sábado, 4 de fevereiro de 2017

NÃO TEMOS TEMPO A PERDER, TEMOS QUE INSTITUIR “JEITO”.



Em apenas alguns dias de governo pepista em Pilão Arcado, deu pra sentir o tempero da caneta do nosso atual gestor encarnado na Pessoa do Prefeito Manoel Afonso Mangueira.

Alguns disparos manoelistas se escuta nas ruas da cidade em tons de meia culpa ao expirado Governo Participativo. Uma folha herdada de João Ubiratan Queiroz Lima no limite, uma saúde sem reformas para acudir a população, uma educação silenciosa a ponto de assustar quem quer aprender a aprender, uma ajeitada política em boa parte da cúpula de secretários da gestão participativa, são estes, alguns frutos azedos de João que Afonso teve que provar.

Esse é um momento que os novos e alguns velhos, reformados e remanejados agentes do início do novo tempo, terão que provar que estão mesmo a tocar um novo momento. Não podemos deixar de creditar ao recém governo, alguns esforços que tem tomado na limpeza da cidade, na qualidade da água, ainda que ausente em alguns momentos, e assim segue seu novo jeito de governar. Dentro dessa esforçada forma manoelista tem algo estranho visto a olho nu.

Seu marketing gestacional fatiado a partir de cada órgão, deixa escapar o que seria uma fragilidade sua de gerenciar seu novo tempo. Mas como devemos creditar o pouco tempo de gestão e de acertos nela, tá tudo certo. Porém, segue o bate cabeças e ombradas no novo tempo pepista. Problemas que o dedicado Manoel Afonso até aqui, terá que administrar antes que seja tarde. Sua saída é trabalhar em dobro ou triplo até 2020.

Não temos como identificar se levam o novo tempo ou o novo tempo os levam. Há de positivo a vontade de acertos, que aos poucos se corrói em função da vontade de fazer dependente do ausente projeto de governança. Assim é possível perceber que tudo é no trato, se colar, colou! Falta aí o cheiro da competência. 

Na mesa de diálogo do Gestor Manoel Afonso Mangueira não se percebeu se houve a necessidade de troca de assentos ou inclusão de outros, tudo isso soa como fragilidade de enfrentar os problemas que são muitos, como as intransitáveis estradas e uma educação que continua dormindo, o que se escuta de lá da casa educativa, é a estranha revoada de servidores para outros locais a espanto da gestão. Óbvio que será possível, mas há critérios legais no Estaturo Geral do Funcionalismo, como moradia fixa há mais de três anos etc. Nem mesmo a necessária Proposta Pedagógica 2017 se conhece, mesmo que em rascunho a lápis. Essa questão foi debatida lá atrás, na aprovação do Plano Municipal de Educação, trancado a sete chaves pelo derradeiro governo. Aliás, essas questões que foram inúmeras. 

A população está desapontada há alguns anos, não será fácil promover destaques sem ouvir todos os setores da sociedade. Pilão precisa dialogar, e esse diálogo do atual governo se tornou bem mais complexo, na medida em que só ele e mais ninguém será obrigado a dar início ao falatório social, uma vez que a alta cúpula do seu governo está dentro da sua casa, quer seja por afinidade ou por sanguinidade. Governo fechado, assim poderíamos chamá-lo.

Se tudo der certo, ótimo para a família Mangueira, se for um desastre, será péssimo para eles mesmos. Assim, estaremos todos tranquilos ao final do governo. Aplaudindo-os ou descredenciando-os enquanto gestores. 

Afonso ou qualquer outro que tivesse logrado vitória teria problemas para governar. Pilão é hoje uma máquina de problemas, um saneamento quase que explodindo na nossa cara, uma educação nota vermelha há dez anos, um quadro de servidores graúdo etc.

Assim, não há tempo a perder, ou sai da sala de ideias ou vira um teatro de senas fictícias com um marketing infundado arriscado. Somos expectadores de dias que virão, esperamos que sejam melhores, uma coisa é certa, já é tempo de sacudir a poeira e varrer junto com ela, o ranço do Governo Participativo estampado em algumas secretarias que estão em formato de cabide de empregos. Esse é outro delicado problema do atual gestor.

Que o jeito a seguir, seja a contratação de novos profissionais da saúde, melhorias nas estradas, e sobretudo uma educação que o Brasil possa se orgulhar dela e não virarmos chacota nacional pelos seus baixíssimo níveis de crescimento. 

Nos resta esperar ou espernear como prega alguns. Pilão Arcado tem diversos problemas de gestão, mas definitivamente o pilãoarcadense não é nem são nenhum deles, somos as soluções.


 Redovagno Ribeiro
Bel em Administração

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