quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Fuga da realidade é um pecado anunciado




Instalou-se dentro e fora da vida das pessoas um distanciamento da realidade dos fatos. A capacidade do brasileiro de negar a si mesmo a realidade de um Brasil intoxicado que acolhe seus doentes chega a ser um pecado mortal.

Instigados a se manifestar a cada período eleitoral, o eleitor se debruça sobre barris de propostas genéricas que são conservadas há anos como sinal de quase nada. Não são novas nem estranhas as propostas e ações dos governos, elas se reproduzem em vasos políticos já poluídos pela fuga da falta de compromissos e de caráter ético. Os pleitos eleitorais são recipientes próprios da politicagem onde se guarda cada voto com uma pequena dose de calmante genérico, como se diz: Calma vai melhorar! Aguardem!

As propostas de governo soam como a comida que não veio e, se decidirem mandar já virão contaminada pela falcatrua que move a roubalheira em cada canto desse país.

O conjunto de povo que se tem não merece mais confiança. Urge estrondosamente uma fuga da realidade dos fatos. Governos ilustram bem no quesito engana os tolos. Equivale dizer, eles são tóxicos, rudes etc, e não vão compreender o que falamos.

Realmente estamos contaminados. São mentiras com os dados da saúde, são turbilhões  de falsidade nos investimentos com educação e emprego e assim segue os pecados.

Mas existe dado é real, a corrupção que todos conhecem. Se contrata um prestador de serviço tem o conchavo para o pagamento da propina. Se renova o quadro funcional tem o conchavo do voto. Se perfuram um poço artesiano, de lá tem que beber e trazer votos.

Mas nenhum assume esses dados. É uma fuga real da realidade obscura das coisas. Nos porões das administrações se escuta vozes em avançado sistema de desvios da coisa pública. Me traga um CPF que preciso justificar o valor pago pela abertura da estrada que nunca abriu, são coisas desse tipo que exala do chaminé das prefeituras brasil a fora. Todo mundo sabe disso, até quem estar por nascer, mas a realidade é outra, e fugimos dela.

Sabia que você é um pecador? E por que não assume a realidade e vai atrás de outras formas puras? Pense nisso!!

terça-feira, 17 de abril de 2018

Desequilibrada, a Pátria pode dar seu último suspiro


Por Redovagno Ribeiro

Tudo tem a primeira e a segunda vez. No Brasil, em especial aqui pelo nordeste segundo seus habitantes a verdade só aparece após três tentativas, não importa qual seja seu resultado. Positivo ou negativo.

Generoso, o Brasil tem oferecido centenas de chances que norteia o desejo de juntos encontrarmos soluções que nos encoraje a viver nesse terreno tropical. Como em um manguezal derretidos pelas perversidades, entre algumas tantas letais como mensalão, mesalinho, propinoduto e petrolão, assim seguem em situações extremas cada brasileiro preso por um sistema tal como controle remoto.

O Brasil que se vive é o Brasil clandestino e da má vontade. A leitura que se faz desse período turbulento é a leitura de um manguezal onde o povão são os caranguejos capturados a cada quatro anos para serem abatidos pela politica suja.

Há Brasil!! São tantas vezes suando para proteger seus inquilinos que já se percebe os sinais de fraqueza, a pulsação a cada dia mais lenta, e seu pulmão poluído pela corrupção que vai sendo ao longo dos tempos açodado pelo petrolão e mensalão, mensalinho e por aí segue o descaramento que não tem faltado.

O Brasil teve a sua primeira e a segunda via, Terra de Vera Cruz e finalmente Brasil. Não haverá a confecção da terceira via se do atual momento que se vive algo de positivo não sair. É preciso se tirar lições e aprendizados profundos.

O medo eminente é o assentamento da Certidão de Óbito do gigante tropical pela falência das nossas instituições estruturais de governança, em especial o Congresso Nacional que não corresponde nem um pouco do que aguardam os brasileiros. Reformas por lá, viram gibis e letras mortas que mais parecem versos e prosas de um literário que não existe.

Todos temem, mas ninguém quer ir ao velório do Brasil. As lideranças nacionais ainda não perceberam, mas na sua grande maioria serão os responsáveis pelo derradeiro suspiro que o Brasil dará.

O soro inicial para ajudar na recuperação da Pátria hospitalizada, passa por reformas consistente como a trabalhista, já angariada a da previdência que adoeceu em seu período fértil pelo zika vírus e a reforma política, que precisa cortar o fôlego poluído de alguns políticos brasileiros, senão, eles vão continuarem a tragar o ar do Brasil que não lhes pertence unicamente.

Do mesmo Brasil açodado que falamos, migalhas gotejam do alto por onde tentam ludibriar a cabeça dos cansados trabalhadores. Programas sociais direcionados, saúde precária, educação deseducada etc. Essas ações nada mais são do que curingas que juntas têm o poder de subterraneamente nos vencer, vezes até com a morte.

O País não suportará esse galope de más intenções. Chegou a hora de acabar com o terrorismo da corrupção. Passou do momento de se apresentar aos brasileiros um plano coerente, que passe pelo crivo de cada brasileiro e possa devolver a cada um o entusiasmo de viver.

Tortos e indignados com o avassalador avanço da corrupção não resistiremos a mais nada. O perigo aventado é virarmos finados juntos com o Brasil. Se nada for levado a sério, para que serve o Brasil?  Levanta-te Pedro, desfaça o descobrimento e regressemos a Portugal.

A Lava Jato tem vigiado, mas não tem dado conta de salvar os inquilinos, lhes falta a mais fartas de todas as coisas, que é o respeito que lhe é devido pelas autoridades brasileiras. Inclusive aprovando Leis mais severas contra a corrupção.

O tic tac da máquina chamada Brasil está em queda livre avisando que o gigante passa mal, mal e mal. O que era apenas um desequilíbrio, pode se tornar o último suspiro.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

RUINAS PARA QUE TE QUERO



Por Redovagno Ribeiro
A visita aconteceu em 04.04.2018

 

Equipe da UNIVASF liderada pelo Prof. Leonardo com a participação de comitiva de Pilão Arcado foi à velha sede da cidade às margens do Velho Chico catalogar e entender as razões da transferência da antiga sede para onde se encontra a atual sede municipal.

O trabalho avistado pela UNIVASF deve abarcar a partir de seus ex moradores informações documentais e históricas para embasar um projeto de reinstalação de boa parte dos casarões da antiga cidade. Os especialistas em restauração e tombamento histórico atestaram que a região tem grande chance de sucesso, pela sua pujante história política e em especial pela capacidade de comprometimento da sociedade em buscar reerguer a cidade Velha de Pilão Arcado.

A visita gravitava naquele dia de aniversário de Martin Luther King em torno de dois belíssimos temas: O histórico Político de Pilão Arcado e suas riquezas folclóricas e arqueológicas. Na cabeça dos componentes da comitiva que assim foi batizada, se passavam muitos filmes reais ainda em sede de resgate e de produção. Reais pela firmeza de detalhes que resistem ao tempo os deixados e achados que compõem o museu a céu aberto da Velha e também da Nova e já maior Pilão Arcado Nova.


A ideia apartidária plural foi encabeçada pelo Deputado Zó que tem raízes em Pilão Arcado e por autoridades locais que vão se organizar em grupos de trabalhos orientados pela Universidade do Vale do São Francisco, pela Prefeitura, Paróquia Santo Antônio e Câmara de Vereadores.
Artigos literários, fotos, projetos de pessoas da cidade, topografia antiga, depoimentos e objetos, farão parte de um catálogo de memória da Velha Pilão Arcado que serão encaminhados à UNIVASF e ao IPHAN para dá largada ao início do tombamento daquele reluzente lugar de grandes batalhas políticas e sociais.

Pilão Velha possui grandiosa riqueza turística dada a sua localização geográfica, e se projeta com força, frente ao projeto lançado que será aliado a técnica e à cultura local, mencionou o Administrador e Professor Redovagno Ribeiro.

A visita técnica atendeu a um chamamento geral face ao sentimento de saudade que todos ainda levam para o resto das nossas vidas, relatou o morador e anfitrião José da Franca.

Pela prosa e versos de Robertinho que desmisticavam, frutos, ruas, paixões e piadas emocionou-se Guarabira Queiroz Lima escritor e morador da logo ali ressuscitada Velha Pilão Arcado, e Maria Niva célere representante do Poder Público naquele momento de bate papo embaixo da barraca administrada pelo amigo Eliúde Freitas, regresso empresário de Pilão Velho.

O baixinho Sandoval Almeida, figura que se destaca pela firme parceria com os restos da velha cidade, brilhou como principal guia para que a equipe de TV Caatinga preparasse seu documentário que registrará os melhores momentos de empolgação e fé, dentro e fora da Canoa de Rogério que nos levou e nos devolveu sorrindo.

Cada rosto que ali se envolveu nesse apito inicial se contrastava com a importância da viagem como bem pregou inteligentemente a Professora Edinha e o Senhor Zé de Dazinha, sem escapar do momento em altas milhas do São Francisco festejado pelo Vereador Antoônio Medeiros, Robson Santana, Paulo José, Ex Prefeito Roberton Martins e sua Esposa Elizete Iara, que também levou a professora Telma, Marieta, Sergio Mariano, Everton Luiz, o Conhecido Mazinho Lopes e o folclórico Arival que atormentava cada um de nós com seu jeito piadista. Tinha ainda as panelas de Peixe Dourado e um paneleiro, o amigo Valter das Panelas.

Lembrando sempre que toda aquela comitiva tinha entre si um objetivo em comum. Trazer de volta pessoas para habitar na cidade que um dia acolheu Índios Mocoazes e conviveu com diversas batalhas de guerras regionais.

Esse objetivo gira por todos os cantos da cidade lentamente e vezes descrente, porém, as ruinas da igreja antiga de Santo Antônio entre outros escombros gritam pedindo para não desaparecerem da terra de Pilão.

Ruinas que vistas de longe ou de perto, ou até mesmo do alto do cruzeiro nos remente a ideia de que estão apenas órfãos, jamais mortos.

Em ruinas para que te quero, tem um apito que se escuta lindamente da brisa do Rio São Francisco dizendo. Venham, aqui estamos esperando os que aqui moraram e os que ainda restam. Vamos juntos dizer ao mundo que mesmo distante, ainda existe o amor entre nós.

Mais abaixo e submersas estão as pedras do remanso que giram e agitam um clima de paixão profunda como uma saia de uma dançadeira que um dia ali existiu.

Por fim, foi tudo bem orquestrado, bailado e agora arquitetado para se construir um novo velho Pilão de onde coisas novas virão e de onde nunca deveriam terem saído.

Abraço meu Pilão, estamos com você para sempre!

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...