Por
Redovagno Ribeiro
Tudo
tem a primeira e a segunda vez. No Brasil, em especial aqui pelo nordeste
segundo seus habitantes a verdade só aparece após três tentativas, não importa
qual seja seu resultado. Positivo ou negativo.
Generoso,
o Brasil tem oferecido centenas de chances que norteia o desejo de juntos
encontrarmos soluções que nos encoraje a viver nesse terreno tropical. Como em
um manguezal derretidos pelas perversidades, entre algumas tantas letais como mensalão,
mesalinho, propinoduto e petrolão, assim seguem em situações extremas cada
brasileiro preso por um sistema tal como controle remoto.
O
Brasil que se vive é o Brasil clandestino e da má vontade. A leitura que se faz
desse período turbulento é a leitura de um manguezal onde o povão são os
caranguejos capturados a cada quatro anos para serem abatidos pela politica
suja.
Há
Brasil!! São tantas vezes suando para proteger seus inquilinos que já se
percebe os sinais de fraqueza, a pulsação a cada dia mais lenta, e seu pulmão
poluído pela corrupção que vai sendo ao longo dos tempos açodado pelo petrolão
e mensalão, mensalinho e por aí segue o descaramento que não tem faltado.
O
Brasil teve a sua primeira e a segunda via, Terra de Vera Cruz e finalmente
Brasil. Não haverá a confecção da terceira via se do atual momento que se vive
algo de positivo não sair. É preciso se tirar lições e aprendizados profundos.
O medo
eminente é o assentamento da Certidão de Óbito do gigante tropical pela falência
das nossas instituições estruturais de governança, em especial o Congresso
Nacional que não corresponde nem um pouco do que aguardam os brasileiros. Reformas
por lá, viram gibis e letras mortas que mais parecem versos e prosas de um
literário que não existe.
Todos
temem, mas ninguém quer ir ao velório do Brasil. As lideranças nacionais ainda
não perceberam, mas na sua grande maioria serão os responsáveis pelo derradeiro
suspiro que o Brasil dará.
O soro
inicial para ajudar na recuperação da Pátria hospitalizada, passa por reformas consistente
como a trabalhista, já angariada a da previdência que adoeceu em seu período fértil
pelo zika vírus e a reforma política, que precisa cortar o fôlego poluído de
alguns políticos brasileiros, senão, eles vão continuarem a tragar o ar do
Brasil que não lhes pertence unicamente.
Do
mesmo Brasil açodado que falamos, migalhas gotejam do alto por onde tentam
ludibriar a cabeça dos cansados trabalhadores. Programas sociais direcionados,
saúde precária, educação deseducada etc. Essas ações nada mais são do que
curingas que juntas têm o poder de subterraneamente nos vencer, vezes até com a
morte.
O País
não suportará esse galope de más intenções. Chegou a hora de acabar com o
terrorismo da corrupção. Passou do momento de se apresentar aos brasileiros um
plano coerente, que passe pelo crivo de cada brasileiro e possa devolver a cada
um o entusiasmo de viver.
Tortos
e indignados com o avassalador avanço da corrupção não resistiremos a mais
nada. O perigo aventado é virarmos finados juntos com o Brasil. Se nada for
levado a sério, para que serve o Brasil? Levanta-te Pedro, desfaça o descobrimento e regressemos
a Portugal.
A Lava
Jato tem vigiado, mas não tem dado conta de salvar os inquilinos, lhes falta a
mais fartas de todas as coisas, que é o respeito que lhe é devido pelas
autoridades brasileiras. Inclusive aprovando Leis mais severas contra a
corrupção.
O tic
tac da máquina chamada Brasil está em queda livre avisando que o gigante passa
mal, mal e mal. O que era apenas um desequilíbrio, pode se tornar o último
suspiro.
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