sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Redovagno Ribeiro: Um país em que se transforma Juízes em réus e condenados viram heróis.

Foto da internet

Vivemos um momento estranho da nossa República. O Brasil pelo tempo de  nascimento poderia ser outro, mas não, o Brasil que foi a cartório em 1500 se tornou um título de uma história qualquer, cheia de incertezas e de difícil interpretação.

Qualquer pessoa comenta sobre nosso descobrimento, sobre nossa economia, sobre qualquer situação que envolva a nossa história antiga e recente, mas não existe um único brasileiro que possa afirmar para onde vamos ou quem seremos num futuro próximo. A pergunta seria? Que Brasil é esse? Que país é esse já idoso que ninguém entende?

Salpicam sobre nossos ombros uma inversão de valores, uma catástrofe anunciada, uma revolta sem precedente. Quebra-quebra, corrupção, poluição ambiental, poderes invadindo poderes, instituições sem crédito, e a Pátria parece mais está sendo redescoberta que se construindo. Tá difícil!!  São essas coisas que acham normais que intrigam a nossa gente.

Não duvidem se até mesmo uma guerra civil se iniciar.  Abcessos e resíduos malígnos podem explodir na cara de cada brasileiro como uma chuva ácida que comprometerá a nossa locomotiva chamada Brasil.

As nossas Leis são desossadas e fritadas para alimentar poderosos, as lambidas carcaças,ficam para a classe pobre que mal consegue roê-las pelas suas debilitadas condições de lutas.  Há quem diga, que se não roer as migalhas será bem pior.

Numa terra em que mesmo seca tudo que se planta germina e brota, a pior das sementes nasce dando vida corrente a uma erva danosa que tece terrenos embaraçosos. A tal divisão, nós e eles continuam subindo às paredes que nos cercam, logo ali, estará asfixiando os filhos de Vera Cruz que são inquilinos dessa disfarçada democracia.

A terra de fato pode brotar tudo, desde que alguém a cuide e cultive para o bem. O Congresso trabalha exatamente o contrário, toneladas de forças empurram para o país que a gente ama, incertezas, impedimentos, e, plantam a ideia de que, se a Justiça age é por perseguição política ou porque querem demonizar a classe política. Não Senhores Políticos! Não!! Isso é de uma temeridade absurda. Estamos nas mãos de quem finge que faz. É fato.

Querem que o Judiciário se cale, querem que as ruas parem de andar. Para isso se constrói um mal que não tem cura. Tá tudo muito errado. Só falta mesmo erguer a espada e cortar a cabeça dos brasileiros e extirpar o Poder Judiciário. Seria o dilúvio de uma sociedade gigante, a espera há mais de 1.500 anos por um país inteligente. É muito tempo para tão pouca ou quase nada feito.

Ferro e fogo para os que trabalham, e heroísmo para réus e condenados. Socorro Brasil!!!

O Judiciário segue na escolta da moralidade, às vezes tendo que enfrentar barreiras impostas pelos gigantes legisladores, mas segue andando na tentativa de impedir a miserabilidade dos homens e mulheres desse Brasil.

Moros, Bretas, Gebrans,  Paulsens e Laus, são magistrados que dão ainda a sensação de que esse País ainda tem jeito, mas para isso, é preciso que cada brasileiro dê uma contribuição. Mesmo que seja dialogando, mas que peça a seu amigo politico, não roube. Faça isso pelo Brasil. Se contente com o seu salário.

Precisa-se de Escola em tempo integral, de segurança pública, de reformas sérias, de saúde pública especializada etc etc. Chega de churumelas.

Precisamos compreender que o Brasil pode não durar muito se pregarmos a ideia de que poderoso processado é perseguição. Se fosse o contrário? Se todos os processos fossem para as costas dos ladrões de galinhas? Na certeza, isso seria uma fluente ditadura. Olha que nem queremos concordar com isso.

Um grande pensador brasileiro dizia: Ninguém sabe o que você ouve, mas todo mundo ouve muito bem o que você fala -Millôr Fernandes. Pois bem, preguemos apoio aos nossos verdadeiros heróis, outros podem nos ouvir, não só Juízes, mas políticos e tantos outros que operam esse país.

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos, Millôr Fernandes.

Mesmo assim, creio nesse país. Apesar de suas investidas malignas, somos todos heróis. resistimos a tudo, a mensalões, petróleos etc. E aqui estamos nós desempregados, sem uma forte economia, mas rompendo barreiras.
Resista Brasil. Não desembarquem dessa história. Habilitem-se e vamos a luta. 

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