terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

E se o meio de aprendizagem das crianças e jovens não mais tivessem de seguir o MEC?

Igor Lopes - Estudante de Direito - Pilão Arcado - BA.

Inicialmente, como já dizia Ludwig Von Mises, "Idéias, e apenas idéias podem iluminar a escuridão”. Ela inspira e mostra que a luz das idéias são lâmpadas que iluminam e podem alcançar consequências surpreendentes.

Caro leitor, acredito que esse tema deve ter feito você se assustar no primeiro momento, porém, depois dessa frase espero fazer você refletir e começar a ver que as idéias são o começo de tudo. 

Portanto, será que é possível existir uma educação digna sem a menor interferência do estado? 

Inicialmente, como se pode observar, os governos abrem mão de controlar infra-estrutura, saúde, segurança e até mesmo a própria moeda. Mas não abrem mão do controle educacional. Afinal, é ali que está a semente de tudo. Se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal.

As escolas públicas já fazem parte da nossa religião cívica. Elas são a primeira evidência que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. Mas há também um elemento psicológico: a maioria das pessoas entrega a elas alegremente seus filhos, certos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.

Mas será que isso realmente ocorre? Fica aqui meu questionamento. Primeiro, como pode um governo que sempre mostra ser a vontade da população, mas quando alguns pais observam que existem outros meios para melhor aprendizagem dos seus filhos o estado interfere proibindo essa nova idéia.

Bom, olhe para a Homeschooling que é um termo em inglês que se refere ao ensino domiciliar, ou seja, à educação de crianças e jovens em casa, em vez de frequentarem escolas tradicionais. O homeschooling pode ser conduzido por pais, tutores ou outros educadores, e é legal em muitos países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e em muitos países europeus.

Existem muitas razões pelas quais os pais podem escolher o homeschooling para seus filhos, incluindo a flexibilidade do cronograma, a capacidade de personalizar o currículo para atender às necessidades e interesses do aluno, a possibilidade de proporcionar um ambiente de aprendizagem mais seguro, entre outras razões.

Feito isso, se refletirmos um pouco podemos imaginar a seguinte maneira. Para aqueles que não desejam colocar filhos na escola, sempre há a internet. Hoje, há vários programas gratuitos de aprendizagem por meio digital. 

Outro ponto, é que o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado. Como o de alimentos, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar os seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação.

Assim, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível, e o mercado nunca é, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor, e não com o status quo, “conhecido como estado”.

 

 

4 comentários:

  1. Justamente suas ideias nos leva a vê um horizonte diferente com isso teríamos autonomia de ensinar com uma grande curricular escolhida por pais alunos e professores e não imposta pelo estado @eldinosantana

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  2. Quando se tem uma mente brilhante (CDF / Cabeça de Ferro) certamente irá funcionar, pois esforços irão surgir para que esse CDF supere aquilo que temos como referência (Educação subsidiada pelo estado), outra coisa é um coletivo descentralizado e cada um por si, afinal de contas o referencial sempre será o “Estado”, a confusão começa nesse estágio, as pessoas irão confundir educação doméstica com didática em um país repleto de ignorantes.
    Enfim, um assunto não tão fácil de ser debatido em poucas palavras.
    Muita gente com grana já faz isso e o resultado são pessoas que conseguem o protagonismo por questão financeira, e não devido qualificação por ser uma educação singular. Tendeu.
    O que penso.

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  3. O problema do texto é que ele inicia com ideias do senso comum e termina da mesma forma. Sugiro ao autor que estude um pouco de história da educação que, cá entre nós, não é negócio.

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