Hoje
parei para escrever a respeito daquele que é o mestre da decisão para o pleito
eleitoral que se realiza em 07 de outubro próximo.
Tenho
conversado com diversos setores da sociedade pilãoarcadense e um tema tem me
agradado profundamente. Refiro-me à forma como irão votar nossos eleitores em
2012. É claro que muito precisa mudar, para que esta cidade e o Brasil tenha um
rumo do crescimento tanto nos moldes econômicos quanto na intelectualidade. É preciso,
por exemplo, que se tenha um grande pacto pela educação, melhorando os salários
dos educadores e convertendo estas situações em crescimento intelectual da
nossa sociedade.
Na
década de noventa, tivemos um momento satisfatório em nossa educação, à época o
então prefeito construiu escolas em grande parte do município e se notou um
impulso na economia local. O governo da época comandado pelo então prefeito José
Lauro tinha lá suas falhas, mas Pilão Arcado dava sinais de crescimento.
Em
sua gestão, o poder de dezoito anos dava sinais de desfalque e uma grande
disputa interna entre os políticos da sua base, esta situação fez com que ele
deixasse de eleger seu segundo sucessor já no novo milênio.
Começava
aí um período de retrocesso para Pilão Arcado, com uma eleição tumultuada que
fulminou na cassação do então jovem Prefeito Wagner Santana que muitos
acreditavam na sua gestão, como sendo o retorno ao progresso.
Não
muito diferente, o povo elegeu Roberto Martins para um mandato de dois anos,
mas muitos dizem que seu efeito retrocedeu à quatro anos. Nesta época vivemos
um período de instabilidade política e desconfiança. Foi aí que seu principal
apoiador o atual prefeito, João Ubiratan deixou seu grupo e se lançou candidato,
sendo eleito com uma ampla margem de votos.
João
Ubiratan, apresentou um projeto para seu governo, diferente de todos os outros
antecessores. Sua marca era investir na saúde e na educação, de fato ele
iniciou bem aprovando inclusive uma Lei impar para a nossa educação, o Plano de
Carreira do Magistério, uma espécie de passaporte para uma educação democrática
e eficiente. Esta obra teve a companhia do Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais culminando então numa ação nunca antes vista.
Estas
foram sem duvida, a razao de um grande salto para a gestão ganhar a confiança dos
educadores. Agora, já se pode esperar por uma regra que estabeleça o
funcionamento certo para a intelectualidade da nossa comunidade.
Por
certo, nossos eleitores estão bem mais preparados e saberão escolher em sete de
outubro alguém que deu um passo importante para uma educação democrática. É claro
que ainda se ver alguns descompassos em outras situações, mas, não devemos atiçar
uma situação que nos retorne a incompetência.
De
volta ao nosso tema em comento, ressalte-se que alguns eleitores dizem não votar
em ninguém, esta fala é por conta da descrença que vive a população diante dos políticos,
e como já dissemos, deve, se ter muito cuidado para não retroceder. É preciso
que vote, caso isso não ocorra estamos permitindo que sejamos governados por
quem não tem compromisso algum.
Agora,
todos estão com a razão, mas as convicções é que devem ser postas na mesa, de
modo que a decisão deva ser implacável e correta, analisando cada discurso e
cada postura para não embarcar numa vela que não ande e que não permaneca sobre as
ondas.
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