terça-feira, 8 de julho de 2014

Metralhando com as letras e números

RIBEIRO, Redovagno Gomes
JUNHO DE 2014 - Pilão Arcado – BA.

É fato que a educação ainda na base é o remédio para impedir o surgimento de uma sociedade que muitos os chamam de bandido  e por fim de réu. Tratar a humanidade atribuindo a ela essas duas condições perversas é como destruir uma vida que poderia ser um destemido sucesso ao povo brasileiro.

Esquecem-se que ninguém entra na criminalidade por opção. Por opção ocorrem as escolhas por um curso de medicina, engenheiro, direito e tantos outros que dignificam os seres humanos.
Declarar que alguém é bandido e o transformar na maioria das vezes  em réu, é uma lástima para a sociedade, que segundo a bíblia, nasce pura e inteligente.

Uma pergunta há de ser feita sobre essa delicada situação que esfarela a população mundial. A qual é a seguinte: Por que as pessoas entram para o mundo da criminalidade? Claro que não é por opção. É por conta da ausência do Estado, no que se refere à educação. Isso é fato, visto que a educação é a porta principal para a salvação dos homens.

Fosse dada a oportunidade do livre pensamento alimentado pela importância da paz e vivência em comunhão, não haveria espaço para a encarnação da criminalidade e da corrupção, espaço este que óbvio, poderia ser preenchido coma as letras do alfabeto desde a educação de base. Assim estariam deflagrados todos os povos e atendidos por um plano de longo prazo bastante positivo.

É provável que a nossa geração não venha a conheça esse plano, que apesar de parecer impossível, ele está cada vez mais próximo. Ao que se parece, fica para a atual sociedade essas duas qualidades infames, bandidismo e réu. Essas duas condições desmoronam qualquer ser humano, ainda mais num mundo que ultimamente se age mais por impulso do que por razão.

Por impulso porque não teve educação de base, e sem razão porque anda acusando e condenando antes de oferecer o remédio educativo. Então não seriam nós os bandidos? Pode não ser, mas a verdade é que não se fez por onde merecer outras qualidades de caráter intelectual, ao invés de perseguir ocultando pra si as letras.

É trágico e avassalador um ser humano ser tratado como réu e em seguida ir para o inferno vivo. Digo isso com relação aos presídios que sufocam e moem a dignidade dos homens e mulheres Brasil afora.

Ao invés de se construir presídios de segurança máxima, impedindo que a educação entre na vida das pessoas, construam um país com uma visão de progresso educativo, se assim fosse, metralharíamos o mal com as letras e os números matemáticos, que são infinitamente suficientes para expulsar dos jovens a idéia de jogar sujo e serem levados ao mundo infame das drogas.

Nas palavras do Papa Francisco que tem se postado como estadista, ele revela que se a vida tiver sem fé, bote fé. Infelizmente muitos perderam a fé, porém se estivermos carregados de suporte educativo basilares, como boas escolas e universidades, iremos afastar os pensamentos nojentos que surgem por conta da ausência de estudos.

Não há uma arma pior nas mãos do homem do que o analfabetismo, bem como também não há libertação tão forte como a educação para as pessoas.

 Assim, vamos pedir que ao invés de metralhar de verdade e chamar as pessoas de bandido ou réu, oferte a nós uma imensidão de letras e números com ares do intelectualismo humanista.

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