Redovagno
Gomes Ribeiro
24 de
agosto de 2015
"Caro
leitor, você está à pá de expedientes que foram fundamentais para o cenário montado
para a contagem dessa história".
Cremos
que a sociedade pilãoarcadense mesmo vitimada pela falta de instrumentos
básicos que são basilares para o avanço da vida em comum, não se descuidaram de
insistirem nos avanços que nos coloca no mesmo patamar de cidades de portes bem
maiores. Numa sociedade cada vez mais
ativa e atenta aos seus direitos, cabe a nós dos rabiscos casuais defendermos o
rompimento de fatos políticos e sociais que oxigenaram a nossa esperançosa
comunidade a avançar a cada dia.
O
que expomos a partir de agora, poderá ser objeto de insignificância para alguns,
mas por óbvio, será deflagrado por outros como exposição positiva e que
marcaram os tempos da nossa única cidade chamada Pilão Arcado. Somos ímpares
então, ao menos nisso.
Pilão
Arcado não pode mais ser vista como uma cidade pacata e alheia aos olhos do
nosso imenso Brasil. Se há algum tempo Pilão nem aparecia no mapa geográfico
brasileiro como impropriamente alguns falavam, hoje não se tem mais espaço para
esse tipo de argumento de beira de fogueira de São João, de pescador ou coisa e
tal.
Não
estamos mais diante de um enigma a redescobrir. Pilão Arcado já amadureceu, não
pelo fato de seus mais de 200 anos, mas pelo decaído pensamento coronelista que
querendo ou não, fomos todos vitimados, e que agora está em contagem regressiva.
Nesta
tela bem que poderíamos dizer que ainda vivemos sitiados a um sistema político
desastroso, mas não. Não sei se pela ânsia de liberdade de uma vida melhor ou
pelo seu amadurecimento, é certo que rompemos vários momentos intrigantes, mas felizmente,
temos hoje alguns avanços.
Aliás,
data vênia, nosso artigo faz um curtíssimo rebate aos que denigrem de uma forma
ou de outra, as duas famílias, que senão as mais importantes, mais foram as que
estiveram na bancada dianteira de Pilão Arcado desde a sucumbência da velha
cidade. Refiro-me aos Porfírios e aos Ribeiros, como são conhecidos no esplendor dessa cidade. Não queremos dizer que
estaríamos num hospício se não fosse a existências dessas duas famílias. Mas é
imprescindível começarmos por aí.
Ultrapassada
essa ressalva, vamos aos fatos, todos contundentes, diga-se de bom alvitre,
para justificarem nossos avanços, objetivo maior do nosso rabisco. Fatos que
determinaram os avanços políticos a Pilão Arcado.
Não
veremos por aqui o desempenho individual de cada uma das administrações
públicas que se passaram e prosseguem até hoje. Seria importante acrescentar
seus legados e retrocessos. Mas entendemos que um baixo nível em condução
administrativa, que faz minguar a educação e a nossa infraestrutura geral, está
abaixo dos temas relevantes que fizeram a nossa firmeza enquanto cidadãos. Isso
parte do princípio pessoal de cada governo que não conseguiram saí das cordas
dos seus aliados, nem tão pouco fez implantar um governo com vieses
republicanos e coletivos. Portanto, matéria distante da nossa fala.
Fato I – Ribeiros
e Porfírios
Não
sou pai da informação, nem as gerei; sequer teria eu o poder espiritual de
soprar e as terem feito surgir, como surgiu Adão e em seguido Eva, o primeiro
casal. Mas é sabido que essas distintas famílias tinham entre-se uma rivalidade
política e de disputas no fervor da busca pelo poder. Agiam sempre dentro da
respeitabilidade e com olhares sempre voltado para os avanços que mais tarde viriam
a ser percebidos.
Com
significados distintos e com viés políticos, mantiveram-se opostos no campo
político por muitos longos anos. Ao final, decidiram pela aproximação. Cair-se-ia
aí o primeiro
fato histórico e nasceria um grande avanço político.
Se
alguns não veem aí um relevante momento para a história pilãoarcadense. Outros,
para o bem social da nação, devem agradecer ao tempo pela inesperada
aproximação, que no fundo, faz história e bem a todos aqui de Pilão. Em termos
políticos, até pode ter sido apenas a semente que germinaria a chegada ao poder.
Porém, o efeito disso é bem superior aos olhos dos que defendem a grandeza de
uma democracia, que não pode ser infértil.
Fato II –
Instalação da Comarca e Zona Eleitoral
Parece menos importante, mas definitivamente não é. Antes dessa
sincronização judicial chegar a Pilão Arcado, tínhamos que nos deslocar até a
Comarca de Remanso, nossa cidade coirmã, para termos acesso aos serviços
cartorários em geral.
Escrituras, casamentos, reconhecimentos cartorários, assentamentos
de nascimentos e de casamentos teriam que passar pelo firmamento do Fórum de
Remanso Bahia. Com um tempo para as exceções que ocorriam, em decorrência da
existência de cartórios particulares na cidade de Campo Alegre de Lourdes e
alguns poucos de apenas assentamentos, na Vila Baluarte, Salinas de Santo
Antonio e Nova Holanda.
Com a instalação da Comarca ainda no Governo Zé Lauro, a
comunidade passou a buscar e enxergar seus direitos. Apesar da necessidade de
melhorias, muitas demandas judiciais trouxeram conforto e agilidade nas vidas
dos nossos bravos irmãos ribeirinhos.
As disputas eleitorais tomaram visibilidade e traquejo. Ficamos
tão interessados ao comando do executivo que prefeito chegou a perder seu
mandato graças à coragem e esforço de cidadãos que testemunharam a prática inadequada
de se fazer política. Essa situação ficaria comprovada conforme determinou a
Sentença advinda da Representação de nº 51/2004 de 20. 02. 2006, do Juiz Zonal
Roberto Paranhos do Nascimento, que tinha como reclamante a Coligação, União,
Ação e Democracia. Foi o nosso segundo avanço real.
Fato III– A Lei da
Mordaça
Vista
por milhões de brasileiros na telinha da Globo e tema do primeiro Livro do
Escritor Guarabira Queiroz Lima, parece ter servido de lição a nossa Casa
Legislativa. Iniciava-se ali o tempo do ouvir.
A
bem da informação, a Lei da Mordaça tinha a nítida intenção de coibir os
trabalhos da Paróquia Santo Antonio. Tais trabalhos paroquiais, eram na direção
do acesso compartilhado das informações legislativas. As equipes da Igreja
comandada pelo Pároco Guilherme Mayer, tinham o cuidado de visitarem a Casa. Era uma luta do Legislativo contra a
Igreja que abriam fissuras nas duas esferas representativas da sociedade.
Com
a possibilidade de ser rechaçada pela imprensa especialmente pela ABERT, a Casa recuou consideravelmente.
Ouviu aquela repercussão e passou a entender que não havia mais espaço para
tanta infantilidade administrativa. Nos dias atuais, é quase unanimidade a ideia
de transmissão do exercício parlamentar por ondas de rádio. Um serviço necessário.
Assim, Deus ilumine o Pároco Guilherme e Guarabira Queiroz,
soldados da agradabilíssima ação que botaram a Casa nos trilhos. Nascia ali um
dos maiores avanços sociais e coletivos da nossa ex pacata comunidade
ribeirinha. Era o terceiro avanço.
Dizem muitos renomados cientistas que quando
descobrirem de fato a origem do universo, que eles supõem que seja o Big-Bang,
aí então eles poderão penetrar na mente de Deus. Estranho né? Por este ângulo,
digamos que foram fortes orações somadas ao Livro, A Lei da Mordaça Jamais Será
Cumprida, que a Casa livrou-se de um drástico tema de repercussão nacional. Por relevância à
matéria, pode se afirmar que o Padre Guilherme falou com Deus.
Fato IV –
Alternância de Poder
Executivo
No
Executivo, talvez a esfera mais criticada na atualidade, houve importantes
avanços. Se você acha contraditória a nossa imaginação, é possível que esteja
equivocado. No
campo do tão generoso bem comum de fato os poderes pretéritos não ofereceram
muita coisa não, seque houve na prática alternância de poder. Era de modo
ilustrativo um jogo de ping pong. Vez vencia um lado, vez o outro.
Recorro
a elementos que muitos desprezam, mas não se pode esquecer que; apesar da
Chefia do Executivo sempre ter tido contornos dos Ribeiros e dos Porfírios,
mesmo assim, a democracia suportou os péssimos momentos e deixou alguns
excelentes para a nossa comunidade.
Os
porfírios chegaram ao Poder por ocasião da vitória do Então Prefeito José Lauro
Teixeira da Rocha, e mais, por consequência do não entendimento político dos
Ribeiros com o falecido Ex Prefeito Heraldo Mangueira até então, base política
dos Ribeiros, tendo ele sido eleito graças ao Imortal João Ribeiro do Vale.
Os
Porfírios souberam bem aproveitar o desentendimento entre Mangueiras e
Ribeiros. Fizeram um governo razoável por longos 17, quase 18 anos. Não fosse o
interrompimento precoce do mandato do mais jovem Prefeito da nossa história
política Wagner Teixeira Santana, teriam sido 20 anos.
Aquela
interrupção flagrou um novo tempo para Pilão. Sem imaginarmos, naquele momento
crescia-se a proximidade do DNA político dos Porfírios e dos Ribeiros; juntos elegeram o
bancário Roberto Alves Martins, esse, é tido como não um excelente governo,
mais aquele que abriu os olhos da comunidade. Ensinando-os, o que seriam
direitos e deveres. O medo e o formato coronelista de governar sofreria ali um
duro golpe. Felizmente a sociedade passava a se organizar em busca de seus
valores.
Dois
avanços ocorreram naqueles curtos 23 meses e 07 dias, estendidos entre o dia 23 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro
de 2008.
Reafirmando,
de fato amadureciam ali uma grande parcela trabalhista de Pilão Arcado, entre
eles, os nosso professores que não mediram esforços por melhorias salariais e
estrutura de trabalho. Seria o primeiro de dois avanços daqueles anos de
bronze.
O
segundo avanço dos anos de bronze, bem que poderiam ser de prata; pela sua
abertura democrática, foi a vitória de Martins com o apoio de um dos Xodós do
então mandatário José Lauro.
João
Ubiratan Queiroz Lima voava obstinado a ir em busca da cadeira de Prefeito. Seu
inicial universo na qualidade de Xodó de José Lauro, de quem fora vice prefeito
por três vezes, não lhe garantia o Diploma de Prefeito. Razão porque
desembarcou dos Porfírios, digo, de José Lauro e foi se somar a Ribeiros e
Roberto Martins.
Deu
certo seu voo. Tanto deu certo que pousou por duas vezes na tão sonhada cadeira
de prefeito. A mesma que Wagner Santana tinha chamado de Cadeira do Diabo certa
vez em um discurso em praça pública.
Dizem
que citar demônios traz azar, se isso tiver conotações com a verdade, talvez os
anjos dele tenham dito amém. João foi o primeiro prefeito a sacudir o país de norte
a sul da nossa história política. De forma negativa entramos para o rol de
cidades corruptas. Coisa que precisa ser reparado. O Programa Laranjas do
Sertão, visto e revisto nos deixou perplexos pela sua natureza vertiginosa.
Mas
em fim, surgia-se ali na prática, o amadurecimento democrático de Pilão Arcado.
Democrático por que João Ubiratan, deixava seu seio familiar politicamente para
cumprir a sua trajetória, sonho que o acompanhava desde menino, assim ele mesmo
enfatizou em seu discurso de posse no Cargo de Prefeito em 1º de janeiro de
2009. Portanto, sonho que se tornou realidade, determinado por Deus, até porque,
o mesmo sonhador, viraria prefeito por duas vezes. Este é o nosso quarto avanço político.
Avançou tanto que não há mais impedimento para um cidadão se tornar prefeito.
Venha ele de onde vier. Não importa a família ou partido.
Legislativo
Sequer
tinha expediente normal até a metade da década de noventa. Como se novidade
fosse, aquela Casa foi sendo sufocado pela legislação nacional e passou a se
adaptar às realidades brasileiras.
Fez
seu Regimento Interno e Aprovou a Lei Orgânica Municipal, que muitos dizem que
é uma fotocópia da Lei Orgânica da crescida cidade de Ilhéus na Bahia, e, as
pôs em prática. Mais tarde estruturou a carreira de seus servidores,
incluindo-se aí Procuradores e Assessores Parlamentares. É a única Casa
Legislativa com 13 Vereadores da região.
A
Edilidade tinha uma cultura inarredável. Jamais seus componentes elegiam seu
presidente se este fosse de primeiro mandato eletivo. Novato de Casa jamais
podia ocupar o mais alto cargo do Legislativo, o de presidente da Mesa Diretora.
Falar disso por lá seria uma ameaça aos decanos da Casa, deles com até seis
mandatos presidenciais. Era caso de rompimento político. Isso quebrou, ou
melhor, escacalhou. Isso se chama amadurecimento da democracia.
Se
tornou realidade com a eleição de Marcos Aurélio Silva Evangelista, presidente
da Casa entre 2007 e 2008. Em seguida avançou ainda mais com a primeira mulher
presidente da Casa, Clécia Rodrigues da Rocha, já em 2011 e 2012, por consequência
do afastamento de Carlos Alberto Rodrigues da Silva. Sepultou, pois, a prática,
com a inédita eleição de Thaísio Rodrigues Ribeiro, oposicionista que chegou ao
comando da Augusta Casa aos 22 anos. Isso são momentos que nos faz respirar
novos tempos. Sua chegada ao cargo teria sido por conta do medo que o Governo
Participativo tinha de se tornar coadjuvante de alguns rebelados aliados e
prestes a tirar o comando do Legislativo.
Como
diz o ditado popular. “Perdido por perdido, perdido por muito logo”. Assim
teria ordenado o Governo. Joguem o anzol vê que peixe se pesca. Era essa a
situação. Mas isso só a título informativo, pois só o tempo dirá quem pescou o
melhor peixe. Até agora a democracia vem vencendo com larga vantagem.
Neste
longo processo de amadurecimento duas situações voltaram a expor de forma
negativa a imagem da Casa. A denúncia ao Vereador Everton Luiz por suposta
quebra de decoro, por que segundo o reclamante ele recebia sem trabalhar, o
salário de Servidor Público. Foi um fiasco causado a Câmara. Parecia que a
vigência da Lei da Mordaça estava de volta. Para a sua sorte, foi corrigida
imediatamente pelo Judiciário que reconduziu o Vereador. Lembrar isso por lá
ainda tira o sono tanto de quem votou pela cassação quanto daqueles que foram
pela absolvição.
A
outra foi bem inusitada. A Câmara perdeu seu presidente após reclamação de seus
pares na justiça, alegando super carga no Parlamento, que ao invés de 09, 13
Senhores Edis. Caiu ali quatro Vereadores, entre eles o presidente Carlos
Alberto Rodrigues da Silva. Esvaziava-se ali o plenário, quanto aos repasses
constitucionais, permaneceram imexíveis.
Ainda
que existam as insatisfações e a ânsia por melhorias sociais, houve avanços que
a história jamais apagará. Essa foi a colaboração de momentos que a política
fez e desfez. Porém, serviram de alicerce aos poucos avanços que ainda temos.
Sabe-se
que da boca das pessoas sai muito a frase: Pilão parou no tempo e não tem mais
jeito. Olhando de forma geral têm razão aqueles que falam isso. Só não temos
razões para afirmamos que os olhares não estão diferentes. Ativos e afetos a
uma boa infraestrutura, o povo começa a praticar ações que engrandecem a eles
próprios.
Não
se sabe qual será o resultado do pleito de 2016. Mas uma certeza que virá, será
a ausência de um Porfírio no poder. O atual mandatário é mestre em articulação,
porém não demonstrou nenhum projeto político para a partir de lá emplacar um
membro próximo com a rubrica Porfírio a lhe suceder.Tai a sua maior fraqueza,
creio eu. Fraqueza que talvez o faça distante do poder a partir de 2022. Será
algo surpreso para quem lutou por vários anos.
Algo
anuncia que mesmo depois de tantos anos longe do comando do Executivo.
A
supremacia dos Ribeiros continuará viva na política. Isso por dois motivos
lógicos e vistos a olho nú. O primeiro porque construíram um patrimônio
eleitoral que até hoje lhes restam ao menos um representante no comando da
política dos Ribeiros, o segundo porque não carregam a maldição de péssimos
gestores. As críticas aos mais de vinte anos ao Governo do então Prefeito João
Ribeiro do Vale, são bem humoradas e não passam de declamações e versos que
revivem o pai da malha viária de Pilão Arcado.
Ao
contrário deles, os Porfírios vacilaram. Por conseqüências chegaram ao poder e
por elas sairá novamente. Esses erros não serão mais reparados. Talvez seja aí
o pecado maior do Governo Participativo. Esqueceu-se de construir seu
patrimônio eleitoral. Isso lhes fará muita falta, e o pior, causará
arrependimento talvez. Correm o riso de caírem até no esquecimento. Para nós, será
uma pena, nossos professores chegar a esse ponto. Tomara que não, até porque,
fizeram história. Antônio Gomes de Lima seu maior líder, já não existe mais
para rejuvenescer os planos e ir a luta. Coisa fácil para ele quando
desbravador e conselheiro das famílias de Pilão Arcado.
São
visões que não tiram o brilho dessas duas famílias que resistem ao tempo e faz
render bons tempos ao currículo político de Pilão. São
rabiscos que desde a reinauguração de Pilão, que, seria reinstalada em
Mandarino se tivessem sido a gosto do Padre João, que nos dá o prazer de sermos
pilãoarcadenses. O gentílico mais lindo e quer queiram, quer não, está
estampado no mapa geográfico brasileiro e ninguém lhe pode estranhar.
Aliás, a dor
e as lágrimas derramadas quando da mudança de Pilão Arcado para onde está sua
sede hoje, também não se apagam. O Governo Federal nos traiu. Pilão Arcado
velha, jamais fora inundada como alegou Emílio G. Médici, por via do Decreto nº
73.418/1974, para nos expulsar de lá. Seu objetivo era outro. Quer seja, a
geração de energia. Mas para isso, foi obrigado a nos tirar o prazer de
morarmos às margens do imenso Rio São Francisco.
Dois anos
antes, o mesmo mandatário brasileiro autorizava a Companhia Hidro Elétrica do São
Francisco a construção da Barragem de Sobradinho, isso fora no dia 10 de
fevereiro de 1972, pelo Decreto 70.138/72, começava ali a mudança de endereço
da sede municipal de Pilão.
Por
lá ficaram a nossa belíssima Igreja de Santo Antonio de Pádua, o pico do amor,
o cruzeiro que abençoava a cidade, a pedra do remanso, e tantos outros palácios
históricos, que quando os olhamos, as lágrimas voltam a cair.
Ruínas
e restos de construções e até do cais, nos olha como se dissesse; volta pra
mim. A maior vítima foram nós que a décadas estamos sem ouvirmos juntos a brisa
do Rio São Francisco.
Para
nosso bem, em vinte curtos dias de governo, Edinália Borges de Santana Antunes,
nos deu o prazer de visitar aquela sofrida e desabitada cidade. Foi ela quem
reabriu a estrada que beirando o rio, vamos até lá rever o rastro de destruição
e de saudade.
Pois
bem, entre avanços e retrocessos, ainda nos resta dizer. Sobrevivemos a tudo
isso e hoje somos quase quarenta mil cidadãos que enfrentam a vida como se nada
de ruim tivesse existido.
Ok
Pilão Arcado, entre Ribeiros, Porfírios, Silvas, etc, etc, você é a nossa maior
paixão. Habita com presteza todas as famílias. Estamos com você!!
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