quinta-feira, 16 de março de 2017

Pilão Arcado e suas tendências políticas e culturais que transcendem a gestão pública.

Redovagno Ribeiro



Todos os homens têm o prazer por natureza de discutir política, direitos e deveres. Com foco em estado, todos querem o sucesso do país ou do município, mas vez ou outra, dar marcha ré ou nos ideais ou na própria vida. Reside no ser humano a vontade de realizar obras, mas também há a ansiedade de destruir obras ou no pior dos cenários, impedirem que outros a inaugure e dela se aposse. Encaixam-se nesse prisma os maus gestores.

Poderíamos chamar de lei da metade, aprovada pelo tribunal das tendências politiqueiras. Na intimidade espúria da cultura as evidências se tornam claras como o sol do novo dia. Funciona assim: a metade é minha ou quase tudo, e a outra metade ou quase nada para vocês. Os governados passam a ser irrisórios seres humanos, que servem ao tendencioso político como parede e escora.

Tem se assim um resultado curioso malvado na cultura política. A troca da gestão pela compra da população. Entendem que comprar as famílias é bem mais em conta que construir obras com o dinheiro público. Afinal, gastar dinheiro público requer prestar contas daquilo que gastou. Enquanto que comprar votos, a prestação de contas não é tão fácil, mas seus adversários carnais, os ditos inimigos políticos, não estão a lhe incomodar.

Não estamos falando de uma coisa qualquer, estamos a falar da perda de sentidos de gerir a coisa pública pela pessoalidade, que só visa o poder.

Pilão Arcado ainda sofre com a crise capitalista. Esse capitalismo detém as nossas riquezas em vários campos, de modo a segregar a sua população, separando-a em pelo menos duas raças. A que trabalha e se evolui lentamente no mercado, mas vivem isolados das decisões políticas. São na prática, cidadãos que fazem a função de verdadeiras máquinas de sustentação da classe rica.

Essa população tem boas tendências evolutivas, mas vive um processo de destruição ocultamente. Isso operado por uma cultura política que impera somente o eu. Essas tendências não suprem as necessidades coletivas da população, isso por que as oportunidades de estado estão diretamente a disposição dos que bajulam e fazem o governo. Governos que chamaríamos de sem faro administrativo. Sem visão futurista.
                                                                                            Fonte: Internet
A outra parte vive um processo de evolução capitalista capitaneado pelo partido ou grupo do qual suga e faz parte por toda uma vida grupal e partidária. A supremacia da economia pilãoarcadense vive às vezes nas chácaras e atrás dos portões de casas de marajás que há anos modelam o caminho de seus governados. Isso é a concentração de renda e poder em poucas mãos que deixam inclusive de investir.

É praxe encurralar o trabalhador em Pilão Arcado, e isso tem contornos de perseguição política tangida por uma tática governos que acreditam que a curto prazo os encurralados abandonem o oposto político do qual fazem parte para se juntar aos mandatários por eles mesmos odiados, mas, o tempo e o cansaço os vencem. Esses vencidos se tornam desabrigados pelo tornado da má gestão.

Consegue se avistar uma nova cultura que rompe a longo prazo o que chamamos de cala boca que quem manda é o povo. Essa tendência anda lentamente, mas sobrevive graças ao avanço do ensino superior. Ela iniciou ainda em 1995 quando deu início ao processo de destituição dos professores leigos. Profissionais que ensinavam à época a cartilha do b a, bá em substituição ao antigo MOBRAL.

O Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL foi um órgão do governo brasileiro, instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de Março de 1968, conforme autorizado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967.

Saía de sena esse método de ensino e mais tarde a partir de 1998 nascia o fluxo escolar que facilitava a chegada do aluno mais cedo ao ensino médio, cursando até duas séries num mesmo ano. A meta era zerar o analfabetismo até o ano de 2022. Todos esses métodos de ensino favoreceu o Brasil, mesmo sofrendo críticas de especialistas. 

Mas vamos ao foco principal e as nossas tendências em curso. Ralas ainda, mas vivas e emergentes.

É vexaminoso saber que um sistema emplacado no Brasil ainda na ditadura prevaleça em erupção em Pilão Arcado, que são os desafios dos nossos barranqueiros suprimidos pela febrenta forma separatista de governar.

A maioria dos movimentos sociais e intelectuais são prensados por pensamentos retóricos e incoerentes, mas essa linhagem de pensadores surgem com força em Pilão Arcado. A ONG  Sertão Vivo que fez o Laranja do Sertão, pensadores, professores e escritores acham a cada dia mais um aliado disposto a romper as tendências coronelistas de governar em Pilão Arcado. Estamos, portanto aos poucos saindo da miserabilidade política.

Desse modo é preciso que tenhamos em mente que todo processo evolutivo é feroz, e requer tempo e paciência. Esse tempo é cada dia mais curto em Pilão Arcado, por que a semente da democracia do falar e ouvir foram plantadas e deve florar já no início da próxima década. Essa semente se multiplicou com a chegada do ensino superior em Pilão Arcado na gestão de 1995, comandada pelo então Prefeito Wagner Santana.

O Brasil se atrofiou a partir da inexistência de estruturas básicas que juntas formam a capacidade do livre pensamento como uma educação de alto nível e um investimento pesado em cursos de preparação da sua comunidade nacional. Os gestores em cidades como Pilão Arcado, ainda não acordaram para a renovação da política e da busca por uma gestão de qualidade e de direitos igualitários.

Pilão Arcado vive essa deficiência atrófica dezenas de vezes. Seja pela separação de sangues, seja pela predominância do medo da subida do baixo clero político ao poder. Por ser uma cidade do interior, é tida como esconderijo dos temas perversos que assolam as pessoas, como a corrupção, e um freio secular nos investimentos em educação. Essa forma fabricada nos pilares da política antiga, constrói embaraços que suicidam a implementação do processo de livre expressão, o que se torna cada vez mais distante a nossa avaliação positiva frente aos grandes centros.
                                                                                          Fonte: Internet
Essa tendência de discórdia da classe política com a governança, que depreende-se, ser uma forma aberta e técnica de gestão é um mal graúdo da classe político-partidária, que se  utiliza partidarizando as ações de governo, e empurra a gestão coletiva para longe da classe trabalhadora.

Esse desatento modelo partidarista de gestão, ainda possui alento para seguir por décadas adiante, principalmente nas pequenas cidades onde a tendência ainda é predominante. Antecipar a quebra desse modelo só seria possível com a instituição de um legislativo forte e desprendido das subserviências.

Outra forma em curso é a operação Lava Jato. Esse furacão judiciário causou uma explosão de ações judiciais por toda parte do Brasil e vai deixar acessas as chances de mudarmos a república e o formato de governo. O Congresso Brasileiro tem a oportunidade de impor diretrizes que renove as esperanças do povo e filtre o mau gestor desse modelo deficiente em curso, para se criar novos paradigmas que represente a governança como se espera. Em campo paralelo a Lava Jato é o início da salvação do nosso querido Brasil.

Nas pequenas cidades o aleijo do sistema de governo é ainda mais profundo e a sua cultura é ainda mais forte no quesito apenas os meus e os outros que se explodam. Isso se dar em função da cultura política que funciona como crença religiosa que tem o político como santo de altar e o prefeito como chefe de cozinha, aquele que tem que dar a mesada todo mês.

Sucumbir esse formato de gestão individualista só com altíssimos investimentos que busquem um grau elevadíssimo de intelectualidade dos pilãoarcadenses, situação que não se avista nem de perto por hora.

No entanto, a movimentação da Operação Lava Jato deve abrir um novo olhar administrativo, pelo menos essa é a tendência que se vislumbra a partir da interpretação de novas propostas de governo que temem que o Judiciário passe a legislar no seu lugar.  Pilão Arcado não deve ficar de fora desse processo evolutivo. É possível crer nisso pelo surgimento de órgãos que se envolvem no setor público, por conta do avanço das redes sociais e principalmente pelo crescimento do número de pessoas com graduação nas mais diversas áreas de formação.

Com essas ferramentas, aos poucos se quebra a cultura do deixa para lá, algo que conserva o erro por receio de agir e ainda por omissão. Nessas circunstâncias teremos o amadurecimento do debate, e por consequência se constrói uma tendência viva e expressiva do ponto de vista democrático progressista.

A politização em Pilão Arcado ainda é bem criança, o verde desse processo tem permitido a sobrevivência da política suja, como a herança de mandato e de votos, tanto em grupos modelados por partidos, como ligados às famílias tradicionais que vivem a política há anos. Esse modelo de recordações monárquicas é amargo, ainda nos remete o medo de os políticos de bom caráter e aqueles que querem enveredadar na política, acabem desistindo dela.

Obvio que o debate político tem melhorado em nosso meio. Às vezes agressivo, mas se espera uma mudança que transcenda a nossa vida política e se encampe um novo horizonte.
Albert Einstein dizia que tolice é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Sendo assim, temos procurado mudar a maneira baixa de pensar. Precisamos ter paciência, não aquela de João Ubiratan, mas de visão de futuro.

Tomarei como ponto de partida a primeira ação governista que levantar a importância da livre liberdade do pensamento. Há vários focos positivos nesse sentido, falta o incentivo. Chega a se afirmar que a Gestão de Roberto Martins serviu para abrir os olhos, pois então, foi de bom agrado.

Somos contra o impulso e a aceleração do pensamento, mas devemos apreciar a força das ruas e as suas vozes. Chegamos assim a essa noção de ideias que devem colaborar com a nossa estrada do futuro. Continuemos a luta e a vitória é certa.

O que se pretende não é a queda do poder de gestão, mas a erguida da liberdade de expressão para o povo crescer. Depois disso, o povo intervém com mais força e reescrevem a sua própria história.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

NÃO TEMOS TEMPO A PERDER, TEMOS QUE INSTITUIR “JEITO”.



Em apenas alguns dias de governo pepista em Pilão Arcado, deu pra sentir o tempero da caneta do nosso atual gestor encarnado na Pessoa do Prefeito Manoel Afonso Mangueira.

Alguns disparos manoelistas se escuta nas ruas da cidade em tons de meia culpa ao expirado Governo Participativo. Uma folha herdada de João Ubiratan Queiroz Lima no limite, uma saúde sem reformas para acudir a população, uma educação silenciosa a ponto de assustar quem quer aprender a aprender, uma ajeitada política em boa parte da cúpula de secretários da gestão participativa, são estes, alguns frutos azedos de João que Afonso teve que provar.

Esse é um momento que os novos e alguns velhos, reformados e remanejados agentes do início do novo tempo, terão que provar que estão mesmo a tocar um novo momento. Não podemos deixar de creditar ao recém governo, alguns esforços que tem tomado na limpeza da cidade, na qualidade da água, ainda que ausente em alguns momentos, e assim segue seu novo jeito de governar. Dentro dessa esforçada forma manoelista tem algo estranho visto a olho nu.

Seu marketing gestacional fatiado a partir de cada órgão, deixa escapar o que seria uma fragilidade sua de gerenciar seu novo tempo. Mas como devemos creditar o pouco tempo de gestão e de acertos nela, tá tudo certo. Porém, segue o bate cabeças e ombradas no novo tempo pepista. Problemas que o dedicado Manoel Afonso até aqui, terá que administrar antes que seja tarde. Sua saída é trabalhar em dobro ou triplo até 2020.

Não temos como identificar se levam o novo tempo ou o novo tempo os levam. Há de positivo a vontade de acertos, que aos poucos se corrói em função da vontade de fazer dependente do ausente projeto de governança. Assim é possível perceber que tudo é no trato, se colar, colou! Falta aí o cheiro da competência. 

Na mesa de diálogo do Gestor Manoel Afonso Mangueira não se percebeu se houve a necessidade de troca de assentos ou inclusão de outros, tudo isso soa como fragilidade de enfrentar os problemas que são muitos, como as intransitáveis estradas e uma educação que continua dormindo, o que se escuta de lá da casa educativa, é a estranha revoada de servidores para outros locais a espanto da gestão. Óbvio que será possível, mas há critérios legais no Estaturo Geral do Funcionalismo, como moradia fixa há mais de três anos etc. Nem mesmo a necessária Proposta Pedagógica 2017 se conhece, mesmo que em rascunho a lápis. Essa questão foi debatida lá atrás, na aprovação do Plano Municipal de Educação, trancado a sete chaves pelo derradeiro governo. Aliás, essas questões que foram inúmeras. 

A população está desapontada há alguns anos, não será fácil promover destaques sem ouvir todos os setores da sociedade. Pilão precisa dialogar, e esse diálogo do atual governo se tornou bem mais complexo, na medida em que só ele e mais ninguém será obrigado a dar início ao falatório social, uma vez que a alta cúpula do seu governo está dentro da sua casa, quer seja por afinidade ou por sanguinidade. Governo fechado, assim poderíamos chamá-lo.

Se tudo der certo, ótimo para a família Mangueira, se for um desastre, será péssimo para eles mesmos. Assim, estaremos todos tranquilos ao final do governo. Aplaudindo-os ou descredenciando-os enquanto gestores. 

Afonso ou qualquer outro que tivesse logrado vitória teria problemas para governar. Pilão é hoje uma máquina de problemas, um saneamento quase que explodindo na nossa cara, uma educação nota vermelha há dez anos, um quadro de servidores graúdo etc.

Assim, não há tempo a perder, ou sai da sala de ideias ou vira um teatro de senas fictícias com um marketing infundado arriscado. Somos expectadores de dias que virão, esperamos que sejam melhores, uma coisa é certa, já é tempo de sacudir a poeira e varrer junto com ela, o ranço do Governo Participativo estampado em algumas secretarias que estão em formato de cabide de empregos. Esse é outro delicado problema do atual gestor.

Que o jeito a seguir, seja a contratação de novos profissionais da saúde, melhorias nas estradas, e sobretudo uma educação que o Brasil possa se orgulhar dela e não virarmos chacota nacional pelos seus baixíssimo níveis de crescimento. 

Nos resta esperar ou espernear como prega alguns. Pilão Arcado tem diversos problemas de gestão, mas definitivamente o pilãoarcadense não é nem são nenhum deles, somos as soluções.


 Redovagno Ribeiro
Bel em Administração

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Lavando a jato não se limpa o Brasil


    Redovagno Ribeiro

A limpeza que os brasileiros esperam vão além do jato coerente e certeiro do Juiz Sergio Moro. 

O alvo magistral do brasileiro Sergio Moro na aplicação das Leis que decretam prisões, conduções coercitivas, delações e apreensões tem demonstrado ao longo da operação Lava Jato que a cada caso em apuração, não uma só pena, mas se arranca um avestruz inteiro.

O dilúvio não anunciado, mas a tona, hoje combatido de Curitiba para o resto do mundo pelas mãos dos diversos Procuradores da República em busca de ladrões da antiga Terra de Santa Cruz que virou Brasil dos brasileiros, detidos por um sistema que depena toda a pátria pode continuar às escondidas, se o Congresso Nacional não elevar a 180ºc o caso das reformas brasileiras.

Achar que a Batizada República de Curitiba sozinha vai conseguir baixar as larvas do dilúvio que os políticos permitiram se formar a partir de reformas miseráveis e sem o mínimo de concretude possível, é permitir o holocausto prematuro da nação frente ao mundo moderno que se lapida em terrenos europeus.

O Brasil está deficiente. Escorregamos no comodismo e no achismo. Esperava-se que a boa vontade dos brasileiros fosse o marco suficiente para impedir que amputassem as pernas por onde cresceria o Brasil a partir do século XXI. Foi tudo ao contrário.

Cada um governou do seu jeito, sem gestão, sem compromissos coletivos e sem vontade republicana. Foi então a vez da parentalha e da corrente próxima que fez surgir bordões como nepotismo, algo estranho só no nome, mas que significa parente nomeado por parentes no serviço público.

Agora bate na porta de cada um de nós o desespero. Sem pernas, o Brasil não consegue si aposentar porque a previdência foi atingida pelas brasas da corrupção banalizada que alguns acham ter vindo da genética lá de Vera Cruz.

Sem cientistas de naipe a descobrir a pílula anticorrupção, já seria tempo de se preocupar com uma grande UTI para o internamento da saúde pública, que pode dar seus últimos suspiros mesmo se tratando pelo SUS. Não é rima ou coincidência chamar a sigla SUS assim. Seu Último Suspiro.

Se o desespero e a angústia se tornam cada vez mais evidente entre os ocupantes dessa pátria, é cada dia maior o tamanho da cratera que impede sonhos, desastre advindo da ausente senhora educação.

Meio que tenebroso falar isso, mas o investimento da Nasa na exploração de outros planetas, pode não ser em vão. Quem sabe um dia possa ser obrigado o desembarque em solos marcianos de uma nova geração.

Sendo mal de saúde, ruim em educação, somos também incapazes de metralhar a corrupção, a doença do século que muitos a carrega com empolgação, mesmo sabendo que ela mata e aleija de pressa.

Entre tantas cassadas aos ladrões, coisas banais nos dias de hoje em qualquer telejornal, a única coisa que se ver são discursos vazios que não passam de pequenas expectativas de mudanças que tipificam as pouquíssimas reformas introduzidas. Coisas de formiguinhas preguiçosas. Até janela para troca de partido se criou.

Seria essa a janela por onde fogem alguns operantes da corrupção? São coisas assim que causam imperfeições e sonhos Brasil afora. O que poderia ser uma porta a se abrir, passa-se a pensar numa estratégia, qual seja, arrombar uma janela para fugir. De onde para onde não se sabe.

Mesmo assim, o jato da caneta de Moro não tem nos falhado. Tudo bem que para um Brasil continental, só mesmo “mísseis” de grande alcance para atingir de pressa a ex subterrânea corrupção. Hoje, a tomar assento nos melhores palácios de governo.

Os preclaros magistrados brasileiros devem se sentir esmagados por um arcaico pensamento, afirmando que a política manda em tudo. Bem que poderia ser verdade, se ela não estivesse preste a se enforcar pelas reformas que não saem. O termo político em si, perdeu a razão de ser para dar lugar a compra de poder e de cargos, em todas as esferas administrativas.

Isso é um bombardeio nos operantes das Leis, que aos poucos quebram essa insaciável cultura, mandando para a cadeia aqueles que se escoram no cargo político para decapitar sonhos que a Pátria precisa.

Espera-se que um dia se dêem conta de que a política seja um bem coletivo, de união e progresso para os povos. Ou se muda a rota, ou darão de cara por aí com muitos Moros, Joaquins, De Sanctis, Dellagnol, entre tantos outros patriotas invejáveis.

Causa arrepios e calafrios em quem busca as mazelas para desviar verbas públicas, porque sabem que logo ali, podem colidir com o Jato de Moro. Que se cuidem os fracos que mergulham nas profundezas da corrupção.

Desmistificar as razões porque se qualifica em corrupção ao invés da lisura no serviço público, não é fácil. Alguns acham que a corrupção compensa. Mas como isso seria possível?

Não tem o menor cabimento esse esdrúxulo pensamento. Como compensa se ela sai matando, adoecendo e desequilibrando todos? É possível que do ponto de vista momentâneo sim, mas numa analise aprofundada, a corrupção jamais foi compensatória.  
Quem compensa é a educação. É o caminho mais conhecido e capaz de lavar a jato as cabeças de quem imagina que corromper faz bem.

Outros asseguram que uma compra de votos não passa de um investimento para se chegar ao poder pelas vias da compra de consciência.

Isso tem contornos condenatórios tais quais as penas de morte em países mundo afora. Essa afirmativa deixou de ser algo estranho para emporcalhar as campanhas eleitorais em todo Brasil.

Em Pilão Arcado por exemplo, um Juiz mandou apreender a partir de denuncias de cidadãos, materiais de construção como cerâmicas e argamassas, que seriam produtos doados em troca de votos. A aparição do caso foi ao crivo da imprensa via Blog do Senhor Perez Mangueira. Não se sabe pelo menos por ora, se o material será libertado ou se terá que permanecerem presas. Será que vem aí um Júri popular?

São situações inusitadas que intrigam o Brasil. Essas; sei lá, insignificantes corrupções. Alias, inusitadas mesmo pelo fato de ser em Pilão, onde uma caixa D’água acabou por impedir o mais jovem prefeito da nossa história de seguir em seu governo até o final. Foi muita água bebida sem sêde que fez falta recente entre nós.

Listadas dias e noite em todos os discursos de quem opera sem anestesia a política, as reformas é que não saem. A política, a previdenciária, a trabalhista, todas inclusive, são apenas ideias soltas ao vento.

Ao interver como acham aqueles que odeiam a Força Tarefa de Moro e seu time perfeito de apuração, a Lava Jato, vai aos poucos desenferrujando a roda quadrada da república que mais estraga que constrói.


Pode ser que um dia de tanto rodar, a roda se arredonde de fato, e possamos engolir redonda a República dos Sonhos. 

Pois então Moro, continue lavando a jato que nem tudo é em vão. Vamos aguardar as reformas, elas estão na lista de pedidos das 10 medidas do MPF, só falta quem tenha a coragem de preparar a massa que um dia virará um bolo de doce que todos possam saborear. 

Por ora há um bolo ácido de embrulhar qualquer estômago, como disse o Papa Francisco. Corrupção fede e mata!

quarta-feira, 16 de março de 2016

Uma semente alemã nos permitiu renascer.

RIBEIRO, Redovagno Gomes

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Evangelho de São Marcos, capítulo XII, versículos 13 a 17.

Temas que já conhecemos ao longo desta fabulosa cidade de Pilão Arcado, nos faz  sentir prazer ao ver reprises acerca delas. Alguns retratados de forma resumida, irão guiar a nossa fala a partir de agora. Passando pela Alemanha, Estado de Goiás, Campo Alegre de Lourdes, Velha Pilão Arcado, e, finalmente desembarcarmos no terreno onde prega há anos, a simplicidade, a honradez e o amor ao próximo, o Irmão Guilherme Mayer.

Principiamos perguntando. Onde estávamos quando não te víamos Guilherme? As tantas respostas para esta indagação, você mesmo pode encontrar a partir da entrevista que fizemos ao nosso Irmão Guilherme Mayer. O homem do coração que nos encanta há décadas.



Utilizando seu estoque de experiências adquiridas ao longo da sua peregrinação em favor da família, Guilherme Mayer, Padre Guilherme como é conhecido desembarcou entre nós para olhar com paciência a irmandade sofrida que habitava na ainda Velha Pilão Arcado, na antevéspera do final da década de 1970.

Guilherme Mayer, Pároco de Pilão Arcado, nos recebeu em 09.09.2015 para essa conversa em sua residência como ele sempre é.  Humilde e pregador de uma forma carismática que somente ele sabe fazer.

Guilherme Mayer sempre buscou uma Igreja que representasse a simplicidade, que nunca aspirasse riquezas e poder. Esse é o seu estilo mais forte, e que o torna sempre mais humano e maiúsculo em suas ações.

Ao me encontrar com o Irmão Guilherme, confesso que me sentir pequeno por um lado, e gigante por outro. Isso porque ser recebido para entrevistar um ser humano daquele estilo é difícil não tremer, pela sua trajetória de vida e pela presteza infalível que tem com todos nós pilãoarcadenses.



Mais vamos lá ao que nos interessa.

Redovagno: Irmão Guilherme Mayer, como foi a sua chegada a Pilão Arcado?

Padre Guilherme: Cheguei a Pilão Arcado em 15.03.1978 para assumir a Paróquia Santo Antônio em companhia do Irmão Dieter e Bernardo. Tivemos a companhia temporária do Irmão Bernardo, que foi nosso pároco até 1982, hoje comanda a Paróquia de Campo Alegre de Lourdes, nossa cidade có-irmã, com quem matemos intercâmbio social e até religioso. Ele foi importante na caminhada da nossa paróquia. E logo, eu assumi os trabalhos religiosos e sociais.

Redovagno: Durante esse tempo de Pároco, o Senhor deixou de fazer algo que seria um sonho seu e da Igreja?

Padre Guilherme: Tentei fazer aquilo que precisávamos. Trabalhos pastorais na cidade e nos povoados. Investimos em educação e saúde, e, orientamos politicamente nosso povo. Tentei muitas coisas, e conseguimos algumas. Algumas não saíram como eu imaginei.

Redovagno: A seu ver, como era a comunidade católica em Pilão Arcado?

Padre Guilherme: Nossa paróquia tinha 12.000 k², 200 comunidades, foi difícil, mas procuramos atender a todas. Incentivamos a fundação de associações, discutíamos a educação e a saúde. Era uma comunidade católica não só na cidade, mas no interior, onde eram bem mais ativos e donos de uma fé muito grande.
Redovagno: A igreja fez um contra ponto a alguns governos de Pilão Arcado na direção da defesa da família e da convivência no sertão. O Senhor não acha que isso perdeu a efetividade?

Padre Guilherme: Acho que não perdeu a efetividade não. A sociedade é que se desenvolveu politicamente. A Igreja tem de ser política. Quer dizer, separar o que é bom e não apoiar aquilo que é ruim. A partir daí pregamos a fé, dizíamos que aquilo que não presta pode ser mudado.

João Ribeiro do Vale apoiou bastante a Igreja. Eu pessoalmente agradeço muito a ele pelas defesas a mim e à Igreja, foi ele o político de Pilão que mais contribuiu com a Igreja. Sua fé e amor à Igreja nos ajudou bastante.

Redovagno: O Senhor vai deixar a igreja? Vai se dedicar a que? Eu pergunto isso porque as pessoas já estão se lamentado ao saber que a idade do Senhor seria o impedimento legal para dar continuidade a esse majestoso trabalho aqui em Pilão Arcado.

Padre Guilherme: Não vou deixar a Igreja, porém não poderei ser Pároco daqui a alguns anos. Essa situação vai depender muito do Bispo da Diocese de Juazeiro Dom José Geraldo, mas não vou deixar Pilão Arcado. Estarei sempre aqui. Olha Redovano, eu tinha uma Casa na Alemanha que minha mãe e meu pai deixaram de herança. Fiz um estudo arquitetônico do imóvel e ao final, percebi que para restaurá-la gastava muito, então eu decidir me desfazer do imóvel.

Com o dinheiro eu comprei um terreno na cidade de Senhor do Bom Fim aqui Bahia. Lá, Eu estou construindo uma casa de oração. Melhor dizendo, um mosteiro. Lá será feito um local de estudos religiosos e de orientações religiosas. Daremos apoio e estudos às famílias que nos procurar. Não tenho outros planos reais.

Redovagno: A Gestão Pública está deficiente? Aqui em Pilão as pessoas chegam a dizer que só o Senhor arrumaria a nossa cidade em termos estruturais. Tem algo a comentar sobre isso.

Padre Guilherme: Acho que nunca conseguiria ser governo em Pilão Arcado. Nunca sonhei. Sou estrangeiro e sou impedido. Como religioso tenho outras missões.

Guilherme acrescentou que as pessoas que faz a gestão dos governos pilãoarcadenses são despreparados e isso tem atrasado o nosso crescimento do município.

Redovagno: O Senhor foi criticado isso já há alguns anos. Qual era o medo que tinham do Senhor? Me refiro a sociedade política de Pilão Arcado.

Padre Guilherme: As críticas se referiam justamente ao trabalho prestado pela paróquia. Educação, a saúde e à orientação política. Talvez o medo de perder o poder para uma sociedade organizada que passariam a enxergar as coisas por outro ângulo.

Redovagno: O Senhor foi chamado de Veste Saias em Praça Pública. Isso inclusive é trecho do Livro a Lei da Mordaça Jamais Será Cumprida, de autoria do Ex Vereador Guarabira Queiroz Lima. Isso já foi superado?

Padre Guilherme: Sim. Certa vez eu Estava no Feijão ai me dirigir à residência de Jessezinho e o procurei. Jessezinho se eu já lhe fiz algum mal me perdoe. Ali foi por conta da cachaçada Padre Guilherme, disse Jessezinho. Eu que lhe peço perdão, respondeu o Ex vereador. Aí, tudo foi superado. Hoje por exemplo há familiares dele na Escola da Paróquia.


Ser curioso é sempre motivo de sabedoria. Foi assim a relação Pilão Arcado, Padre Guilherme. Mas Guilherme foi além de tudo isso. Em um certo trecho da nossa fala, Guilherme argumentou que ao ver uma igreja cheia, trabalhou sempre pela aproximação das pessoas e isso se tornou o bem maior deste Município.

A nós que o acompanhamos com paciência o trabalho do alemão que pretende afixar eternamente a sua vida e após ela também em Pilão Arcado, admiramos a sua simplicidade dia-a-dia.

Isso tem dado inspirações a todos, tanto no campo da fé como na qualidade de gestor. Guilherme faz a gestão eficiente não só da Paróquia, mas de todos os órgãos que fortalecem a comunidade, como A SAET e a Escola de Ensino Fundamental Santo Antônio. Isso sem se falar nos grupos evangelizadores que ativam jovens e adolescentes rumo a uma vida sem embaraços.

Todas essas ações que o caracteriza como um homem com espírito humano e grandioso, faz a sociedade pensar que Guilherme é o maior patrimônio de um povo que enfrenta uma cidade que na maioria das vezes lhe falta os serviços básicos, como educação de qualidade, saúde, e uma infraestrutura voltada para a melhoria na qualidade de vida.

Guilherme Mayer tem combatido a sucumbência do termo humano de forma inteligente, vezes levando ao altar de Santo Antônio de Pádua, local de fé e esperanças vivas, o “gás” que tem escapado pelas fissuras abertas pelo poder público, por onde exala a oportunidade de emprego, renda, e qualidade de vida.

A postura progressista da semente que nos rendeu os frutos que não tínhamos antes de Guilherme, fez aventar notícias de que ele corria atrás de um cargo eletivo. Tema rechaçado por ele nesta entrevista.

Padre Guilherme diz que seu corpo e ações são incansáveis, e, de fato é fácil se perceber isso pelo avanço da Igreja e dos seus parceiros.

 Assim, é possível que percamos o medo de faltar entre nós o Guilherme e seus ensinamentos que de uma forma bem trabalhada farão parte dessa cidade para sempre.

Todas as fotos do texto foram retiradas do Blog da Paróquia Santo Antônio

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Gestão pública e tributária é um saco sem fundo

REDOVAGNO RIBEIRO
Bacharel em Administração

Os serviços sociais, a infra-estrutura, a saúde e a educação se tornaram um caos em todo Brasil. Alguns dizem que a problemática que enterra as municipalidades não é apenas a falta de recursos públicos. Essa situação estaria ligada principalmente a ingerência de recursos públicos, e, na maioria das vezes incompetência gestacional.

Olhando por este lado, talvez tenham razão os críticos. Basta levar em conta a grande parcela de condenados, denunciados e notificados por más gestões do erário público.
Os ordenadores de despesas entram para esse abismo logo após serem eleitos. Isso acontece quando se elabora um plano de governo mal planejado e que não se cumpre, outrora, sequer eles existem.

A segunda trilha espinhosa seguida pelos gestores inicia-se na indicação de pessoal para o alto escalão do governo como os secretários, que se condicionam ao status do cargo político e não conhecem a sua obrigação e agenda de trabalho. Olhando para Pilão Arcado, essa situação recebe mais um agravante. Por aqui, apesar das Secretarias possuírem orçamentos próprios, elas não passam de meras cabides de emprego, onde sequer são gestoras dos seus próprios recursos.

O efeito disso é imediato. Isso porque precisa custear uma folha de pagamento política, que dela não se colhe nada para vitaminar a economia municipal que anda doente e sem perspectiva. É um gasto sem retorno. Quando na verdade tinha de ser um investimento para a coletividade.

Ainda nessa formação imediata da gestão, o maior pecado dos prefeitos está na inexistência de um setor de tributos com olhares atentos ao futuro, a atrair para a municipalidade taxas, tributos e impostos que possam assegurar a sobrevivência do governo sem depender apenas do Governo Federal. Com isso a fila dos gestores em busca de programas e convênios federais aumentam a cada dia. Essa é a triste situação de Pilão, e agora mais recente, do SAAE – Sistema de Água e Esgoto.

A concretização desses programas são cada vez mais improvável e quando eles acontece. Dois motivos cruciais inviabilizam a celebração de convênios. Os débitos municipais que geralmente se arrastam há anos, e outro costumeiro tema é a escolha de Deputados e Senadores que ao se elegerem ficam totalmente ligados a União, enquanto isso, os municípios estão em segundo plano e padecendo. Mais a nossa fala está para apresentar soluções de tributos e taxas que possam ajudar Pilão Arcado a sair do abismo.

Nossa fala tem foco principal com o ISS, mas não nos tira o direito de irmos atrás de outros tributos. Mas o que significa retenção do ISS?

Reter o ISS consiste na obrigação de o tomador do serviço, o contratante, de reter na fonte, o valor correspondente ao ISS devido pelo prestador do serviço, no momento do pagamento do serviço contratado. Assim, o prestador do serviço receberá o preço contratado deduzido do valor do imposto devido na prestação, que será recolhido aos cofres públicos pelo tomador do serviço em questão.

PREPARANDO O FUTURO/DEFINIÇÃO E QUADRO MÍNIMO DE PESSOAL/RECURSOS TECNOLÓGICOS

Não vamos tratar aqui da taxa de água, IPTU e da iluminação pública, salvo engano de memória, as únicas recolhidas falando de forma geral. Dispensamos ainda desta exposição, as empresas com vida e existência própria apenas em Pilão Arcado. Pois, acreditamos que todas estão regularmente instaladas e, pagam, além do seu alvará de funcionamento, seus tributos, taxas etc.

A busca por Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, não é coisa fácil. O primeiro e mais importante passo para a consolidação e funcionamento deste local de tributos municipais, é a criação de um setor técnico e operacional qualificado.

Segundo alguns jornais, O ISSQN é o terceiro tributo mais sonegado do país. Pilão Arcado, muito provavelmente esta dentro desta estatística irregular, não como sonegador, mas como recusador de taxas e tributos. Por este ângulo, é possível afirmar que a recusa está ligada a inexistência de equipe técnica adequada para a sua operacionalização. Isso só não basta. O Lançamento de um programa com viés de incentivo e vontade de fazer é necessário.

A título sugestivo, essa equipe seria formada por um contador, um economista ou um administrador de empresas e um advogado. E por fim, de um programa de incentivo fiscal que pudesse atrair a galinha dos ovos de ouro. Incluindo-se aí, um sistema fiscal adequado e eficiente, hoje encontrado no mercado para locação.

A Lei Federal 8.137/1990 tipifica como crime contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo entre outras providências, a recusa de receitas, além desta, a Lei 4.320/64 e a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal também trazem robustas informações sobre o tema.
Em linha de consequência, o abster-se ou recusar-se alguém a recolher tal ou qual tributo devido à Fazenda Pública por si só não se subsome a nenhuma das figuras delituosas retro alinhadas, configurando apenas mero inadimplemento de obrigação tributária. Por outras e à luz do diploma legal em pauta, não reside o crime de “sonegação fiscal” na falta de recolhimento do tributo devido, mas, ao contrário, apenas e tão somente nos fatos (condutas comissivas e/ou omissivas) que, precisamente tipificados nos arquétipos legais em apreço, tenham sido, ademais, praticados com o especial propósito de lesar o Fisco.
Leônidas Ribeiro Scholz *Publicado em Revista FMU Direito, nº 14, janeiro/junho de 1996; Revista dos Tribunais, vol. 708, p. 424, out./1994 e Revista dos Tribunais, Edições Especiais 100 anos, Doutrinas essenciais de direito penal econômico e da empresa, vol. 5, p. 464, jul./2011, DTR\1994\616 - Angelo Rafael Rossi in Crime de Sonegação Fiscal. Editora Jurídica e Universitária, 1967.

ATENÇÃO, a aplicação de qualquer dessas fontes para efeito de retenção de impostos e taxas, está ligada a necessidade minuciosa de estudo contratual nas empresas e seus vínculos gerais com a municipalidade e autorização legislativa.

DA ADEQUAÇÃO DO ORÇAMENTO MUNICIPAL À FUTURAS NOVAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS/CONCURSO PÚBLCO
Um boa gestão começa pela sua formação lá na indicação de seus secretários. Esses cidadãos dotados de notório saber, são biblicamente falando, discípulos que oram e empurram o mal para fora da administração. Cabendo a eles a tarefa de organização política e administrativa do Município.
A Lei Orgânica pilãoarcadense em seu art. 49, assim rememora: O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado por Secretários Municipais.
De modo mais abrangente, vejam o Art. 60 da Nossa Lei Maior: Os Secretários Municipais, como agentes políticos, serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políti­cos.
Parágrafo Único - Compete aos Secretários Municipais, além de outras atribui­ções estabelecidas nesta Lei Orgânica e na lei referida no art. 61:
I – exercer orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração municipal na área de sua competência e refe­rendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito;
II – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III – apresentar ao Prefeito relatórios, periódicos de sua gestão na secretária;
IV – praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito.

Pois bem, retomando aos nosso tema principal: Ao município compete a adoção de sistemas de gestão empresarial das suas atividades, de modo a dotar estas de uma estrutura com pessoal técnico qualificado, instalações higiênicas e confortáveis, recursos tecnológicos seguros e eficazes, técnicas ágeis e criativas de atendimento, pessoal especializado e articulado na captação de novas demandas ou de demandas reprimidas.
 Sabemos que a imparcialidade no exercício da função pública é exigência legal, moral e constitucional. Para isso, damos um exemplo prático da necessidade de concurso público. Como seria um fiscal de tributos sem a devida autonomia para autuar? Por certo, seu esforço em ajudar ao município seria em vão. E o colegiado do setor? Responsável para julgar as interpelações dos autuados. Teria as mesmas consequências. Ou seja, seria mais um setor sem as devidas seguranças jurídicas. Resumidamente, esse setor teria que ser a partidário.
Desta forma, a realização de concurso público para as vagas existentes no setor de tributos é inadiável, desde que, preliminarmente, sejam adotadas as providencias necessárias ao sucesso da iniciativa.
LISTA TRIBUTÁVEL:
Analisamos que não há a necessidade te dizer como seria a cobrança de tributos em face dos órgãos que se segue. Apenas para você entender a nossa preocupação, pegamos como item um, CARTÓRIOS com sede em Pilão Arcado – BA. A partir da leitura desse item poderá compreender os demais itens. Nunca se esqueça, que a aplicação dessas teses está condicionadas a análise de instrumentos contratuais e o tipo de prestação de serviços ofertados.
O percentual a ser aplicado para efetuar a retenção, varia de acordo com a natureza do bem fornecido ou serviço prestado.
A LEI Nº 12.373 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011, (Publicada no Diário Oficial de 24 e 25/12/2011) Dispõe sobre a fixação, a contagem, a cobrança e o pagamento dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro, da Taxa de Prestação de Serviços na área do Poder Judiciário e da Taxa de Fiscalização Judiciária.
Pois então, neste caso, bastaria um Ofício do Prefeito Municipal dirigido ao TJ/BA informando quantos e quais Cartórios foram terceirizados em Pilão Arcado, requerendo na inicial a parte que lhe é devido de ISS por ter prestado serviços em sede municipal de Pilão Arcado.

Por esse ângulo teríamos aí uma infinidade de outros órgãos e empresas que poderiam contribuir com a nossa economia. Aliás, estariam cumprindo com suas obrigações.

EXEMPLIFICANDO ORGÃOS:
Máquinas de Operação de Cartões de Crédito e Débitos,
Agencias e Postos de Atendimento Bancário (BRADESCO, BB, BMG etc.)
CERB – Companhia de Engenharia Rural da Bahia e Assemelhadas,
NABLA – Que trata do saneamento
OI - Telefonia Fixa
VIVO - Telefonia Móvel
CLARO - Telefonia Móvel
Operadoras de Serviços de Internet
Empresas de varejo com escritórios fixos e outras,
Empresas vencedoras de licitações com escritórios fixos
Sexta do Povo etc..etc.

Assim, notamos que gestão tributária não enche. Portanto, é um saco sem fundo. É pena que nós contribuintes nem sempre temos um bom retorno de tudo que pagamos em impostos. 

  TABELA DE RETENÇÕES – ÓRGÃOS PÚBLICOS


MODELO APENAS INFORMATIVO
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS
PERCENTUAL A SER APLICADO
(06)
CÓDIGO DA RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASEP
(05)
·        Alimentação;
·        Energia elétrica;
·        Serviços prestados com emprego de materiais;
·        Construção Civil por empreitada com emprego de materiais;
·        Serviços hospitalares, prestados por estabelecimentos hospitalares;
·        Transporte de cargas;
·        Mercadorias e bens em geral.
1,2
1,0
3,0
0,65
5,85
6147
·        Transporte internacional de cargas efetuado por empresas nacionais.
1,2
1,0
0,0
0,0
2,20
8835
·        Gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação (QAV) adquirido de produtor ou importador;
·        Demais combustíveis derivados de petróleo e gás natural, e dos demais produtos derivados de petróleo, adquiridos de produtor, importador, distribuidor ou varejista;
·        Álcool etílico hidratado para fins carburantes, adquirido diretamente do distribuidor.
0,24
1,0
3,0
0,65
4,89
9060
·        Construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no REB, efetuadas por estaleiro naval brasileiro.
1,2
1,0
0,0
0,0
2,20
8848
·        Transporte internacional de cargas ou de passageiros a efetuados por empresas nacionais;
·        Estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
·        Aquisição no mercado interno de livros;
·        Outros produtos ou serviços beneficiados com isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep.
    1,2
1,0
0,0
0,0
2,2
8767
·        Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de transporte de passageiros, exceto as relacionadas no código 8850.
2,40
1,0
3,0
0,65
7,05
6175
·        Transporte internacional de passageiros efetuado por empresas nacionais.
2,40
1,0
0,0
0,0
3,40
8850
·        Bens ou serviços adquiridos de Sociedades cooperativas e associações profissionais ou assemelhadas.
0,0
1,0
3,0
0,65
4,65
8863
·        Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.
2,40
1,0
3,0
0,65
7,05
6188

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                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...