domingo, 16 de junho de 2013

O trono político e a dor de perdê-lo.















Junho de 2013
Prof. Redovagno Gomes Ribeiro
Bacharelando em Administração.


Constrói-se nos moldes coletivo a chegada ao tão sonhado cargo político. Muitas vezes, os que ajudam a construir o cargo, nem se tocam que estão a erguer um exercito que mais tarde volta contra si próprio.

Vem o processo eleitoral e a luta é comemorada com a vitória daquele que eventualmente torcemos. Em seguida vem a posse e a difícil tarefa de agradar a coletividade.

Difícil, sobretudo porque não há uma ideologia ou um projeto de mudanças, havendo tão somente uma luta pelo capitalismo político.

Nasce então uma luta desigual. Neste momento as panças da corrente mais próxima começam a se encher, enquanto que a farmácia básica e os atendimentos hospitalares além de outros serviços, já nem funcionam mais.

Alguns estão a serviço da classe trabalhadora, muitos outros disparam a sua língua como um  camaleão a comer insetos numa vegetação que para eles não parece ter fim.

Pior fica a chefia executora ao se vê cercado de camaleões e lobos, que dão início a uma corrida a tirá-lo do poder, para bem próximo substituí-lo e tratá-lo como ladrão. É uma guerra sem fim e de desiguais, tiram um e botam outro no comando da guerra, ao fim, todos são condenados, mas só uma área vai punida de morte. A sociedade! Que perdem a saúde e a liberdade, o trono continua a ser disputado, no entanto, aqueles que perdem a saúde engolida pelos pançudos não têm mias ânsias de lutar e acabam elegendo novo destruidor da massa pobre.

A angústia é parte da condição humana. Não se pode deixar que a angústia da morte nos paralise. A resposta está no convívio com os outros. Não se vive sem amizade, sem amor, sem adversidade (Fernando Henrique Cardoso).

Claro FHC, o senhor tem razão. A angústia que o presidente nos fala por certo deve ser aquela que um político como o senhor teve ao deixar o trono da presidência da república.

Não consigo compreender e acostumar com algumas coisas que notamos no dia-a-dia. É tão comum até na nossa cidade. Sabe de que estou falando? Do nojo que muitos têm de seus ex-patrões. Inclusive de ex-prefeitos.

Mas quem mandou perder o trono? Se o perdeste, fique só. Quem sabe acabar com o impedimento de se candidatar quantas vezes quiser, seja uma boa idéia. Não pra mim. Está repreendido!!

É certo que as coisas boas só duram enquanto vivo o mandato. Uma vez sem ele, também sem os lobos e sem os camaleões. Estes agora vão à outra selva. Fica só a lembrança de um amigo que o dia foi rei. Hoje, o cara é outro. Aliás, ser amigo político tá fora de moda, o negócio é ser o cara. 

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