sábado, 12 de novembro de 2022

Da série: Proteja a escola!

Por Redovagno Ribeiro

 Ao longo da minha vida tenho buscado providências e parâmetros que despertem senso crítico e progresso humano. A escola é o laboratório humano onde se busca essa proteção glorificando a pessoa e suas competências socioemocionais, políticas e empreendedoras. É a casa onde se canoniza um indivíduo para torna-lo imune aos agressivos fatores das ruas, ao processo evolutivo que precisará para salvar vidas e trazer sucesso. Incluindo-se aí o dele próprio.

A tua vida, a minha e a de todos, é/são uma jornada pedagógica. É um projeto pedagógico real na prática sendo feito e refeito dia-a-dia. Se a proteção da escola que eu chamo de templo sagrado da evolução não for parte da grade pedagógica, ela se julga condenada ao insucesso pelos seus próprios componentes. Feito isso, ali se torna um lugar sem prestígio. É preciso que façamos escolhas concretas de vida, uma delas, está no processo de proteção escolar.

Veja! Ninguém vai ao médico espancar ele ou destruir seu consultório, ambulatórios e aparelhos hospitalares, mas, para ser criteriosamente examinado. No campo da escolarização devemos ter esse mesmo sentimento, gostar e defender a escola, seus princípios, seu projeto educativo e suas normatizações. Ali é uma árvore onde os frutos são seus componentes, se não rega, essa árvore produzirá frutos ruins.

Sem esse apego à escolar, o futuro desses indivíduos se deteriora e pode virar ruinas ou incremento antissocial e infrator. O resultado disso, é transformar a escola em um labirinto de escuridão, do aluno e da família, com irradiação aos docentes e sociedade. Por esse caminho, se constrói restrições e acaba se fabricando monstrinhos sem perspectivas de vida.

A proteção do aluno e da escola é um desafio secular e vem sendo leiloados de forma despercebida, desde os Jesuitas. As razões para isso ainda são incertas, mas é possível cravar que diante de uma sociedade cada vez mais voltada para o consumo, a proteção do ambiente escolar vem perdendo força. Isso é um efeito neblinoso causado por altos investimentos que nem sempre trás efeitos positivos. Em alguns casos, investimentos em massa acaba que afetando a qualidade da gestão escolar. Aquela velha frase: De onde tira e não se repõe, uma hora vai faltar em algum lugar. Isso acaba afetando a vida e as atividades escolares. Imagine uma rede elétrica de má qualidade, queima lâmpadas, altera o consumo de energia e num campo ainda mais danoso, causa incêndios. Os investimentos a tudo isso com frequência é prejuízo para todos nós.

 A população brasileira vive um dilema no tocante aos dois extremos: formar cidadãos conscientes, e cidadãos progressistas. É hora de implementar os valores empreendedores conscientes e enfrentar passo a passo. Pela ordem, educação na prática e em seguida diretrizes de negócios. A final, não existe empreendimento sem pessoas e nem escola sem alunos. É um ponto que deve ser homogêneo e indivisível.

O próprio alunado passou a entender que é normal e não falta recursos financeiros para reformas das unidades, isso inclui-se um pacotão. Troca de quadros, carteiras, iluminação, limpeza e climatização e ainda cabe reajustes. Numa visão mais apressada, isso é normal e cabe a qualquer momento e toda hora. Mas não! A escola que passa por essas correções com muita frequência aparenta um lugar sem proteção. E claro, isso é matéria de grade escolar e não pode ser visto com normalidade.

Na dispensa da casa de família tem um planejamento. Começa pelo abastecimento da geladeira e vai até a mesa de jantar e vestuários. Seus chefes são seus pais, aquele ambiente não destrói nada, ao contrário; poupa. Parece-me inusitada a discussão, mas é uma visão de mão única, vez que, a educação e todas as suas ramificações começam em casa pela família. Porém, não chega lá na escola como deveria.

Pois bem, o avanço das atividades educativas no Brasil e porque não lembrar da minha querida Pilão Arcado que tem um dos melhores planos de carreira educativo, as melhores escolas, é algo impressionante, mas a proteção da escola que é parte de seus ocupantes está em stand-by. Vamos juntos pensar nisso?

 

 

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