O
título do artigo que tento escrever parece plágio; só parece; mas não é.
Para começar a nossa fala faço
um desafio aos que terão acesso a este simples texto que ora escrevo. Tentarei
atiçar uma sociedade já aflita, mas que em termos mais grosseiros, podemos
dizer que estão aflitos sim, estão ainda entalados e engasgados, porém incapazes
de expelir uma bucha por medo de um sistema capitalista que tem se robustado ao
longo dos anos.
Por ser uma pátria capitalista,
as pessoas já nem sabem se criticar um governo é bom ou ruim. Isso porque na
cabeça de alguns mandatários a crítica a seu governo soa como uma ameaça a tirá-lo do poder. Sabendo
ele, que terá de sair com ou sem críticas.
Chegou o dia de hoje
15.03.2015, e assistimos a um Brasil sacudindo de norte a sul. Os brasileiros a
gritos clamando por ética e crescimento da nação, destacam entre vários
assuntos, o repúdio a corrupção, a inoperância do legislativo, o
enfraquecimento das leis e por conseqüência a força do judiciário e o enorme
descontentamento com o Governo Federal.
O Impeachment, pedido das
manifestações de hoje, não o vejo como a principal saída para o Brasil, a menos
que os escândalos a tona, comprometessem diretamente a Presidente Dilma, aí
sim, acho que de fato ela não teria condições de está a frente da nação. Mesmo
assim, acho que a renúncia ao invés do Impeachment, seria o instrumento ideal
para ela e para o Brasil.
Acho que a nação não merece um
novo Impeachment porque seria o sangramento de um povo que tem amadurecido e
crescido de forma excelente.
O que falta para esse momento único da Pátria, é
que seus mandatários entenda esse momento como a hora primeira, um novo
descobrimento do Brasil, passando a pensar de forma totalmente diferente. Não
basta dizer que é governo, não basta ser comandante de um Brasil, de um Estado
Federado ou de um Município, precisa ser sensato ao povo e a seu futuro.
Talvez muitos que assistem a
esse dilúvio de cobranças hoje nas ruas do Brasil as tenha como bobagens e
falta do que fazer. Não pense assim. Tai um recado que amanhã pode lhe fazer
bem.
Os movimentos e as vozes das
ruas, são para a nação como uma vitamina que a longo prazo nos previne contra a
robalheira e o descaramento estampado em muitos cantos do Brasil.
A hora um de hoje, deve ser
vista como a espada que irá cortar a falta de educação, de saúde, de segurança
e trará de volta o fortalecimento do Brasil.
Onde está a educação, a saúde,
a segurança e por fim a ética que muitos falam? Ninguém as vê de forma efetiva
em nenhum lugar, inclusive em Pilão Arcado todas andam ausentes. Apesar de serem desconhecidas
de nós, esses instrumentos têm se afastado do nosso meio, porque inexiste um
projeto na cabeça das nossas autoridades que nos leve a hora um de Pilão.
Pensemos um pouco mais, não
somos mais um povo qualquer, tidos muitas vezes como excluídos porque estão
longe dos grandes centros. Daqui já se tem advogados, médicos, grandes mestres,
escritores etc. Portanto a nossa hora um pode ser hoje.
Amanha, é um outro dia, e pode ser tarde. Aproveitem o momento do
Brasil e todos os cantos para refletirem um pouco mais. Não podemos sermos impitimados
por falta de uma horinha só de reflexão.
Vamos a batalha, o Brasil será
outro a partir de hoje. Contra o fora Dilma, e a favor de um novo Brasil. Não quero morar
em outro Brasil não, quero viver em um novo Brasil.
Prof. Redovagno Ribeiro
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