domingo, 9 de dezembro de 2012

Empreguismo a professor enterra a educação.


Se nada for feito, em duas décadas não temos nem profissional nem famílias estruturadas financeiramente. É com esta angustiada frase que parei para escrever sobre o momento educacional atual. Os miseráveis seiscentos reais ganho por um professor contratado para lecionar 20 horas, empobrecem Pilão Arcado e envelhecem prematuramente nossos profissionais.

A educação se alia a diversos outros fatores na perspectiva de melhoria de vida de uma nação, sendo unicamente ela, a responsável pela transformação da sociedade, tanto do ponto de vista cultural como do ponto de vista viver melhor.

Uma via contrária e vista a olho nu esta na primeira fila em nossa comunidade. É a situação daqueles que exercem ainda que efetivamente o cargo de professor. Impossível é, um família sobreviver com um salário mínimo mensal, poderíamos chamar tal situação de cópia fiel do Bolsa Família acalentador.
A educação não criou os sistemas sociais, mas ela pode ser uma força que influencia a vida na sociedade.
Isso só será possível através de ações conscientes, no âmbito da escola e do poder público responsável, os quais podem iniciar um processo de transformação do sujeito que, segundo Freire, pode ser operada no âmbito da escola através do educar para a "re-escrita" do mundo e da sociedade.

O quero representar, é por óbvio delimitar dispositivos que contenham as necessidades sociais que são visíveis nos educadores. Creio que muito longe da metade dos nossos professores possuem por exemplo,  um computador em casa. Internet ainda é uma ferramenta estranha para mais de 90 % (noventa por cento) dos nossos ensinadores e aprendizes. O pior é que ninguém pode comprar, pelo menos por enquanto, esta excelente ferramenta.
Por certo, é, quem ganha um salário mínimo para lecionar está ficando velho para o mercado de trabalho e para si mesmo, sendo tangido para um quadro ASSUSTADOR, quer seja: SERÁ UMA DE MUITAS, DAS PESSOAS MAIS POBRES DE PILÃO ARCADO, DENTRO DE POUCOS ANOS. Não haverá outra vertente que supere esta situação a não ser tratar os profissionais atuais como sendo pessoas importantíssimas para transformar a nossa cidade.
É urgente a necessidade de uma, uma reinterpretação do mundo, entende-se que sejam necessárias mediações que auxiliem os professores a compreenderem aspectos de sua realidade, sendo no momento as piores possíveis.

Pasmem, gente do bem, estão apenas esperando um enxutíssimo salário no final do mês, e se envelhecendo prematuramente, saindo da vida social moderna e se aprisionando aos homens de Maximo poder econômico. Se eu dissesse que um professor contratado de hoje, será o escravo de amanhã, acho que não estaria falando asneiras, pois é isto que se ver ao fundo da cortina escura disfarçada de branco.

Essa é a nossa situação, mas ainda há tempo e esperança na medida em que devemos alertar nossos políticos para o perigo que será eminente se todos não unirmos.
Vamos lá na alta caminhada da serra, descer trilha abaixo e chegarmos ao chão com vida e preparo para subir novos montes.
Professor Redovagno Ribeiro
-  Acaêmico – 

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