terça-feira, 17 de abril de 2018

Desequilibrada, a Pátria pode dar seu último suspiro


Por Redovagno Ribeiro

Tudo tem a primeira e a segunda vez. No Brasil, em especial aqui pelo nordeste segundo seus habitantes a verdade só aparece após três tentativas, não importa qual seja seu resultado. Positivo ou negativo.

Generoso, o Brasil tem oferecido centenas de chances que norteia o desejo de juntos encontrarmos soluções que nos encoraje a viver nesse terreno tropical. Como em um manguezal derretidos pelas perversidades, entre algumas tantas letais como mensalão, mesalinho, propinoduto e petrolão, assim seguem em situações extremas cada brasileiro preso por um sistema tal como controle remoto.

O Brasil que se vive é o Brasil clandestino e da má vontade. A leitura que se faz desse período turbulento é a leitura de um manguezal onde o povão são os caranguejos capturados a cada quatro anos para serem abatidos pela politica suja.

Há Brasil!! São tantas vezes suando para proteger seus inquilinos que já se percebe os sinais de fraqueza, a pulsação a cada dia mais lenta, e seu pulmão poluído pela corrupção que vai sendo ao longo dos tempos açodado pelo petrolão e mensalão, mensalinho e por aí segue o descaramento que não tem faltado.

O Brasil teve a sua primeira e a segunda via, Terra de Vera Cruz e finalmente Brasil. Não haverá a confecção da terceira via se do atual momento que se vive algo de positivo não sair. É preciso se tirar lições e aprendizados profundos.

O medo eminente é o assentamento da Certidão de Óbito do gigante tropical pela falência das nossas instituições estruturais de governança, em especial o Congresso Nacional que não corresponde nem um pouco do que aguardam os brasileiros. Reformas por lá, viram gibis e letras mortas que mais parecem versos e prosas de um literário que não existe.

Todos temem, mas ninguém quer ir ao velório do Brasil. As lideranças nacionais ainda não perceberam, mas na sua grande maioria serão os responsáveis pelo derradeiro suspiro que o Brasil dará.

O soro inicial para ajudar na recuperação da Pátria hospitalizada, passa por reformas consistente como a trabalhista, já angariada a da previdência que adoeceu em seu período fértil pelo zika vírus e a reforma política, que precisa cortar o fôlego poluído de alguns políticos brasileiros, senão, eles vão continuarem a tragar o ar do Brasil que não lhes pertence unicamente.

Do mesmo Brasil açodado que falamos, migalhas gotejam do alto por onde tentam ludibriar a cabeça dos cansados trabalhadores. Programas sociais direcionados, saúde precária, educação deseducada etc. Essas ações nada mais são do que curingas que juntas têm o poder de subterraneamente nos vencer, vezes até com a morte.

O País não suportará esse galope de más intenções. Chegou a hora de acabar com o terrorismo da corrupção. Passou do momento de se apresentar aos brasileiros um plano coerente, que passe pelo crivo de cada brasileiro e possa devolver a cada um o entusiasmo de viver.

Tortos e indignados com o avassalador avanço da corrupção não resistiremos a mais nada. O perigo aventado é virarmos finados juntos com o Brasil. Se nada for levado a sério, para que serve o Brasil?  Levanta-te Pedro, desfaça o descobrimento e regressemos a Portugal.

A Lava Jato tem vigiado, mas não tem dado conta de salvar os inquilinos, lhes falta a mais fartas de todas as coisas, que é o respeito que lhe é devido pelas autoridades brasileiras. Inclusive aprovando Leis mais severas contra a corrupção.

O tic tac da máquina chamada Brasil está em queda livre avisando que o gigante passa mal, mal e mal. O que era apenas um desequilíbrio, pode se tornar o último suspiro.

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