior, é tida como esconderijo dos temas perversos que assolam as pessoas, como a corrupção, e um freio secular nos investimentos em educação. Essa forma fabricada nos pilares da política antiga, constrói embaraços que suicidam a implementação do processo de livre expressão, o que se torna cada vez mais distante a nossa avaliação positiva frente aos grandes centros.
                                                                                          Fonte: Internet
Essa tendência de discórdia da classe política com a governança, que depreende-se, ser uma forma aberta e técnica de gestão é um mal graúdo da classe político-partidária, que se  utiliza partidarizando as ações de governo, e empurra a gestão coletiva para longe da classe trabalhadora.

Esse desatento modelo partidarista de gestão, ainda possui alento para seguir por décadas adiante, principalmente nas pequenas cidades onde a tendência ainda é predominante. Antecipar a quebra desse modelo só seria possível com a instituição de um legislativo forte e desprendido das subserviências.

Outra forma em curso é a operação Lava Jato. Esse furacão judiciário causou uma explosão de ações judiciais por toda parte do Brasil e vai deixar acessas as chances de mudarmos a república e o formato de governo. O Congresso Brasileiro tem a oportunidade de impor diretrizes que renove as esperanças do povo e filtre o mau gestor desse modelo deficiente em curso, para se criar novos paradigmas que represente a governança como se espera. Em campo paralelo a Lava Jato é o início da salvação do nosso querido Brasil.

Nas pequenas cidades o aleijo do sistema de governo é ainda mais profundo e a sua cultura é ainda mais forte no quesito apenas os meus e os outros que se explodam. Isso se dar em função da cultura política que funciona como crença religiosa que tem o político como santo de altar e o prefeito como chefe de cozinha, aquele que tem que dar a mesada todo mês.

Sucumbir esse formato de gestão individualista só com altíssimos investimentos que busquem um grau elevadíssimo de intelectualidade dos pilãoarcadenses, situação que não se avista nem de perto por hora.

No entanto, a movimentação da Operação Lava Jato deve abrir um novo olhar administrativo, pelo menos essa é a tendência que se vislumbra a partir da interpretação de novas propostas de governo que temem que o Judiciário passe a legislar no seu lugar.  Pilão Arcado não deve ficar de fora desse processo evolutivo. É possível crer nisso pelo surgimento de órgãos que se envolvem no setor público, por conta do avanço das redes sociais e principalmente pelo crescimento do número de pessoas com graduação nas mais diversas áreas de formação.

Com essas ferramentas, aos poucos se quebra a cultura do deixa para lá, algo que conserva o erro por receio de agir e ainda por omissão. Nessas circunstâncias teremos o amadurecimento do debate, e por consequência se constrói uma tendência viva e expressiva do ponto de vista democrático progressista.

A politização em Pilão Arcado ainda é bem criança, o verde desse processo tem permitido a sobrevivência da política suja, como a herança de mandato e de votos, tanto em grupos modelados por partidos, como ligados às famílias tradicionais que vivem a política há anos. Esse modelo de recordações monárquicas é amargo, ainda nos remete o medo de os políticos de bom caráter e aqueles que querem enveredadar na política, acabem desistindo dela.

Obvio que o debate político tem melhorado em nosso meio. Às vezes agressivo, mas se espera uma mudança que transcenda a nossa vida política e se encampe um novo horizonte.
Albert Einstein dizia que tolice é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Sendo assim, temos procurado mudar a maneira baixa de pensar. Precisamos ter paciência, não aquela de João Ubiratan, mas de visão de futuro.

Tomarei como ponto de partida a primeira ação governista que levantar a importância da livre liberdade do pensamento. Há vários focos positivos nesse sentido, falta o incentivo. Chega a se afirmar que a Gestão de Roberto Martins serviu para abrir os olhos, pois então, foi de bom agrado.

Somos contra o impulso e a aceleração do pensamento, mas devemos apreciar a força das ruas e as suas vozes. Chegamos assim a essa noção de ideias que devem colaborar com a nossa estrada do futuro. Continuemos a luta e a vitória é certa.

O que se pretende não é a queda do poder de gestão, mas a erguida da liberdade de expressão para o povo crescer. Depois disso, o povo intervém com mais força e reescrevem a sua própria história.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

NÃO TEMOS TEMPO A PERDER, TEMOS QUE INSTITUIR “JEITO”.



Em apenas alguns dias de governo pepista em Pilão Arcado, deu pra sentir o tempero da caneta do nosso atual gestor encarnado na Pessoa do Prefeito Manoel Afonso Mangueira.

Alguns disparos manoelistas se escuta nas ruas da cidade em tons de meia culpa ao expirado Governo Participativo. Uma folha herdada de João Ubiratan Queiroz Lima no limite, uma saúde sem reformas para acudir a população, uma educação silenciosa a ponto de assustar quem quer aprender a aprender, uma ajeitada política em boa parte da cúpula de secretários da gestão participativa, são estes, alguns frutos azedos de João que Afonso teve que provar.

Esse é um momento que os novos e alguns velhos, reformados e remanejados agentes do início do novo tempo, terão que provar que estão mesmo a tocar um novo momento. Não podemos deixar de creditar ao recém governo, alguns esforços que tem tomado na limpeza da cidade, na qualidade da água, ainda que ausente em alguns momentos, e assim segue seu novo jeito de governar. Dentro dessa esforçada forma manoelista tem algo estranho visto a olho nu.

Seu marketing gestacional fatiado a partir de cada órgão, deixa escapar o que seria uma fragilidade sua de gerenciar seu novo tempo. Mas como devemos creditar o pouco tempo de gestão e de acertos nela, tá tudo certo. Porém, segue o bate cabeças e ombradas no novo tempo pepista. Problemas que o dedicado Manoel Afonso até aqui, terá que administrar antes que seja tarde. Sua saída é trabalhar em dobro ou triplo até 2020.

Não temos como identificar se levam o novo tempo ou o novo tempo os levam. Há de positivo a vontade de acertos, que aos poucos se corrói em função da vontade de fazer dependente do ausente projeto de governança. Assim é possível perceber que tudo é no trato, se colar, colou! Falta aí o cheiro da competência. 

Na mesa de diálogo do Gestor Manoel Afonso Mangueira não se percebeu se houve a necessidade de troca de assentos ou inclusão de outros, tudo isso soa como fragilidade de enfrentar os problemas que são muitos, como as intransitáveis estradas e uma educação que continua dormindo, o que se escuta de lá da casa educativa, é a estranha revoada de servidores para outros locais a espanto da gestão. Óbvio que será possível, mas há critérios legais no Estaturo Geral do Funcionalismo, como moradia fixa há mais de três anos etc. Nem mesmo a necessária Proposta Pedagógica 2017 se conhece, mesmo que em rascunho a lápis. Essa questão foi debatida lá atrás, na aprovação do Plano Municipal de Educação, trancado a sete chaves pelo derradeiro governo. Aliás, essas questões que foram inúmeras. 

A população está desapontada há alguns anos, não será fácil promover destaques sem ouvir todos os setores da sociedade. Pilão precisa dialogar, e esse diálogo do atual governo se tornou bem mais complexo, na medida em que só ele e mais ninguém será obrigado a dar início ao falatório social, uma vez que a alta cúpula do seu governo está dentro da sua casa, quer seja por afinidade ou por sanguinidade. Governo fechado, assim poderíamos chamá-lo.

Se tudo der certo, ótimo para a família Mangueira, se for um desastre, será péssimo para eles mesmos. Assim, estaremos todos tranquilos ao final do governo. Aplaudindo-os ou descredenciando-os enquanto gestores. 

Afonso ou qualquer outro que tivesse logrado vitória teria problemas para governar. Pilão é hoje uma máquina de problemas, um saneamento quase que explodindo na nossa cara, uma educação nota vermelha há dez anos, um quadro de servidores graúdo etc.

Assim, não há tempo a perder, ou sai da sala de ideias ou vira um teatro de senas fictícias com um marketing infundado arriscado. Somos expectadores de dias que virão, esperamos que sejam melhores, uma coisa é certa, já é tempo de sacudir a poeira e varrer junto com ela, o ranço do Governo Participativo estampado em algumas secretarias que estão em formato de cabide de empregos. Esse é outro delicado problema do atual gestor.

Que o jeito a seguir, seja a contratação de novos profissionais da saúde, melhorias nas estradas, e sobretudo uma educação que o Brasil possa se orgulhar dela e não virarmos chacota nacional pelos seus baixíssimo níveis de crescimento. 

Nos resta esperar ou espernear como prega alguns. Pilão Arcado tem diversos problemas de gestão, mas definitivamente o pilãoarcadense não é nem são nenhum deles, somos as soluções.


 Redovagno Ribeiro
Bel em Administração

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...