terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Nossa Casa


Poeta Roberto de Souza Queiroz - Pilão Arcado - BA.


Nossa casa, nossa vida!

Não sei como aconteceu

Big bang, sei lá  se foi!

Sei que a vida apareceu,

Talvez bem natural

Com o seu clima normal

Para vida que nasceu.

 

Vida linda e consistente

Enquanto se preservou

Hoje perdendo a beleza

Por conta do infrator

Vem perdendo seu encanto

Observa com espanto

Lá de cima o criador.

 

Não tem trégua! É  dia e noite.

Essas ações predadoras!

Dragões muito famintos

Com atuações  arrasadoras

O planeta se agita

Todo clima se irrita

Das situações desoladoras.

 

Há muitos animais sem teto

Por essas devastações

Muita vida sem saúde

Por conta dessas ações

São várias deficiências

Por falta de consciência

Dos causadores das agressões.

 

Já nasce a vida frustrada

Das intempéries precedentes

A natureza está chorando

Como olhos d'águas vertentes

Cavernas em erupção

O vendaval em ação

Ceifando vidas frequentes.

 

Toda a vida se agita

Os oceanos se apavoram

O vento perde o controle

E muitas vidas vão  embora

Mas o dragão não se farta

Firme como lagarta

A natureza devora.

 

Toda vida que respira

Há tendência é de acabar

A ganância faz a forca

Para o homem se enforcar

Num cenário de proeza

Acabam com a natureza

No prazer de enricar.

 

Prova o homem do veneno

Que ele mesmo semeia

Assassina a própria  vida

Como um inimigo que odeia

Destrói a vida da flora

De todo ser ignora

Desde a rosa que frondeia.

 

Quase não há mais floresta

Um risco brusco e mortal

São grandes liberações

De licença ambiental

Vem da politicagem

Pra manter sua bagagem

No congresso Nacional

 

Catástrofe ultimamente

Tem sido cotidiana

Irresponsabilidade daqueles

Sem respeito a vida humana

Da tristeza de falar

A lama à vida ceifar

Em Brumadinho e Mariana.

 

Consecutivamente poluindo

Os rios e toda natureza

A saúde de muita gente

O desabrigo e a incerteza

Morre peixe e passarinho

No desarranchar do ninho

Muito pranto e tristeza.

 

Aumenta sempre as doenças

No centro e periferia

O poder em omissão

Sem dar importância e valia

Esgoto aberto por todo lado

Zika virus e degue alastrado

Causando a microcefalia.

 

Nossa casa está ruída

Temos que reconhecer

Nossa força é a palavra

Pra lutar e acontecer

A Deus, chegue esses rogos

Antes que nos afogue

Com as geleiras a derreter.

 

Extermínio lentamente

Em nossa casa poluída

Só uma varredura completa

Na consciência da vida

-Que futuro pode se ter?

Se não vier acontecer!

Somente a triste despedida.

 

Vamos unidos lutar

Numa só voz repetida

Recuperar nosso maior bem

Das agressoes desmedidas

Lutar com todo respeito

Sem ninguém tirar proveito

Da nossa casa querida. 

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