Junho
de 2013
Prof. Redovagno Gomes Ribeiro
Bacharelando em Administração.
Constrói-se nos moldes coletivo
a chegada ao tão sonhado cargo político. Muitas vezes, os que ajudam a
construir o cargo, nem se tocam que estão a erguer um exercito que mais tarde
volta contra si próprio.
Vem o processo eleitoral e a
luta é comemorada com a vitória daquele que eventualmente torcemos. Em seguida vem
a posse e a difícil tarefa de agradar a coletividade.
Difícil, sobretudo porque não há
uma ideologia ou um projeto de mudanças, havendo tão somente uma luta pelo
capitalismo político.
Nasce então uma luta desigual. Neste
momento as panças da corrente mais próxima começam a se encher, enquanto que a
farmácia básica e os atendimentos hospitalares além de outros serviços, já nem
funcionam mais.
Alguns estão a serviço da
classe trabalhadora, muitos outros disparam a sua língua como um camaleão a comer insetos numa vegetação que
para eles não parece ter fim.
Pior fica a chefia executora ao
se vê cercado de camaleões e lobos, que dão início a uma corrida a tirá-lo do
poder, para bem próximo substituí-lo e tratá-lo como ladrão. É uma guerra sem
fim e de desiguais, tiram um e botam outro no comando da guerra, ao fim, todos são
condenados, mas só uma área vai punida de morte. A sociedade! Que perdem a
saúde e a liberdade, o trono continua a ser disputado, no entanto, aqueles que
perdem a saúde engolida pelos pançudos não têm mias ânsias de lutar e acabam
elegendo novo destruidor da massa pobre.
A angústia é parte da condição humana. Não se
pode deixar que a angústia da morte nos paralise. A resposta está no convívio
com os outros. Não se vive sem amizade, sem amor, sem adversidade (Fernando
Henrique Cardoso).
Claro FHC, o senhor tem razão. A angústia que o
presidente nos fala por certo deve ser aquela que um político como o senhor
teve ao deixar o trono da presidência da república.
Não consigo
compreender e acostumar com algumas coisas que notamos no dia-a-dia. É tão comum
até na nossa cidade. Sabe de que estou falando? Do nojo que muitos têm de seus ex-patrões.
Inclusive de ex-prefeitos.
Mas quem
mandou perder o trono? Se o perdeste, fique só. Quem sabe acabar com o
impedimento de se candidatar quantas vezes quiser, seja uma boa idéia. Não pra
mim. Está repreendido!!
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