Obs. Esste texto é da época das eleições, não publiquei
para não parecer campanha a nenhum dos disputantes.
Não se pode dizer que a democracia brasileira não se desenvolveu. Logo
temos por certo que a promulgação da Carta Republicana de 88 veio para difundir
a importância da sociedade e do Brasil.
Não é demais lembrar que o amadurecimento desta adormecida democracia
vem sendo ameaçada por questões partidárias e pelo fisiologismo escancarado que
alimenta as instituições em todo o Brasil.
É reveladora a vontade de se repreender os movimentos sociais e a
liberdade de expressão neste país. Importa aqui se dizer, que é por esta razão
que a democracia se adormece, tudo em obediência a força incalculável que as
instituições políticas partidárias ganharam ao longo dos mais de vinte cinco
anos.
Não por expressa maioria, mas pela minoria dominadora e conservadora deste
país que a sociedade vem sendo vitimada e presa ao poder capitalista que luta
incansavelmente para manter em seus pés os homens e mulheres do Brasil que
lutam em favor da igualdade e de novos rumos com conotações que aspirem ao tão
sonhado bem comum.
As eleições de 2014 giram em torno de dois temas: o eu fiz e tu não fez
e o Bolsa Família. A imprensa brasileira destaca que os principais candidatos
ao Planalto em sabatina não empolga a ninguém, sobretudo porque não apresentam
nenhum projeto para sacudir o país e o expor como uma das potências mundiais.
Veremos nos debates presidenciais uma enxurrada de acusações e defesas
de algo que não mudará em nada a cabeça do eleitor. De forma que o ringue
chegará ao final onde se falará de dois assuntos. O primeiro, o Plano Real, de
quem FHC é pai e do Bolsa Família, filho adotado por Lula e Dilma mas que gerou
na gestão do próprio elitizado Fernando Henrique.
Lula adotou e Dilma mantém a guarda até hoje do Bolsa Família porque não
conseguiu criar o Fome Zero, seu filho que acabou morrendo por que não comeu
nenhuma vez. Zero, portanto, foi as vezes que a sua barriga encheu.
Bom, o Fome Zero não decolou, levado por Lula ao cartório trocou de nome
e virou o Senhor Bolsa Família; há, esse agora foi pra frente luta e vence até
hoje qualquer candidato, até mesmo os movimentos sociais que buscam uma
reformulação no sistema administrativo brasileiro, que são hostilizados pelo
sabor do poder e pelo avanço do controle dos cidadãos inúteis. Os manifestantes
brasileiros.
Redovagno Ribeiro
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