terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Foco na saúde!

 

                                                                  Rosana Lashley


Health Coach / Holistic Nutrition

Mentor in Human Development  

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Email - rmslashley@gmail.com

Site - www.rlhealthcoach.com


Dedico esse artigo a você que deseja com determinação e fé na sua jornada alcançar a saúde física e mental, gerenciando e acolhendo suas emoções. Cuide do seu corpo onde habita a sua alma. Isso é autoamor! Quando nos amamos nutrimos o nosso corpo com sabedoria e escolhemos alimentos que realmente nos nutrem.

Como Health Coach (Educadora da Saúde), convido você focar na sua saúde, nutrindo o seu corpo de forma holística. Na nutrição holística focamos no ser único, pois cada pessoa tem uma necessidade de nutrientes individualizada. Essa necessidade vai além da quantidade de calorias, por isso um alimento que serve para uma pessoa pode ser prejudicial para outra. Na nutrição holística, não existe uma forma específica, nem uma dieta já estabelecida para esse tipo de cuidado.

No cuidado holístico, se pensa em integrar o ser humano com o seu ambiente, e com isso ter alguns benefícios como o aumento da disposição física, retardo do envelhecimento, aumento da imunidade, desintoxicação de vários órgãos, em especial fígado, estômago e intestino; melhora da retenção de líquidos e melhora do humor.

Com isso, quando alguém reclama de uma dor no corpo, procura-se nos órgãos que podem estar em sofrimento, ou qual campo emocional que pode estar sendo  comprometido (campo emocional é o mesmo que os chakras) e se escolhe alimentos que trarão equilíbrio à saúde, sem a utilização de medicamentos como primeira medida. 

Na alimentação holística o foco é para uma alimentação mais natural, excluindo da dieta alimentos com alto teor de processamento industrial.

Quais os cuidados com a alimentação holística?

É fundamental você observar quando algo não está bem no seu corpo. Assim, vamos aprendendo a escutar a mensagem e os sinais do nosso corpo. Ele se expressa de acordo com os nossos sentimentos, de acordo com o estado emocional e espiritual em que estamos.

Dicas para iniciar a Nutrição Holística

1- Comece aos poucos - Optar por uma mudança radical só funciona por alguns dias. Escolha mudar um ponto de cada vez na alimentação, optando por uma forma de se alimentar mais saudável, e quando esse hábito fizer parte da sua rotina, vá incorporando outra forma de cuidado.

2- Preste atenção no seu corpo - Normalmente percebemos as coisas que nos fazem mal e continuamos insistindo na prática. Por exemplo: uma pessoa que sempre passa mal comendo frituras, que ao invés de mudar a forma de preparar o alimento, insiste na preparação mais gordurosa que o corpo não suporta e depois, toma medicamento para aliviar os sintomas.

3- Estabeleça limites - Limite o consumo de carnes vermelha. Dê preferência aos legumes e vegetais, grãos, temperos naturais, o que ajuda a diminuir as toxinas no seu corpo.

Seja autor (a) da sua própria história, crie sua própria saúde, expanda o seu Amor. Encontre sua própria liberdade.

Saúde e Paz!


terça-feira, 23 de maio de 2023

UM OLHAR PRÁTICO PENSADO NA QUALIDADE DO ENSINO E SEUS FUNDAMENTOS

Redovagno Ribeiro
 RESUMO

O presente texto aponta para um panorama focado na qualidade do ensino como premissa focal e libertadora, com um olhar plural ancorado em pessoas, sucesso e equilíbrio. Para isso seria preciso proteger a escola, investir em tecnologia do ensino sem perder de vista as culturas, mas desespetaculzarizar o discurso ainda presente por forças de ideológicas sociais e políticas, e garantir apego e frequência escolar.

ABSTRACT

This text points to a panorama focused on the quality of teaching as a focal and liberating premise, with a plural look, anchored in people, success and balance. For that, it would be necessary to protect the school, invest in teaching technology without losing sight of cultures, but to desespectacularize the discourse still present by virtue of social and political ideologies, and guarantee attachment and school attendance

Keywords: teaching quality, school protection, frequency, technological scenarios


1 INTRODUÇÃO 

Não é pequeno o grau de discussões da problemática envolvendo a escola pública no Brasil. Seja com foco na grade de ensino, seja em relação ao modelo de aplicação de métodos científicos e/ou pedagógicos. Esses dados têm ocupado os principais setores que pautam a educação no Brasil, a ponto de se imaginar que a educação e seu alicerce diretivo legal, caminham para um emaranhado de discussões que não contemplam a qualidade de ensino.

As nações desenvolvidas e com maiores investimentos em educação são: 1° Luxemburgo; 2° Áustria; 3° Bélgica; 4° Noruega; 5° Estados Unidos; 6° Coreia do Sul; 7° Suécia; 8° Canadá; 9° França; 10° Holanda. Mesmo não investindo pouco, o Brasil não entra nessa lista.

Avaliando esses cenários, é possível compreender que os retrocessos que obstruem a qualidade do ensino brasileiro não estão ancorados nas cifras de investimentos. Poderíamos até apontarmos a distribuição desses valores como causa mãe dos irrelevantes dados educativos, más não é.

É bem mais prudente afirmar que as causas que embaralham a educação a ponto de desconstruir o caminho para onde vamos, está ligado a políticas ultrapassadas.  Com efeito; as morais, as éticas e as republicanas. 

Daí, quando as normatizações legais são empurradas para as gavetas, o futuro que queremos para as escolas púbicas ficam sendo adiado constantemente. Por este viés, é evidente que estamos a quem da civilidade intelectual. Estamos colhendo maduro em um jardim que o amadurecer está bem distante. Eu diria que o hoje em sede educacional, é um terreno fértil para um plano infrutífero que por mais que se tenha investimentos, as causas esperadas não se aproximarão desse modelo. 

Os tempos mudaram, o mundo mudou e na retaguarda, as pessoas acabam concluindo que a educação de base virou um faz de conta. Mais agravante ainda é que, no mesmo roteiro inverso, esse desalento que incendiavam outrora a juventude estudantil a gostar da escola chega aos governos que optam para encarar o ensino brasileiro como pauta banal. 

A propósito, o conceito da educação no Brasil ainda é um dado a ser reavaliado, desvendado e reeducado com uma busca incessante liberal e libertadora. Grosseiramente falando, nosso sistema se veste de uma plumagem assemelhada a um ser desconhecido, geminável, renovável, mas que não se concretiza. Isso por conta de fatores que impedem nossos avanços. É o caso de mudanças repentinas sem investigar o lado positivo que em algum momento tenhamos conquistado, o castigo disso, vezes e outra é sermos tragados em algum momento pela desinteligência educativa escolar. 

O atual momento da educação brasileira depende de muita reflexão. É preciso elencar fatores diversos, psicológicos, políticos, sociais e mais especificamente estudar o dia-a-dia da escola entre quatro paredes. Entender esse momento ainda é um dos maiores desafios, isso porque a pauta diária ainda não se dobrou para compreender que o corpo docente e discente passa por problemas distintos que vai da formação de grade curricular aos métodos e técnicas aplicadas.

De modo que, sonhar com um futuro arrojado e com jovens entrando na faculdade sabendo bem o que quer ser, depende de uma partida mais segura e observando fatores liberais e construtivos sem perder de vista que nosso hoje ainda está por ser reconstruído. Pensando nessa reconstrução, colocamos alguns subtópicos que podem ajudar   a auxiliar na saída desse atoleiro de ideias e fatores que estão corroendo a nossa largada.

Quando falamos da importância da educação e suas ramificações, obviamente que logo vem na cabeça, melhores salários, estrutura física, transporte escolar, tecnologia, planos de carreira e melhores condições de trabalho. Nem sempre isso serve como objetivo geral.

Mas, essa importância não pode se sobrepor a um setor pedagógico preparado, gestores comprometidos com a causa, alinhamentos diários com a família e um conceito definido de como vamos está perante a sociedade depois de tudo pronto. 

Passada essa colocação é hora de dá a largada. O ponto de partida é inicialmente ter uma equipe pedagógica que compreenda as necessidades graduais, entendam as pessoas do ponto de vista regional e cultural, e daí se pensar em mais recursos financeiros e tecnológicos e formação de eventos e normas de sustentação. Sempre com apego a um futuro definido e olhares futuristas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A parte crucial do programa educativo está na importância da escola. Essa importância só será sólida se na teoria as forças se juntarem com um propósito de sucesso no início de tudo.

Para melhor compreender esse viés teórico eis o que registra especialistas: Farinha (1990) defende que a educação, como fenômeno intrinsecamente humano, não pode ser concebida de forma isolada, pois é influenciada pelo desenvolvimento de outras ciências. Ao defender a presença da abordagem sistêmica na educação, o autor acrescenta que o fenômeno educativo acontece no contexto de sistemas. Para ratificar essa idéia, destaca algumas características do processo educativo que o tornam um processo sistêmico, dentre elas: a) o processo educativo é um conjunto de elementos em interação; b) a interação entre os elementos de um processo educativo é constituída por trocas de informação; c) o processo educativo funciona através de um determinismo circular e bastante complexo

É possível entender que escola e comunidade são indivisível

2.1 Proteção da escola! Um ponto de partida a ser perseguido pela comunidade educativa e seus atores.

Tida como pauta de todos e colocada em marcha lenta por vários governos, o sistema educacional ainda está longe de ocupar seu lugar de destaque. A pauta educativa brasileira é movediça, vezes tragada por uma tempestade política que em tese deve debater, más não se colocar como pai dessa pauta. A educação, em que pese parecer para alguns retardatários, ela não está dentro de quatro paredes, mas a sua discussão ao invés de apartidária, passa a ter contornos políticos 

Apontar diretrizes sem solução não é proteção da escola nem de seus componentes, e, quando não se protege esse que seria o templo sagrado do aluno, fatores externos poluem esse sucesso e impede que chegaremos onde queremos.

A escola é o laboratório humano onde se busca essa proteção glorificando a pessoa e suas competências socioemocionais, políticas e empreendedoras. É a casa onde se canoniza um indivíduo para torna-lo imune aos agressivos fatores das ruas, tornando-o apto ao processo evolutivo que precisará para salvar vidas e trazer sucesso. Incluindo-se aí o dele próprio. 

A vida de todos os brasileiros em termos educativos é uma jornada pedagógica. É um projeto pedagógico real na prática sendo feito e refeito dia-a-dia. Se a proteção da escola que eu chamo de templo sagrado da evolução não for parte da grade pedagógica, ela se julga condenada ao insucesso pelos seus próprios componentes. Feito isso, ali se torna um lugar sem prestígio. É preciso que façamos escolhas concretas de vida, uma delas, está no processo de proteção escolar. 

Veja! Ninguém vai ao médico espancar ele ou destruir seu consultórios, ambulatórios e aparelhos hospitalares, mas, para ser criteriosamente examinado. No campo da escolarização devemos ter esse mesmo sentimento, gostar e defender a escola, seus princípios, seu projeto educativo e suas normatizações. Ali é uma árvore onde os frutos são seus componentes, se não rega, essa árvore produzirá frutos ruins. 

Sem esse apego à escola, o futuro desses indivíduos se deteriora e pode virar ruinas ou incremento antissocial e infrator. O resultado disso, é transformar a escola em um labirinto de escuridão, do aluno e da família, com irradiação aos docentes e sociedade. Por esse caminho, se constrói restrições e acaba se fabricando pessoas sem perspectivas de vida. 

A proteção do aluno e da escola é um desafio secular e vem sendo leiloados de forma despercebida, desde os Jesuitas. As razões para isso ainda são incertas, mas é possível cravar que diante de uma sociedade cada vez mais voltada para o consumo, a proteção do ambiente escolar vem perdendo força. Isso é um efeito neblinoso causado por altos investimentos que nem sempre traz efeitos positivos. 

Em alguns casos, investimentos em massa acaba que afetando a qualidade da gestão escolar. Aquela velha frase: De onde tira e não se repõe, uma hora vai faltar em algum lugar. Isso acaba afetando a vida e as atividades escolares. Imagine uma rede elétrica de má qualidade, queima lâmpadas, altera o consumo de energia e num campo ainda mais danoso, causa incêndios. Os investimentos a tudo isso com frequência é prejuízo para todos nós. 

A população brasileira vive um dilema no tocante aos dois extremos: formar cidadãos conscientes, e cidadãos progressistas. É hora de implementar os valores empreendedores conscientes e enfrentar passo a passo. Pela ordem, educação na prática e em seguida diretrizes de negócios. A final, não existe empreendimento sem pessoas e nem escola sem alunos. É um ponto que deve ser homogêneo e indivisível.

O próprio alunado passou a entender que é normal e não faltam recursos financeiros para reformas das unidades, isso inclui-se um pacotão. Troca de quadros, carteiras, iluminação, limpeza e climatização e ainda cabe reajustes. Na visão mais apressada, isso é normal e cabe a qualquer momento e toda hora. Mas não! A escola que passa por essas correções com muita frequência aparenta um lugar sem proteção. E claro, isso é matéria de grade escolar e não pode ser visto com normalidade. 

Na dispensa da casa de família tem um planejamento. Começa pelo abastecimento da geladeira e vai até a mesa de jantar e vestuários. Seus chefes são seus pais, aquele ambiente não destrói nada, ao contrário; poupa. Parece-me inusitada a discussão, mas é uma visão de mão única, vez que, a educação e todas as suas ramificações começam em casa pela família. Porém, não chega lá na escola como deveria. 

Pois bem, o avanço das atividades educativas no Brasil, passa por problemas, entendemos que a proteção da escola está em stand-by. É preciso preparar essa discussão e valorizar mais o ambiente escolar com foco a fazer o estudante entender isso como pauta ética educativa.

2.2 Um olhar prático para a infrequência escolar!

Poxa vida! Estamos diante de um dado que faz parte dos grandes debates e preocupação da comunidade nacional. Evidentemente que esse tema está tão presente em nossas vidas quanto a quantidade que nossos olhos piscam. A infrequência escolar está presente nos debates das políticas públicas e em particular no setor da educação. Bom, mas e a incômoda pergunta que você já deve está se fazendo? Como acabar com a infrequência escolar? 

O desinteresse pela sala de aula é um dos problemas mais presentes no dia-a-dia da comunidade escolar e estudantil. investigando esse dado, é possível afirmar que nos dizeres de Veiga (2011, p.4) que:

“Garantir o direito da criança na escola é dever da família da sociedade e do Poder Público”, pois, “Para muitas crianças e adolescentes, a permanência na escola é tarefa difícil, que se faz acompanhar de muitos desafios que fogem do seu controle e de sua capacidade de resolução. O afastamento da criança da escola costuma ser um alerta e um sinalizador de algo mais grave que pode ser traduzido como violação de direitos fundamentais como direito ao respeito, à saúde e à proteção contra a exploração no trabalho infantil.”

Parei alguns momentos para entender a comunidade escolar, desse estudo obtive um pacote de experiências e dados que desagua na vastidão da evasão escolar e no desafio de resgatar a empolgação dos alunos e família a grudarem na sala de aula. 

Nós somos o resultado de eventos não necessariamente sucessivos, mas sentidos diariamente. Alguns tornam a nossa vida sábia, outros nem tanto. Poderíamos colocar o preconceito, condições de vida, relacionamentos, família e trabalho, e até psicológicos. Esses ventos contribuem para o desapego à sala de aula, mas não são definitivos para justificar o abandono. Há quem diga ainda que, falta interesse, falta estruturas, entre outros, mas não! Nenhum desses dados são definitivos para justificar o abandono escolar.

Bom, imagine que somos seres que ainda não compreendemos o termo vida inteligente, anote que, estamos falando de seres humanos que por ser racionais teriam a obrigação de entender bem o termo vida inteligente, mas não! Há dificuldades!  E a vida inteligente se compreende escolher o que é certo. Contudo sabendo que é da escola que se trás a inteligência profissional, passamos e entender que ela está em segundo plano. 

Um grave problema da educação e seus atores é achar que tudo aquilo é banal. O tanto faz! Fomos surpreendidos com achar normal ir ou deixar de ir à escola. É nesse momento que a luz vermelha se ascende. A escola deve ser na programação da vida uma busca incessante, uma devoção a olhar dia-a-dia, minuto a minuto, e, focar nisso como algo da alma, do corpo e da mente. Assim como a vida, a saúde, estudar é talvez o maior bem. Mas e como entender assim? É o que passamos a ensinar.

Diversos motivos que podem levar a criança ou o adolescente a abandonarem os estudos. Alguns são a necessidade do trabalho para ajudar na renda familiar, desmotivação dos professores. Professores despreparados para enfrentar os novos desafios que os alunos apresentam no dia-a-dia de trabalho, a baixa qualidade do ensino incluindo, os problemas sociais que assolam o nosso país, a falta de comprometimento dos pais, desestruturação familiar, problemas cognitivos dos alunos, o próprio currículo escolar, a desmotivação por parte de alunos e professores e muitos outros fatores que podem influenciar a alta taxa de infrequência.

Fazer o aluno a permanecer na escola é uma luta diária: fazer uma triagem de comportamentos, identificar quais e quantos estão em defasagem de ensino, identificar quais e quantos avançaram mais na aprendizagem, identificar o gosto por determinado assunto ou atividades, identificar as tendências dos grupos, nominar salas ou corredores que agradem grupos e tenha ligação com o aluno, fidelizar a proposta pedagógica e fazer dela a bíblia das famílias, adotar troca de experiências acadêmicas como pauta diária, dividir por eixos a aplicação de normas de ensino, incentivar a entrada em cinemas e teatro em sala de aula, incentivar a participação de turmas em fóruns e debates, criação do conselho inteligente, envolver autoridades de sucesso na sala de aula e nas famílias, propor iniciativas agregadoras

Poderíamos nominar mais diretrizes e tópicos como esses, mas impossível é, somente nesse artigo. Até porque, as definições e aplicação desses, não serão aqui colocadas, porém, combater a infrequência escolar será possível ao interligar essas disciplinas uma a uma, de modo que, ao final elas se interdisciplinam e abre caminho para um novo espaço escolar focado na vida inteligente.   

Entender os motivos e propor soluções para o problema da infrequência, é de fundamental importância para acabar com as circunstâncias que levam um aluno a deixar tão importante lugar de produção e colocação de vida progressista, onde, a partir de dados formulados aqui, creio que, como pesquisador do tema, a peça publicada há de ser observada como uma janela que se abre. 

Assim, entendemos que a escola e seus atores, como disse, não está entre quatro paredes como tentam fazer crer algumas as pessoas. As salas são templos de discussões e orações educativas, mas não convém entender que ali é a escola. Não, não pode ser! A escola onde registra-se inclusive a infrequência escolar, deve ser levada para as ruas, para o esporte, para o debate político, para as ações sociais e envolvê-la de forma cotidiana nas atividades de uma comunidade. 

Há de se entender que, o discurso educacional assim como uma bola de vôlei em movimento, deve correr para ambos os times e ser aplaudida pela plateia que ali se incluem. No campo da escola, esses torcedores são, família, alunos, pais, professores, poder público conforme o caso e a comunidade. 

2.3 O caso da tecnologia e a turbulência causada a alunos e professores! Durante, antes de depois da pandemia

O período da pandemia foi um teste brutal para aqueles que ainda vivem distantes das teclas e das plataformas tecnológicas.  Foi em sala de aula onde as habilidades tecnológicas fizeram mais falta.

Freire afirmava que não deveríamos tentar dominar as tecnologias, mas compreendê-las em sua totalidade, para projetar a construção do pensar e agir coletivo, contribuindo para os sentidos da existência e da produção das relações humanas

A educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela. Utilizar computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas. Dependendo de quem o usa, a favor de que e de quem e para quê. O homem concreto deve se instrumentar com o recurso da ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação. (FREIRE, 2001, p. 98).

E mais, veja o que diz Grace Hopper

"Um ser humano deve transformar informação em inteligência ou conhecimento. Tendemos a esquecer que nenhum computador jamais fará uma nova pergunta." (Grace Hopper, cientista da computação pioneira em programação)

Duas frentes hão de serem pensadas como basilares para suprir esse dado. A grande maioria das pessoas no Brasil e mais adequadamente em minha cidade natal, porquanto cito em função das analogias dadas, quase todos ou boa parte das pessoas possuem em casa algum aparelho tecnológico. Seja um computador, um celular ou algum outros mais avançado. No entanto, o baixo conhecimento das pessoas para operacionalizar esses equipamentos no modo serviço é assustador. Isso já seria o bastante para apontar onde estamos.

Segundo o censo 2010 tínhamos à época uma população acima de 20 anos alfabetizadas. O número representava um total de 18.756 pessoas. Já os de 15 a 19 anos eram 3.623 pessoas. Faixas onde mais se ver nas ruas e nas praças utilizando um aparelho de celular. Essa realidade não é exclusividade de Pilão Arcado, município baiano. 

O censo registra que em 2014 havia implementação de computadores na rede pública de ensino para acesso a alunos e professores, mas as conexões Wi-Fi na rede municipal em 2014 era precária segundo o IBGE. A implementação de tele centros era zero em 2014, segundo dados do IBGE. A tecnologia é um dos maiores gargalos nos grandes centros e no setor privada, mas, nas cidades do interior nem sempre.

Pelos dados, é possível verificar que a inclusão digital ainda é lenta na região. Na outra frente, é possível dizer que há um desprezo de jovens e adultos em utilizar a tecnologia para estudos e pesquisas. Isso justifica a medo de encarar estudos que são de exclusivamente aplicados em meios digitais, através de plataformas de ensino.

Agora, o momento que se desenha diante do avanço tecnológico de forma mundial é que passaremos por uma grande turbulência e percas de aprendizagem. As pessoas desfocaram do mundo real para se grudarem em redes sociais e se esqueceram do lucro e da capacidade que vem e pode se tirar das tecnologias.

Seja no ensino médio ou superior, buscar aprendizagem via plataformas digitais não é mais só uma necessidade, é também dançar conforme a batida do tambor dos outros. Quem ficar preso ao ensino tradicional perderá na prova. Não vai passar de ano! Esse dado empurra a comunidade escolar para índices bem pequenos. 

Há pessoas que fazem o uso de redes sociais e não sabem se tem um E-mail por exemplo, há estudantes que não sabem digitalizar um documento, há!! Tem gente que ainda não sabe enviar e receber nada por E-mail. Mas sabe postar em redes sociais. Isso representa o que há de pior em um país que precisa encontrar com urgência um ensino de qualidade.

Esses anotados são sinceros e preocupantes ao mesmo tempo. No entanto ainda que cause um estrondo na comunidade educativa, é preciso que se diga para delimitar melhor onde estamos.

3.4 Toda chegada exige um pouso seguro. Na faixa da aprendizagem esse pouso requer firmeza.

Se formos olhar desde a aprovação da LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação brasileira que definiu com muita sabedoria os princípios e a estrutura organizacional do ensino, já se percebe que a concentração de recursos educacionais não trouxe o resultado esperado. Enquanto o mundo avança de forma positiva, o Brasil ainda tenta entender e como aplicar a legislação.

Setores como a arte e a cultura e outros mais específicos tais como o ensino constitucional e ensino ambiental praticamente saíram da pauta escolar. Esse é o ponto mais critico para relativizar onde estamos. Nesse ínterim, caberia uma pergunta: como avançar na qualidade do ensino se nem mesmo as diretrizes legais foram cumpridas?

A resposta para tudo isso pode está no que eu chamo de desinteresse político. Isso é possível afirmar porque o Brasil ainda vive um modelo imaginário de tentar escolher qual sistema educacional atenderia melhor um país com tantas desigualdades, culturas diversas e um emaranhado de composições ideológicas que não se convergem na elaboração de um plano atendendo a essas peculiaridades. 

4 Considerações finais 

Com os mais sagrados cumprimentos à educação brasileira que temos, acreditamos que a esperada qualidade de ensino, só será alcançada se inicialmente compreendermos que os eixos educação e escolarização devem ser estudados em separados. Para essa tese, principalmente informar que a escolha dos ideais deve ser tomado a partir de quando o individuo entender e saber definir o que é escolarização e educação. Daí então, é hora de juntar esses dados para libertar o futuro do indivíduo. 

É preciso pautar o que a escola representa para a comunidade. Intensificar que ali é o templo sagrado donde se busca mentes brilhantes e preparadas para enfrentar as adversidades, deixando claro que alimentar um individualismo nos leva a uma escuridão. É na escola onde se deve aprender que, discordar é preciso, desde que essa oposição não retire o direito do ladeado, tão pouco assuma um campo de disputas ideológicas, que em nada tem a ver com civilidade. Isso só aumentaria um acirramento que deseduca a comunidade.

As teses pedagógicas aqui enfrentadas em algum momento podem até destoar do momento em que estamos. Entendemos ser aquele em que se tem de tudo, recursos, tecnologia, disciplinas, propostas, mas que nos falta um foco definido.

Esse foco está relacionado em definir em pequeno, médio e longo prazo as etapas para encontrar a boa educação. Para isso, sugere-se desespetacularizar o discurso e irmos para a prática, quer seja, perseguir metas que transformem indivíduos em semeadores do sucesso. Só ecoar positividades vazias não bastam, é preciso multiplicar esse discurso e dividir em sucesso e civilidade para a nação. E para isso há de se mostrar um espelho, podendo ser até mesmo nações mundo afora que deram certo.

Em resumo, só queremos duas vitórias do ponto de vista educativo, reduzir a desigualdade que tem como objetivos oportunizar qualidade de vida, e, formar pessoas com claros objetivos que fomentem a coletividade como princípio basilar. 

Por este ângulo podemos acreditar que em poucas investidas teremos uma nação atraente ao progresso de país e que prezam acima de tudo um olhar plural, ancorado em pessoa, sucesso e equilíbrio.

Desta maneira, chegaremos à tão sonhada pátria educadora, povo que brilha, mas que acima de tudo respeita a concorrência, as culturas e promovem o bem maior, que é o coletivo. É a esse Brasil que queremos chegar. 

Referências Bibliografias

_______ MIRANDO Pedro Publicado 09/05/2023, disponível em  https://jcconcursos.com.br/autor/pedro-miranda/    

_______Depoimento por: Lesley Maria de Oliveira, Instituição: C. E. Presidente Costa e Silva

_______Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ba/pilao-arcado.html

FARINHA, José. Abordagem sistêmica em educação - uma perspectiva filosófica da Educação. Disponível em: tp://w3.ualg.pt/~jfarinha/activ_docente/famcomintdef/matpedag/fe_tab.pdf. Acesso em: nov. 2011

_______Disponível em Política Educacional; Visão Sistêmica.https://anpae.org.br/simposio26/1comunicacoes/IreneNunesLustosa-ComunicacaoOral-int.pdf

________O Plano de Desenvolvimento da Educação - razões, princípios e programas. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/index.htm. Acesso em: out. 2011. 

________Evasão escolar e o abandono: um guia para entender esses conceitos,disponívelem:https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/emdebate/abandonoevasaoscolar/?gclid=EAIaIQobChMI8v2r1frv_gIV9DLUAR29rAULEAAYASAAEgLPZfD_BwE

SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. 242 p

VEIGA, Eduardo de Lima. A FICAI sob a ótica do Ministério Público. In: Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões – Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011, p. 4-5. Disponível em: https://www.mprs.mp.br. Acesso em: 24 abr. 2018.

FREIRE, Paulo. A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, maio de 1984, p. 6.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.


terça-feira, 11 de abril de 2023

Quarta-feira de cinzas: uma análise decolonial da expressão artística musical no Carnaval.

                                                          Marcela Ribeiro do Vale


Carnaval é uma das maiores festividades do calendário brasileiro. Mas, não é uma comemoração feita só de alegria. Como festa popular que é, reflete toda a desigualdade social, econômica e cultural da formação de nosso povo. Neste texto falarei dessa desigualdade apenas sobre um aspecto: cultural.

O mito da democracia racial faz com que muitas pessoas alimentem a ideia pueril de que somos um país rico em diversidade social, pois nossa população é formada pela comunhão entre povos de origens diferentes e que isso agrega valor diferenciado as nossas manifestações. Esse pensamento chega ser ingênuo de tão raso. 

A verdade é que a formação do nosso povo se deu de maneira muito violenta, sangrenta e cruel. Todas as desigualdades que identificamos hoje em nossa sociedade é resultado de como se deu a nossa formação. O combustível para esse processo estrutural foi o racismo – contra negros e indígenas. Foi o racismo que tornou possível o grande projeto (econômico) colonial europeu, que dependia da inferiorização dessas outras raças para prosperar. Por isso, a Europa criou e disseminou valores sociais e culturais que discriminavam e, consequentemente, mantinham uma relação de domínio do outro utilizando duas principais estratégias: primeira, a invalidação da cultura, religião e conhecimento filosófico-científico desses povos e segunda, a desumanização desses indivíduos, apoiada numa suposta incapacidade racional. Desde o período pré-colonial, esses dois pilares, apadrinhados pela religião, os pensadores e a imprensa têm, um grande papel na disseminação dessa ideologia racista.

Mas, o que tudo isso tem a ver com o Carnaval?

A música popular brasileira é uma invenção do povo, sobretudo dos negros que foram escravizados e depois abandonados  sem qualquer amparo ou reparação. Pelo contrário, o Estado brasileiro passou a criminalizar várias práticas dos descendentes de raízes africanas ou que permitissem a sua emancipação . Proibidos de estudar, trabalhar, comprar terras para plantar e, até mesmo, de circular nas ruas sem emprego, a população negra foi cada vez mais escamoteada para as zonas periféricas e empobrecidas. Apesar de tudo isso, a população negra não sucumbiu e criou formas de se expressar e se defender das discriminações da cultura dominante, principalmente, através da música. 

Portanto, as criações artísticas dos afro-brasileiros, para muito além da beleza e genialidade, são a mais pura demonstração do desejo de resistência a esse modelo de exclusão e hierarquização. Mesmo as elites brasileiras renegando a capacidade intelectual ao povo negro e tentando subtrair a autoria de suas criações artísticas, fato é que o que há de melhor na cultura musical genuinamente brasileira é de origem negra: o samba, o chorinho, a bossa nova.

O Carnaval é a consagração apoteótica do caos – este, entendido sem julgamento de valor, como a necessária desordem que há em toda ordem. São corpos que balançam, cantam e vibram liberdade. Entretanto, como toda equação precisa ser equilibrada, noutro prato da balança estão aqueles que aprisionam a definição de expressão artística e cultural nas concepções asséticas, homogenizadoras e preconceituosas. É comum ver manifestações artísticas e culturais periféricas e negras serem atacadas e depreciadas. No Carnaval essas agressões e desprestígios são acirrados. Querem empurrar uma cultura “aceitável” ao povo que originalmente contribuiu com a formação cultural brasileira. Cabe a quem dizer o que é cultura? A definição de arte é única? 

Para os povos tradicionais africanos era de extrema importância que toda a comunidade aprendesse as histórias que revelavam os acontecimentos das vidas de seus antepassados, pois, elas se repetiam todos os dias. Partindo desse entendimento, podemos afirmar que, quem conhece o mínimo de História consegue identificar a repetição do preconceito com o pagode, o funk carioca, o rap e todas as expressões artísticas populares consideradas menos expressivas e metricamente inaceitáveis assim como foi com o samba, o chorinho e a bossa nova.

Sendo assim, essa repulsa intolerante por partes daqueles que mantém o monopólio dos privilégios numa sociedade desigual e exploratória em relação as expressões de resistência de um povo que, mesmo violentamente atacado, sobrevive e reinventa formas de vida é pura manifestação racista. Para combater a reprodução de um passado violador das epistemologias africanas, manipulador da semiótica nas estéticas negras e incentivador de teorias supremacistas é preciso uma postura decolonial  diante da história, dos saberes e dos referenciais impostos pelas perversidades formatadas pela cultura dominante (quem detém e controla os meios de produção de riqueza, os meios de formação ideológica e os meios de difusão da informação). 

A ideia de pensamento único, rígido, hegemônico é campo fértil para criar verdades absolutas, estancar aprofundamentos e negar outras realidades, criando sociedades cada vez mais universalistas, intolerantes e violentas.

Por isso, é crucial deslocar o paradigma eurocêntrico do lugar de exclusividade e superioridade nas perspectivas de pensamento, que nega (estrategicamente) legitimidade a outras abordagens, sob pena de compactuar com a perpetuação da desumanização, injustiças e inverdades, que excluem contribuições pluriversais de realidades, experiências e conhecimentos.


“A arte que aflora dos ventres colore a quebrada.

Sabedoria é preta. A magia é preta.

Que me afastam da ignorância suicida

E me aproximam de uma verdade instintiva.

Dura, mas necessária, etérea.

Estar emocionalmente viva é a prova mais escura

De que nesse sistema opressor o ancestral ainda encontra brechas.”

– trecho da composição “Fartura de Vida” Autoria de Nayra Lays –

segunda-feira, 20 de março de 2023

Eu, a tragédia e o pessimismo! O décimo círculo de Dante

 

                                            Cesar Teixeira - Pilão Arcado - Bahia


Quando o sofrimento parecia findo

Que o paraíso estivesse logo adiante

Na verdade abriu-se um novo gênesis

E o décimo círculo não sabido o porvir


Tudo que era sólido e firme outrora

Foi pulverizado e caiu por terra

Tal qual castelo de areia numa praia

Que se desmancha ao beijo do mar

 

A ilusória alegria que eu então trazia

Por ser construída sobre a frágil areia

Ruiu como castelo que sucumbe à vaga

Deixando no seu lugar amarga tristeza

 

E essa tristeza que agora não me larga

Sinto ela queimando-me por dentro

E nesse maluco paradoxo do sofrer

Sou o prisioneiro e também o cárcere

 

Eu até disfarço de algum modo ao sorrir

Mesmo em mais nada vendo graça

Simulando viver uma normalidade ficta

Via crucis que dói mais que o Calvário

 

E assim vou eu percorrendo os dias

Ocultando dores e sem ter alegria

Estampando na minha face triste

Sorrisos tímidos, frios e amargos

 

Às vezes sinto que estou no limite

Cambaleando sobre a tênue linha

Que de algum modo nos sustenta

E evita despencar para insanidade

 

Nas noites já não encontro sono

São tantas as madrugadas em claro

Aguardo o Sol surgir no horizonte

Esperando ver essas noites terminadas

 

É debalde, na há luz intensa que sirva

E sobre mim permanece grosso manto

Que de algum modo louco e estranho

Transformou meus dias em escuras noites

 

Então a confiança que outrora existia

Sob o pálio dessa infindável noite

Cede espaço para o temor e o medo

Daí percebo, é só eu e meus demônios

 

Não tem sido fácil esse meu penar

São tantos os suplícios e fantasmas

E ao invés do purgatório ao paraíso

Fui lançado para um décimo círculo

Que nem Dante conseguiu imaginar

 

Tudo de repente ficou cinza e pálido

As flores que perfumavam o jardim

Perderam o vigor, a cor e a graça

Agora tudo que existe são espinhos

 

Meu coração vive em descompasso

A cruel certeza das incertezas futuras

Aniquilam todas minhas convicções

Restando-me apenas ilusões diárias

 

Não sei quando e se terá fim a jornada

Somente demônios me acompanham

E por mais que corra, fuja, não há jeito

Eles zombam e do meu choro tripudiam

 

Apego-me a uma vaga esperança

Que num arrebol a dor então se vá

Até que esse dia chegue, o pranto,

Segue ocultado por sorrisos frágeis

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Voa saudade

 

                                            José da Franca – Pilão Arcado – BA.

Hoje a saudade tá me pegando

o meu coração amanheceu palpitando

chamando por meu amor,

hoje quero me sentir a vontade

curtir minha saudade

sem lágrimas, sem culpa e sem dor

 

Hoje vou conversar com os passarinhos,

chegar bem pertinho dos ninhos,

com eles irei desabafar,

quero ouvir um papagaio falando

ver um lindo Sabiá cantando

e depois?

Fazer a saudade voar

 

Voa saudade, voa

voa com os passarinhos

vai e me deixa sozinho

desejo um pouco pensar

se viajo amanhã bem cedinho

pra fazer o meu amor voltar.

 



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Os passos de Mário Lins de Medeiros! Um chefe que passou por aqui!

 

                                                                                            
Por Redovagno Ribeiro

Num passado recente, Pilão Arcado teve muitas personalidades políticas, escritores entre outras grandes figuras. Agora, reproduzindo  os passos de nomes da política de Pilão Arcado, o Blog Falando Pelo Tempo vai se debruçando aos poucos para registrar a nossa rica história política e tentar eternizar nomes que contribuíram para chegarmos até aqui. 

A série abre hoje com os Passos de Mário Lins, filho ilustre de Pilão Arcado que governou o município entre os anos de 1962 a 1964. Familiares em contanto com o Blog, nos contou que Mário Lins governou sob um forte regime, rígido e bem vigiado. Era quase no fim do Regime Parlamentarista e entrada do Regime Militar no Brasil.

Edinha Gonçalves, que é filha de Mário Lins, lembra de tudo como um filme real e inesquecível. Ela lembra que o Exercito Brasileiro chegou a Pilão Arcado e foi direto ao Gabinete do Então Prefeito Mário Lins de Medeiros, que sentava sobre a cadeira que ele mesmo a chamava de Januária. Tinha esse nome por ter sido fabricada na cidade de Januária.

Edinha conta emocionada que o comando fez revistas no ambiente e concluiu os trabalhos dizendo: Senhor Mário, parabéns pelo trabalho! O Senhor deveria sair da Prefeitura não a pé, mas conduzido nos braços do povo! Edinha Gonçalves registra a simplicidade de Mário e conta que era seu maior legado.

O blog Falando Pelo Tempo concluiu a entrevista e aguarda mais dados do homem que fez história ao seu modo e que repercute até hoje.

Edinha ainda encaminhou ao Blog FPT, fotos do Gabinete de Mário Lins de Medeiros ocupado por ele mesmo, e com mesas forradas com toalhas brancas e engomadas a capricho para o homem dos sonhos daquele povo trabalhar por Pilão.   


terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

E se o meio de aprendizagem das crianças e jovens não mais tivessem de seguir o MEC?

Igor Lopes - Estudante de Direito - Pilão Arcado - BA.

Inicialmente, como já dizia Ludwig Von Mises, "Idéias, e apenas idéias podem iluminar a escuridão”. Ela inspira e mostra que a luz das idéias são lâmpadas que iluminam e podem alcançar consequências surpreendentes.

Caro leitor, acredito que esse tema deve ter feito você se assustar no primeiro momento, porém, depois dessa frase espero fazer você refletir e começar a ver que as idéias são o começo de tudo. 

Portanto, será que é possível existir uma educação digna sem a menor interferência do estado? 

Inicialmente, como se pode observar, os governos abrem mão de controlar infra-estrutura, saúde, segurança e até mesmo a própria moeda. Mas não abrem mão do controle educacional. Afinal, é ali que está a semente de tudo. Se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal.

As escolas públicas já fazem parte da nossa religião cívica. Elas são a primeira evidência que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. Mas há também um elemento psicológico: a maioria das pessoas entrega a elas alegremente seus filhos, certos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.

Mas será que isso realmente ocorre? Fica aqui meu questionamento. Primeiro, como pode um governo que sempre mostra ser a vontade da população, mas quando alguns pais observam que existem outros meios para melhor aprendizagem dos seus filhos o estado interfere proibindo essa nova idéia.

Bom, olhe para a Homeschooling que é um termo em inglês que se refere ao ensino domiciliar, ou seja, à educação de crianças e jovens em casa, em vez de frequentarem escolas tradicionais. O homeschooling pode ser conduzido por pais, tutores ou outros educadores, e é legal em muitos países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e em muitos países europeus.

Existem muitas razões pelas quais os pais podem escolher o homeschooling para seus filhos, incluindo a flexibilidade do cronograma, a capacidade de personalizar o currículo para atender às necessidades e interesses do aluno, a possibilidade de proporcionar um ambiente de aprendizagem mais seguro, entre outras razões.

Feito isso, se refletirmos um pouco podemos imaginar a seguinte maneira. Para aqueles que não desejam colocar filhos na escola, sempre há a internet. Hoje, há vários programas gratuitos de aprendizagem por meio digital. 

Outro ponto, é que o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado. Como o de alimentos, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar os seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação.

Assim, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível, e o mercado nunca é, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor, e não com o status quo, “conhecido como estado”.

 

 

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...