A bacia e a restea de alho, também estvam por perto, a bacia para servir de piscina para a criança e as pelas de alho para espantar mal olhar ou inveja. Enquanto as dores se amiudavam e a hora se aproximava o capão era abatido e levado ao fogo com muita pimenta do reino e corante, dispensada a gordura de lata porque o animal era muito gordo.
Nascida a criança a parteira ou alguem delegado por ela abria a porta lentamente e avisa ao pai e convidados que tudo tinha ocorrido bem. Neste momento providenciava uma espingarda bate-bucha e apos carregada disparava pro alto, para criança não ficar surda.
Enquanto isto a farinha de mandioca estva sendo cessada para molhar o pirão para a parida comer. Durante 30 dias a ex gestante só comia capão e pirão de farinha de mandioca. Ela ainda era obrigada a permanecer com um lenço amarrado na cabeça e nao podia conviver com nenhum tipo de barulho, banho de corpo todo só após 15 dias de parida.
Encerrado o ritual festivo do parto, o pai pegava seu cavalo esquipador e levava de volta a parteira, e às vezes, lhe dava uns trocados pelo trabalho prestado, um caso curiso era que sempres as parteiras eram possuidoras de grandes afilhados.
Por Redovango Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos a sua participação!