quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

2014 de glórias ou pútrido?


O futuro a Deus pertence. E não adianta espernear. Ele fez os céus e a terra. Portando, prego batido e ponta virada. Ninguém conseguirá extrair esse prego, muito menos destruir essa obra. Bom, alguns fatos importantes marcaram as nossas memórias em 2014, algumas delas bem que poderiam ir ao sacrifício assim como esse ano que se encerra logo mais.

Atacando sem piedade as camadas mais pobres, a corrupção deveria explodir como um asteroide e desaparecer no espaço, sem deixar cheiro nem cor. É possível reconhecer que apesar do enfado de centenas de pronúncias da palavra corrupção durante todo esse ano que se encerra, ele irá nos deixar algumas lições.

Uma das lições foi a efetiva investigação da Polícia Federal e do Ministério Público que culminou na prisão de muitos, indiciamento de outros e, infelizmente muitos outros precisam ser investigados em 2015. Entendo que a prática da corrupção precisa ser enfrentada como o atual e maior pecado da humanidade. Portanto, por minúsculo que seja o ato corrupto, o indivíduo deve ser punido e se for o caso, ir ao xadrez.

Fico me perguntando como será que estão as cabeças dos magistrados brasileiros. Não sou nenhum vidente, mas acredito que todos estão preocupados com essa tsunami de informações e denúncias de corrupção.

Há de se pensar que esse tema deve ser atingido com mais rigor, no entanto, é preciso que se invista mais em educação, assim, expondo os perigos desse mal, será possível esclarecer para a sociedade jovem que, uma vez sendo corrupto, outros meliantes virão para o ringue, e aí, a corrente malvada não para de crescer.

Entendo que sobre esse insaciável tema, há um sentimento enorme de que ser corrupto não é um negocio ruim. Digo isso porque se escuta muito que, já que vai roubar, roube muito logo, assim, fica rico e mesmo que vá a cadeia, terá grandes chances de sair, seja por ter um bom advogado, seja pelo viés da Lei que ainda é falha.

Uma outra boa lição, é o clamor das ruas pedindo justiça. Nesse ponto, há um sabor bem distinto. Se de um lado o povo vão as ruas pedir melhorias na coisa pública, por outro, ao que parece, ainda não há preocupação por parte dos corruptos com as vozes roucas das ruas. Assim, ou se pune mais, ou a miserável corrupção se tornará um tema normal, a ponto de se formar outras características como disputa pelo topo da malandragem. Talvez até venha por aí, concurso para se escolher quem rouba com mais sutileza e perfeição.

Resumindo, o nível de confiança no Brasil e aí se incluiu todas as esferas de governo é muito pouco. Que venha 2015, mas que, nos reunimos sempre para dizer para nós mesmos que corromper é uma desgraça. Não pense que talvez um simples ato de favorecer alguém prejudicando outros, não seja corrupção, é sim, e deve ser punido com os rigores da Lei.

A título informativo, a corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e fazer uso da coisa pública para o seu próprio interesse, de um integrante da família ou amigo.

Em fim, fazemos das nossas profissões um êxito e um degrau alcançado, não o destrua fazendo jeitinho e arrimos que impedem a camada mais pobre de sair da miséria. Se agires assim, possa crer que, ainda que a justiça da terra não veja, a do céu não vai falhar, e você pode arder no purgatório sem saber o porque. São fortes as nossas palavras, reconheço, mas nem tudo são miasmas. 

A vida ainda tem enormes importâncias. Razão porque nesse final de ano, é o ideal momento para nos recolher e pedir ao grande criador do universo que estamos comprometidos com a celebridade e crescimento da ética, e prontos para um novo processo contínuo de relacionamento equilibrado entre toda a humanidade.

A vida é para quem se atreve a viver e não se vive aliando-se a corrupção, ao contrário, ela é um suicídio que mata aos poucos e que não tem perdão. Rico é quem trabalha e não se envergonha dos seus atos. Pobre é aquele fracassado que se rendeu ao jeitinho e à corrupção, epidemia solta no ar. Porém, vacine-se contra ela, seja um pobre rico e de valores universais.

Tenham todos uma vida abençoada e extremamente forte e preparada. Que o ano de 2015, seja de sucessos e conquistas absolutamente energizadas do Poder de Deus. Boas festas e muita tranquilidade na tua vida.

Um forte abraço – Redovagno Ribeiro – 24.12.2014.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Educação: Um instrumento para a vida que a todos pertence







Principio não elogiando ao MP, porque talvez não possuo esse cacife, mas agradecendo ao Ilustre Promotor local por tão importante ação, sobretudo em relação à reposição das aulas que possivelmente tenham sido suprimidas em função do descumprimento da vigente proposta pedagógica. É a medida mais positiva possível e todos saem ganhado, o Estado baiano já fizera isso algumas vezes antes.

Não sou o ator principal de quem se espera a melhor resposta para este tema em comento. Faço uma crítica, claro, construtiva aos pais e ao Ministério Público, a quem já me dirigi em outro momento pedindo que nos ajudasse a resgatar o prestígio da Educação. Aos pais, porque tardaram para se manifestarem e ao MP, porque ainda não apresentou a essa sociedade uma proposta que atraia todo o corpo docente, discente e administrativo, como se mostrou favorável desde abril próximo passado. Talvez, data vênia, o MP tenha esperado por nova fase, como esta manifestação que culmina nesse salutar acordo para poder agir. Por esse ângulo, a falha é de todos nós pais. Pois, a justiça precisa ser provocada, para que, a par de um fato, tome as devidas providências. Assim faz o MP, o guardião das Leis brasileiras. Nosso principal advogado, aos quais, devemos muito, e, precisamos contribui também. Fazer, o que se chama, da nossa parte.

A educação precisa ser perseguida na base de tudo, antes do sonho, para dormir com ela projetada, sob o risco de sonhar pesadelos. A educação flui positivamente quando se chama para o debate toda uma comunidade, como os pais, os alunos, os professores, pedagogos e as organizações pertinentes. Isso só é possível, se a sua largada for logo aos primeiros dias de cada ano letivo.

Deste debate, é preciso que se colha as mais diversas informações possíveis em relação a pedagogia do ensino, com ênfase para uma pesquisa de campo, para identificar seus focos e asperidades estranhas. Com isso, é possível diagnosticar as culturas e preferências regionais, princípios sagrados para a efetivação da educação. Mas não é só isso. Uma infinidade de horizontes e parceiros devem serem envolvidos, não para falar de salários atrasado ou de transporte, mas do conjunto que se arquiteta a educação.

O instrumento básico e indispensável para se chegar ao sucesso e entrelaçar todas as alinhavadas premissas, é uma Proposta Pedagógica aprovada sob a batuta de toda a sociedade educativa e civil. A proposta pedagógica elaborada e aprovada para orientar o ano letivo de ao menos 200 dias, é inarredável. Se não aprovar uma proposta pedagógica para a educação, inclusive prevendo os direitos e deveres de cada envolvido, não há, como desempenhar o papel educativo. Tudo não passará de um local tal qual um circo bem enfeitado e sem bons atores. Moral: existir só para gastar o dinheiro público com folha? Não. INVESTIR O DINHEIRO PÚBLICO para se alcançar dias melhores e seres humanos preparados.

Sem querer ser crítico a ponto de ser mal visto pela educação, eu desconheço qualquer proposta pedagógica que tenha sido aprovada durante a jornada anual de educação para Pilão Arcado. Se estivermos falando a verdade, isso dificultará o nosso maior parceiro o Ministério Público, que, se manifesta de forma exemplar.


Bom, meu comentário parte da premissa de que é preciso nos organizar e contribuir e não basta está aqui atirando pra todo lado. O poder público tem as suas falhas, mas, para sermos educados, devemos procurá-lo para as tratativas necessárias, pois a educação é de todos e salva vidas.
Vamos adiante, lápis e cadernos nas mãos e educação no coração. Abraço deste apaixonado pelas letras. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Agonia do Rio São Francisco é sêde.

RIBEIRO, Redovagno Gomes.

Pilão Arcado – Bahia – outubro de 2014.



Numa viagem a um dos momentos mais tristes e insaciáveis da história brasileira, ocorrido na segunda parte do segundo semestre de 2007, dava-se uma luta impressionante e oposta ao Governo brasileiro na tentativa de barrar as obras de Transposição do Rio São Francisco.


A decisão de não comer mais nada até que o Governo à época, o então Presidente Lula recuasse do projeto das obras da Transposição do Rio São Francisco, Dom Luiz Flávio Cappio, surpreendeu todo o mundo ao decidir pôr a sua vida em risco, em defesa das águas do rio mais importante do Brasil. O São Francisco.

Dom Luiz Flávio Cappio, emocionou a todos nós com aquela sua decisão que durou cerca de 24 dias, e, foi encerrada ao lhes darem entrada em um hospital à beira da morte. Enquanto isso, o Governo do Presidente Lua insistia em não ceder às pressões do debilitado sacerdote baiano.

Revejam e sintam o clima de paixão do Bispo de Barra, Bahia, ao anunciar o fim daqueles, sei lá, se de intragraveis dias, ou, de belíssimos dias.  Tudo aquilo em defesa do Rio, que agora, é ele quem enfrente, não por vontade própria, mas forçado pela agressão humana, a mais ardente greve de sede, que deve ter um fim ainda mais chocante que o de Dom Cappio. A morte. 

Depois desses 24 dias encerro meu jejum,   mas não a minha luta que é também de vocês, que é nossa. Precisamos ampliar o debate, espalhar a informação verdadeira, fazer crescer a nossa mobilização. Até derrotarmos este projeto de morte e conquistarmos o verdadeiro desenvolvimento para o semiárido e o São Francisco. É por vocês, que lutaram comigo e trilham o mesmo caminho que encerro meu jejum. Sei que conto com vocês e vocês contam     comigo para continuarmos nossa batalha para que todos tenham vida e tenham vida em abundância.    (Trecho da Carta de Dom Luiz Flávio Cappio – Folha de São Paulo, 20.12.2007.

Naquele ano, se por um lado, a imensa maioria se solidarizava com Dom Luiz Flávio Cappio, setores o tinham como intransigente, ao pôr a sua própria vida em risco, se opondo a um projeto que o governo o tem como a maior obra de todos os tempos. Até setores mais conservadores da Igreja achavam à época, um exagero por parte do Bispo, entendendo que a ação não tinha apego e fundamento bíblico.

 A atitude de Dom Luiz Cappio tem sido a principal força que se opõe à estratégia governamental de manipulação da opinião pública e sem essa disposição moral o assunto há muito já teria sido absorvido pelo pensamento único que o poder impõe, como vem fazendo em relação a outras questões. A repercussão do gesto de Dom Luiz é prova de que a firmeza moral, a honestidade e a solidariedade ainda contam, apesar da falta de ética dominante no país e, principalmente, nas esferas dos poderes da república. O governo e a grande imprensa ignoram ou diminuem a importância da atitude de Dom Luiz, até porque não se podem expor a uma discussão aberta quanto ao caráter ético-político da decisão de transpor o São Francisco, devido ao risco de que as verdadeiras motivações se tornem mais claras.
Aqueles que estão comprometidos com os interesses antipopulares querem que a atitude do bispo apareça como arcaica, intransigente e patética, para assim desmerecê-lo junto à opinião pública. Trata-se de uma tática tipicamente totalitária que por si mesma já denuncia a máscara popularesca atrás da qual se esconde um governo profundamente comprometido com os grupos que detêm o poder econômico. A coragem cristã de Dom Luiz, longe de ser fora de época, representa um autêntico compromisso com as causas populares, hoje totalmente abandonadas por todos os partidos políticos. Ela mostra a grandeza do indivíduo frente a uma sociedade que os poderes constituídos desejam que se torne cada vez mais degradada, para assim facilitar o trabalho de dominação. (A afirmação é de Franklin Leopoldo e Silva, professor de filosofia da USP, em entrevista, concedida por e-mail, à IHU On-Line em 20 de janeiro de 2008).
Vamos então a partir de um curto voo e sempre com base nas mais diversas matérias televisivas e de jornais impressos, contar a atual situação do Rio São Francisco. Recentemente foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação de massa que o Rio São Francisco acabara de secar a sua principal nascente.
O biólogo Humberto Mello, do Aquário do Rio São Francisco, localizado no Zoológico de Belo Horizonte, considera como um aviso o fato de a nascente do rio, na Serra da Canastra, ter secado. “As ações preventivas não devem partir apenas dos governos, mas de toda a sociedade. Há vários trechos do São Francisco em que é urgente a recomposição da mata ciliar. É importante que ribeirinhos preservem a vegetação, para evitar o assoreamento do curso fluvial”, explicou, acrescentando que os ciclos da vida dos rios podem exigir até uma década para que a vazão se recupere. (em.com.br – 26.09.14).
Longe de atribuir ao governo tudo aquilo que ocorre atualmente com o Rio São Francisco; mas é preciso que se diga que a faraônica obra de transposição das suas águas não veio no tempo exato e precedida de um projeto de revitalização que deveria ter ocorrido há umas quatro décadas atrás.
Digo isso com base numa comparação bem simples. Inicio dizendo que tudo se acaba, ainda mais se dali só retiramos e não reponhamos o suficiente para seu reabastecimento.
Falando-se do Rio São Francisco, dele infelizmente só querem a água, não dando ao seu firmamento seu necessário abastecimento. Que nada mais seria, senão um cuidado especial com as suas matas ciliares, um projeto de revitalização efetivo e capaz de impedir o despejo de lixos e erosões, além de estender todas as ações pertinentes a todos os outros rios que banham o nosso querido Brasil.
Infelizmente os cuidados necessários para com o Velho Chico estão em segundo plano. Assim que isso forem repensados de outra forma, será, pois, tarde demais.
Possam acreditar, as noticias não deixam dúvidas. A agonia já estará transformada em, o maior velório de todos os tempos, iniciado desde 1501, ano do seu descobrimento. Quer seja, a morte do Rio São Francisco causada pela sede.
Será uma tragédia. Talvez aqui esteja a explicação para o novo fim do mundo, que segundo pergaminhos será acabado por um enorme fogo. Nestas circunstâncias, por especialistas que sejam os médicos que salvaram a vida de Dom Luiz Flávio Cappio, não reverterão o coma do Velho Chico.
Por este ângulo só se tem uma dúvida. Quem vai chorar pelo Rio São Francisco? Talvez ninguém. Morreras se esticando de sede e calor sozinho e sem amigos, pois aqueles que ele ajudou a crescer serão para ele o que representa para nós hoje, as ossadas dos dinossauros que habitaram a terra há milhões de anos.
Parece um enredo teatral de um desesperado homem, mas creio não ser. Trata pois, de um filme real. A sede enfrentada pelo Rio São Francisco é preocupante e já afeta os pulmões de toda a fauna e de todos homes e mulheres brasileiras.
Se algo não for feito, a tragédia anunciada pelo Bispo Dom Luiz Flávio Cappio será concretizada. Não basta se preocupar, é urgente a necessidade de uma tomada de decisão nos moldes mais avançados possíveis, para caminhar na tentativa da salvação não só do rio, mas de toda uma futura geração.
O momento atual é precioso para estas discussões, porém tão pouco se debate sobre o tema. Falo com relação ao momento eleitoral, ausente de até um programa de governo de ambos os lados, que tenha olhares fixos para tal fim; digo, recomeço de anunciado fim de toda a nação brasileira.

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...