domingo, 22 de julho de 2012

Perfil do Eleitor de Pilão Arcado.


Hoje parei para escrever a respeito daquele que é o mestre da decisão para o pleito eleitoral que se realiza em 07 de outubro próximo.

Tenho conversado com diversos setores da sociedade pilãoarcadense e um tema tem me agradado profundamente. Refiro-me à forma como irão votar nossos eleitores em 2012. É claro que muito precisa mudar, para que esta cidade e o Brasil tenha um rumo do crescimento tanto nos moldes econômicos quanto na intelectualidade. É preciso, por exemplo, que se tenha um grande pacto pela educação, melhorando os salários dos educadores e convertendo estas situações em crescimento intelectual da nossa sociedade.

Na década de noventa, tivemos um momento satisfatório em nossa educação, à época o então prefeito construiu escolas em grande parte do município e se notou um impulso na economia local. O governo da época comandado pelo então prefeito José Lauro tinha lá suas falhas, mas Pilão Arcado dava sinais de crescimento.

Em sua gestão, o poder de dezoito anos dava sinais de desfalque e uma grande disputa interna entre os políticos da sua base, esta situação fez com que ele deixasse de eleger seu segundo sucessor já no novo milênio.

Começava aí um período de retrocesso para Pilão Arcado, com uma eleição tumultuada que fulminou na cassação do então jovem Prefeito Wagner Santana que muitos acreditavam na sua gestão, como sendo o retorno ao progresso.

Não muito diferente, o povo elegeu Roberto Martins para um mandato de dois anos, mas muitos dizem que seu efeito retrocedeu à quatro anos. Nesta época vivemos um período de instabilidade política e desconfiança. Foi aí que seu principal apoiador o atual prefeito, João Ubiratan deixou seu grupo e se lançou candidato, sendo eleito com uma ampla margem de votos.

João Ubiratan, apresentou um projeto para seu governo, diferente de todos os outros antecessores. Sua marca era investir na saúde e na educação, de fato ele iniciou bem aprovando inclusive uma Lei impar para a nossa educação, o Plano de Carreira do Magistério, uma espécie de passaporte para uma educação democrática e eficiente. Esta obra teve a companhia do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais culminando então numa ação nunca antes vista.

Estas foram sem duvida, a razao de um grande salto para a gestão ganhar a confiança dos educadores. Agora, já se pode esperar por uma regra que estabeleça o funcionamento certo para a intelectualidade da nossa comunidade.

Por certo, nossos eleitores estão bem mais preparados e saberão escolher em sete de outubro alguém que deu um passo importante para uma educação democrática. É claro que ainda se ver alguns descompassos em outras situações, mas, não devemos atiçar uma situação que nos retorne a incompetência.

De volta ao nosso tema em comento, ressalte-se que alguns eleitores dizem não votar em ninguém, esta fala é por conta da descrença que vive a população diante dos políticos, e como já dissemos, deve, se ter muito cuidado para não retroceder. É preciso que vote, caso isso não ocorra estamos permitindo que sejamos governados por quem não tem compromisso algum.

Agora, todos estão com a razão, mas as convicções é que devem ser postas na mesa, de modo que a decisão deva ser implacável e correta, analisando cada discurso e cada postura para não embarcar numa vela que não ande e que não permaneca sobre as ondas.

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