sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Essa é a nossa marca
Estamos na Praça Clériston Andrade, 189, Centro, Pilão Arcado - BA
Tel> 74 9-99733763 - 74 3534 2348 - redogomes@hotmail.com
quinta-feira, 16 de março de 2017
Pilão Arcado e suas tendências políticas e culturais que transcendem a gestão pública.
Redovagno Ribeiro
Todos
os homens têm o prazer por natureza de discutir política, direitos e deveres.
Com foco em estado, todos querem o sucesso do país ou do município, mas vez ou
outra, dar marcha ré ou nos ideais ou na própria vida. Reside no ser humano a
vontade de realizar obras, mas também há a ansiedade de destruir obras ou no
pior dos cenários, impedirem que outros a inaugure e dela se aposse. Encaixam-se
nesse prisma os maus gestores.
Poderíamos
chamar de lei da metade, aprovada pelo tribunal das tendências politiqueiras. Na
intimidade espúria da cultura as evidências se tornam claras como o sol do novo
dia. Funciona assim: a metade é minha ou quase tudo, e a outra metade ou quase
nada para vocês. Os governados passam a ser irrisórios seres humanos, que
servem ao tendencioso político como parede e escora.
Tem
se assim um resultado curioso malvado na cultura política. A troca da gestão
pela compra da população. Entendem que comprar as famílias é bem mais em conta
que construir obras com o dinheiro público. Afinal, gastar dinheiro público
requer prestar contas daquilo que gastou. Enquanto que comprar votos, a
prestação de contas não é tão fácil, mas seus adversários carnais, os ditos
inimigos políticos, não estão a lhe incomodar.
Não
estamos falando de uma coisa qualquer, estamos a falar da perda de sentidos de
gerir a coisa pública pela pessoalidade, que só visa o poder.
Pilão Arcado ainda sofre com a crise
capitalista. Esse capitalismo detém as nossas riquezas em vários campos, de
modo a segregar a sua população, separando-a em pelo menos duas raças. A que
trabalha e se evolui lentamente no mercado, mas vivem isolados das decisões
políticas. São na prática, cidadãos que fazem a função de verdadeiras máquinas
de sustentação da classe rica.
Essa população tem boas tendências
evolutivas, mas vive um processo de destruição ocultamente. Isso operado por
uma cultura política que impera somente o eu. Essas tendências não suprem as
necessidades coletivas da população, isso por que as oportunidades de estado
estão diretamente a disposição dos que bajulam e fazem o governo. Governos que
chamaríamos de sem faro administrativo. Sem visão futurista.
Fonte: Internet
A outra parte vive um processo de
evolução capitalista capitaneado pelo partido ou grupo do qual suga e faz parte
por toda uma vida grupal e partidária. A supremacia da economia pilãoarcadense
vive às vezes nas chácaras e atrás dos portões de casas de marajás que há anos modelam o
caminho de seus governados. Isso é a concentração de renda e poder em poucas mãos
que deixam inclusive de investir.
É praxe encurralar o trabalhador em
Pilão Arcado, e isso tem contornos de perseguição política tangida por uma
tática governos que acreditam que a curto prazo os encurralados abandonem o
oposto político do qual fazem parte para se juntar aos mandatários por eles
mesmos odiados, mas, o tempo e o cansaço os vencem. Esses vencidos se tornam desabrigados pelo
tornado da má gestão.
Consegue se avistar uma nova cultura
que rompe a longo prazo o que chamamos de cala boca que quem manda é o povo.
Essa tendência anda lentamente, mas sobrevive graças ao avanço do ensino
superior. Ela iniciou ainda em 1995 quando deu início ao processo de
destituição dos professores leigos. Profissionais que ensinavam à época a
cartilha do b a, bá em substituição ao antigo MOBRAL.
O Movimento
Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL foi um órgão do governo brasileiro,
instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de Março de 1968, conforme autorizado
pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967.
Saía de sena esse
método de ensino e mais tarde a partir de 1998 nascia o fluxo escolar que
facilitava a chegada do aluno mais cedo ao ensino médio, cursando até duas
séries num mesmo ano. A meta era zerar o analfabetismo até o ano de 2022. Todos
esses métodos de ensino favoreceu o Brasil, mesmo sofrendo críticas de
especialistas.
Mas vamos ao foco
principal e as nossas tendências em curso. Ralas ainda, mas vivas e emergentes.
É vexaminoso saber
que um sistema emplacado no Brasil ainda na ditadura prevaleça em erupção em
Pilão Arcado, que são os desafios dos nossos barranqueiros suprimidos pela
febrenta forma separatista de governar.
A
maioria dos movimentos sociais e intelectuais são prensados por pensamentos
retóricos e incoerentes, mas essa linhagem de pensadores surgem com força em
Pilão Arcado. A ONG Sertão Vivo que fez o Laranja do Sertão, pensadores, professores e escritores
acham a cada dia mais um aliado disposto a romper as tendências coronelistas de
governar em Pilão Arcado. Estamos, portanto aos poucos saindo da miserabilidade
política.
Desse
modo é preciso que tenhamos em mente que todo processo evolutivo é feroz, e
requer tempo e paciência. Esse tempo é cada dia mais curto em Pilão Arcado, por
que a semente da democracia do falar e ouvir foram plantadas e deve florar já
no início da próxima década. Essa semente se multiplicou com a chegada do
ensino superior em Pilão Arcado na gestão de 1995, comandada pelo então
Prefeito Wagner Santana.
O
Brasil se atrofiou a partir da inexistência de estruturas básicas que juntas
formam a capacidade do livre pensamento como uma educação de alto nível e um
investimento pesado em cursos de preparação da sua comunidade nacional. Os
gestores em cidades como Pilão Arcado, ainda não acordaram para a renovação da
política e da busca por uma gestão de qualidade e de direitos igualitários.
Pilão
Arcado vive essa deficiência atrófica dezenas de vezes. Seja pela separação de
sangues, seja pela predominância do medo da subida do baixo clero político ao
poder. Por ser uma cidade do interior, é tida como esconderijo dos temas
perversos que assolam as pessoas, como a corrupção, e um freio secular nos
investimentos em educação. Essa forma fabricada nos pilares da política antiga,
constrói embaraços que suicidam a implementação do processo de livre expressão,
o que se torna cada vez mais distante a nossa avaliação positiva frente aos
grandes centros.
Fonte: Internet
Essa
tendência de discórdia da classe política com a governança, que depreende-se,
ser uma forma aberta e técnica de gestão é um mal graúdo da classe
político-partidária, que se utiliza
partidarizando as ações de governo, e empurra a gestão coletiva para longe da
classe trabalhadora.
Esse
desatento modelo partidarista de gestão, ainda possui alento para seguir por
décadas adiante, principalmente nas pequenas cidades onde a tendência ainda é
predominante. Antecipar a quebra desse modelo só seria possível com a
instituição de um legislativo forte e desprendido das subserviências.
Outra forma
em curso é a operação Lava Jato. Esse furacão judiciário causou uma explosão de
ações judiciais por toda parte do Brasil e vai deixar acessas as chances de
mudarmos a república e o formato de governo. O Congresso Brasileiro tem a
oportunidade de impor diretrizes que renove as esperanças do povo e filtre o
mau gestor desse modelo deficiente em curso, para se criar novos paradigmas que
represente a governança como se espera. Em campo paralelo a Lava Jato é o
início da salvação do nosso querido Brasil.
Nas
pequenas cidades o aleijo do sistema de governo é ainda mais profundo e a sua
cultura é ainda mais forte no quesito apenas os meus e os outros que se
explodam. Isso se dar em função da cultura política que funciona como crença
religiosa que tem o político como santo de altar e o prefeito como chefe de
cozinha, aquele que tem que dar a mesada todo mês.
Sucumbir
esse formato de gestão individualista só com altíssimos investimentos que
busquem um grau elevadíssimo de intelectualidade dos pilãoarcadenses, situação
que não se avista nem de perto por hora.
No
entanto, a movimentação da Operação Lava Jato deve abrir um novo olhar
administrativo, pelo menos essa é a tendência que se vislumbra a partir da
interpretação de novas propostas de governo que temem que o Judiciário passe a
legislar no seu lugar. Pilão Arcado não
deve ficar de fora desse processo evolutivo. É possível crer nisso pelo
surgimento de órgãos que se envolvem no setor público, por conta do avanço das
redes sociais e principalmente pelo crescimento do número de pessoas com
graduação nas mais diversas áreas de formação.
Com
essas ferramentas, aos poucos se quebra a cultura do deixa para lá, algo que
conserva o erro por receio de agir e ainda por omissão. Nessas circunstâncias
teremos o amadurecimento do debate, e por consequência se constrói uma
tendência viva e expressiva do ponto de vista democrático progressista.
A
politização em Pilão Arcado ainda é bem criança, o verde desse processo tem permitido a sobrevivência da política suja, como a herança
de mandato e de votos, tanto em grupos modelados por partidos, como ligados às
famílias tradicionais que vivem a política há anos. Esse modelo de recordações
monárquicas é amargo, ainda nos remete o medo de os políticos de bom caráter e
aqueles que querem enveredadar na política, acabem desistindo dela.
Obvio
que o debate político tem melhorado em nosso meio. Às vezes agressivo, mas se
espera uma mudança que transcenda a nossa vida política e se encampe um novo
horizonte.
Albert
Einstein dizia que tolice é continuar fazendo sempre
a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Sendo assim, temos procurado
mudar a maneira baixa de pensar. Precisamos ter paciência, não aquela de João
Ubiratan, mas de visão de futuro.
Tomarei
como ponto de partida a primeira ação governista que levantar a importância da
livre liberdade do pensamento. Há vários focos positivos nesse sentido, falta o
incentivo. Chega a se afirmar que a Gestão de Roberto Martins serviu para abrir
os olhos, pois então, foi de bom agrado.
Somos
contra o impulso e a aceleração do pensamento, mas devemos apreciar a força das
ruas e as suas vozes. Chegamos assim a essa noção de ideias que devem colaborar
com a nossa estrada do futuro. Continuemos a luta e a vitória é certa.
O que
se pretende não é a queda do poder de gestão, mas a erguida da liberdade de
expressão para o povo crescer. Depois disso, o povo intervém com mais força e
reescrevem a sua própria história.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
NÃO TEMOS TEMPO A PERDER, TEMOS QUE INSTITUIR “JEITO”.
Em
apenas alguns dias de governo pepista em Pilão Arcado, deu pra sentir o tempero da
caneta do nosso atual gestor encarnado na Pessoa do Prefeito Manoel Afonso
Mangueira.
Alguns
disparos manoelistas se escuta nas ruas da cidade em tons de meia culpa ao expirado Governo Participativo. Uma folha herdada de João
Ubiratan Queiroz Lima no limite, uma saúde sem reformas para acudir a população,
uma educação silenciosa a ponto de assustar quem quer aprender a aprender, uma
ajeitada política em boa parte da cúpula de secretários da gestão participativa,
são estes, alguns frutos azedos de João que Afonso teve que provar.
Esse é um momento que os novos e alguns velhos, reformados e remanejados agentes do início do novo tempo, terão que
provar que estão mesmo a tocar um novo momento. Não podemos deixar de creditar ao
recém governo, alguns esforços que tem tomado na limpeza da cidade, na qualidade
da água, ainda que ausente em alguns momentos, e assim segue seu novo jeito de
governar. Dentro dessa esforçada forma manoelista tem algo estranho visto a
olho nu.
Seu
marketing gestacional fatiado a partir de cada órgão, deixa escapar o que seria
uma fragilidade sua de gerenciar seu novo tempo. Mas como devemos creditar o pouco tempo de
gestão e de acertos nela, tá tudo certo. Porém, segue o bate cabeças e ombradas
no novo tempo pepista. Problemas que o dedicado Manoel Afonso até aqui, terá que
administrar antes que seja tarde. Sua saída é trabalhar em dobro ou triplo até 2020.
Não
temos como identificar se levam o novo tempo ou o novo tempo os levam. Há de
positivo a vontade de acertos, que aos poucos se corrói em função da vontade de fazer
dependente do ausente projeto de governança. Assim é possível perceber que tudo
é no trato, se colar, colou! Falta aí o cheiro da competência.
Na
mesa de diálogo do Gestor Manoel Afonso Mangueira não se percebeu se houve a
necessidade de troca de assentos ou inclusão de outros, tudo isso soa como
fragilidade de enfrentar os problemas que são muitos, como as intransitáveis
estradas e uma educação que continua dormindo, o que se escuta de lá da casa educativa, é a
estranha revoada de servidores para outros locais a espanto da gestão. Óbvio que será possível, mas há critérios legais no Estaturo Geral do Funcionalismo, como moradia fixa há mais de três anos etc. Nem mesmo
a necessária Proposta Pedagógica 2017 se conhece, mesmo que em rascunho a lápis. Essa questão foi debatida
lá atrás, na aprovação do Plano Municipal de Educação, trancado a sete chaves
pelo derradeiro governo. Aliás, essas questões que foram inúmeras.
A
população está desapontada há alguns anos, não será fácil promover destaques
sem ouvir todos os setores da sociedade. Pilão precisa dialogar, e esse diálogo
do atual governo se tornou bem mais complexo, na medida em que só ele e mais ninguém
será obrigado a dar início ao falatório social, uma vez que a alta cúpula do seu governo está
dentro da sua casa, quer seja por afinidade ou por sanguinidade. Governo fechado, assim poderíamos chamá-lo.
Se
tudo der certo, ótimo para a família Mangueira, se for um desastre, será
péssimo para eles mesmos. Assim, estaremos todos tranquilos ao final do
governo. Aplaudindo-os ou descredenciando-os enquanto gestores.
Afonso
ou qualquer outro que tivesse logrado vitória teria problemas para governar.
Pilão é hoje uma máquina de problemas, um saneamento quase que explodindo na
nossa cara, uma educação nota vermelha há dez anos, um quadro de servidores graúdo etc.
Assim,
não há tempo a perder, ou sai da sala de ideias ou vira um teatro de senas fictícias com um marketing infundado arriscado. Somos expectadores de dias que virão, esperamos que sejam melhores, uma coisa é
certa, já é tempo de sacudir a poeira e varrer junto com ela, o ranço do Governo
Participativo estampado em algumas secretarias que estão em formato de cabide
de empregos. Esse é outro delicado problema do atual gestor.
Que
o jeito a seguir, seja a contratação de novos profissionais da saúde, melhorias
nas estradas, e sobretudo uma educação que o Brasil possa se orgulhar dela e
não virarmos chacota nacional pelos seus baixíssimo níveis de crescimento.
Nos
resta esperar ou espernear como prega alguns. Pilão Arcado tem diversos
problemas de gestão, mas definitivamente o pilãoarcadense não é nem são nenhum
deles, somos as soluções.
Redovagno Ribeiro
Bel em Administração
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Lavando a jato não se limpa o Brasil
Redovagno Ribeiro
A limpeza que os
brasileiros esperam vão além do jato coerente e certeiro do Juiz Sergio Moro.
O
alvo magistral do brasileiro Sergio Moro na aplicação das Leis que decretam
prisões, conduções coercitivas, delações e apreensões tem demonstrado ao longo da
operação Lava Jato que a cada caso em apuração, não uma só pena, mas se arranca
um avestruz inteiro.
O dilúvio não
anunciado, mas a tona, hoje combatido de Curitiba para o resto do mundo pelas
mãos dos diversos Procuradores da República em busca de ladrões da antiga Terra
de Santa Cruz que virou Brasil dos brasileiros, detidos por um sistema que
depena toda a pátria pode continuar às escondidas, se o Congresso Nacional não elevar
a 180ºc o caso das reformas brasileiras.
Achar que a Batizada
República de Curitiba sozinha vai conseguir baixar as larvas do dilúvio que os
políticos permitiram se formar a partir de reformas miseráveis e sem o mínimo
de concretude possível, é permitir o holocausto prematuro da nação frente ao
mundo moderno que se lapida em terrenos europeus.
O Brasil está
deficiente. Escorregamos no comodismo e no achismo. Esperava-se que a boa
vontade dos brasileiros fosse o marco suficiente para impedir que amputassem as
pernas por onde cresceria o Brasil a partir do século XXI. Foi tudo ao
contrário.
Cada um governou do
seu jeito, sem gestão, sem compromissos coletivos e sem vontade republicana.
Foi então a vez da parentalha e da corrente próxima que fez surgir bordões como
nepotismo, algo estranho só no nome, mas que significa parente nomeado por
parentes no serviço público.
Agora bate na porta
de cada um de nós o desespero. Sem pernas, o Brasil não consegue si aposentar
porque a previdência foi atingida pelas brasas da corrupção banalizada que
alguns acham ter vindo da genética lá de Vera Cruz.
Sem cientistas de
naipe a descobrir a pílula anticorrupção, já seria tempo de se preocupar com
uma grande UTI para o internamento da saúde pública, que pode dar seus últimos
suspiros mesmo se tratando pelo SUS. Não é rima ou coincidência chamar a sigla
SUS assim. Seu Último Suspiro.
Se o desespero e a
angústia se tornam cada vez mais evidente entre os ocupantes dessa pátria, é
cada dia maior o tamanho da cratera que impede sonhos, desastre advindo da ausente
senhora educação.
Meio que tenebroso
falar isso, mas o investimento da Nasa
na exploração de outros planetas, pode não ser em vão. Quem sabe um dia possa ser
obrigado o desembarque em solos marcianos de uma nova geração.
Sendo mal de saúde,
ruim em educação, somos também incapazes de metralhar a corrupção, a doença do
século que muitos a carrega com empolgação, mesmo sabendo que ela mata e aleija de pressa.
Entre tantas cassadas
aos ladrões, coisas banais nos dias de hoje em qualquer telejornal, a única
coisa que se ver são discursos vazios que não passam de pequenas expectativas
de mudanças que tipificam as pouquíssimas reformas introduzidas. Coisas de
formiguinhas preguiçosas. Até janela para troca de partido se criou.
Seria essa a janela
por onde fogem alguns operantes da corrupção? São coisas assim que causam
imperfeições e sonhos Brasil afora. O que poderia ser uma porta a se abrir,
passa-se a pensar numa estratégia, qual seja, arrombar uma janela para fugir.
De onde para onde não se sabe.
Mesmo assim, o jato
da caneta de Moro não tem nos falhado. Tudo bem que para um Brasil continental,
só mesmo “mísseis” de grande alcance para atingir de pressa a ex subterrânea corrupção.
Hoje, a tomar assento nos melhores palácios de governo.
Os preclaros magistrados
brasileiros devem se sentir esmagados por um arcaico pensamento, afirmando que
a política manda em tudo. Bem que poderia ser verdade, se ela não estivesse
preste a se enforcar pelas reformas que não saem. O termo político em si,
perdeu a razão de ser para dar lugar a compra de poder e de cargos, em todas as
esferas administrativas.
Isso é um bombardeio
nos operantes das Leis, que aos poucos quebram essa insaciável cultura,
mandando para a cadeia aqueles que se escoram no cargo político para decapitar
sonhos que a Pátria precisa.
Espera-se que um dia
se dêem conta de que a política seja um bem coletivo, de união e progresso para
os povos. Ou se muda a rota, ou darão de cara por aí com muitos Moros,
Joaquins, De Sanctis, Dellagnol,
entre tantos outros patriotas invejáveis.
Causa arrepios e
calafrios em quem busca as mazelas para desviar verbas públicas, porque sabem
que logo ali, podem colidir com o Jato de Moro. Que se cuidem os fracos que
mergulham nas profundezas da corrupção.
Desmistificar as
razões porque se qualifica em corrupção ao invés da lisura no serviço público,
não é fácil. Alguns acham que a corrupção compensa. Mas como isso seria
possível?
Não tem o menor
cabimento esse esdrúxulo pensamento. Como compensa se ela sai matando,
adoecendo e desequilibrando todos? É possível que do ponto de vista momentâneo
sim, mas numa analise aprofundada, a corrupção jamais foi compensatória.
Quem compensa é a
educação. É o caminho mais conhecido e capaz de lavar a jato as cabeças de quem
imagina que corromper faz bem.
Outros asseguram que
uma compra de votos não passa de um investimento para se chegar ao poder pelas
vias da compra de consciência.
Isso tem contornos condenatórios
tais quais as penas de morte em países mundo afora. Essa afirmativa deixou de
ser algo estranho para emporcalhar as campanhas eleitorais em todo Brasil.
Em Pilão Arcado por
exemplo, um Juiz mandou apreender a partir de denuncias de cidadãos, materiais
de construção como cerâmicas e argamassas, que seriam produtos doados em troca
de votos. A aparição do caso foi ao crivo da imprensa via Blog do Senhor Perez
Mangueira. Não se sabe pelo menos por ora, se o material será libertado ou se
terá que permanecerem presas. Será que vem aí um Júri popular?
São situações
inusitadas que intrigam o Brasil. Essas; sei lá, insignificantes corrupções.
Alias, inusitadas mesmo pelo fato de ser em Pilão, onde uma caixa D’água acabou
por impedir o mais jovem prefeito da nossa história de seguir em seu governo
até o final. Foi muita água bebida sem sêde que fez falta recente entre nós.
Listadas dias e noite
em todos os discursos de quem opera sem anestesia a política, as reformas é que
não saem. A política, a previdenciária, a trabalhista, todas inclusive, são
apenas ideias soltas ao vento.
Ao interver como
acham aqueles que odeiam a Força Tarefa de Moro e seu time perfeito de
apuração, a Lava Jato, vai aos poucos desenferrujando a roda quadrada da república
que mais estraga que constrói.
Pode ser que um dia
de tanto rodar, a roda se arredonde de fato, e possamos engolir redonda a
República dos Sonhos.
Pois então Moro, continue lavando a jato que nem tudo é
em vão. Vamos aguardar as reformas, elas estão na lista de pedidos das 10
medidas do MPF, só falta quem tenha a coragem de preparar a massa que um dia
virará um bolo de doce que todos possam saborear.
Por ora há um bolo ácido de
embrulhar qualquer estômago, como disse o Papa Francisco. Corrupção fede e mata!
quarta-feira, 16 de março de 2016
Uma semente alemã nos permitiu renascer.
RIBEIRO,
Redovagno Gomes
Dai a César o que é de César e a Deus o
que é de Deus”, Evangelho de São Marcos, capítulo XII, versículos 13 a 17.
Temas que já conhecemos
ao longo desta fabulosa cidade de Pilão Arcado, nos faz sentir prazer ao ver reprises acerca delas. Alguns
retratados de forma resumida, irão guiar a nossa fala a partir de agora. Passando
pela Alemanha, Estado de Goiás, Campo Alegre de Lourdes, Velha Pilão Arcado, e,
finalmente desembarcarmos no terreno onde prega há anos, a simplicidade, a honradez
e o amor ao próximo, o Irmão Guilherme Mayer.
Principiamos
perguntando. Onde estávamos quando não te víamos Guilherme? As tantas respostas
para esta indagação, você mesmo pode encontrar a partir da entrevista que
fizemos ao nosso Irmão Guilherme Mayer. O homem do coração que nos encanta há
décadas.
Utilizando seu
estoque de experiências adquiridas ao longo da sua peregrinação em favor da
família, Guilherme Mayer, Padre Guilherme como é conhecido desembarcou entre
nós para olhar com paciência a irmandade sofrida que habitava na ainda Velha
Pilão Arcado, na antevéspera do final da década de 1970.
Guilherme Mayer, Pároco
de Pilão Arcado, nos recebeu em 09.09.2015 para essa conversa em sua residência
como ele sempre é. Humilde e pregador de
uma forma carismática que somente ele sabe fazer.
Guilherme Mayer sempre
buscou uma Igreja que representasse a simplicidade, que nunca aspirasse
riquezas e poder. Esse é o seu estilo mais forte, e que o torna sempre mais
humano e maiúsculo em suas ações.
Ao me encontrar com o
Irmão Guilherme, confesso que me sentir pequeno por um lado, e gigante por
outro. Isso porque ser recebido para entrevistar um ser humano daquele estilo é
difícil não tremer, pela sua trajetória de vida e pela presteza infalível que
tem com todos nós pilãoarcadenses.
Mais vamos lá ao que
nos interessa.
Redovagno:
Irmão Guilherme Mayer, como foi a sua chegada a Pilão Arcado?
Padre
Guilherme: Cheguei a Pilão Arcado em 15.03.1978 para assumir
a Paróquia Santo Antônio em companhia do Irmão Dieter e Bernardo. Tivemos a
companhia temporária do Irmão Bernardo, que foi nosso pároco até 1982, hoje comanda
a Paróquia de Campo Alegre de Lourdes, nossa cidade có-irmã, com quem matemos
intercâmbio social e até religioso. Ele foi importante na caminhada da nossa
paróquia. E logo, eu assumi os trabalhos religiosos e sociais.
Redovagno: Durante esse tempo de Pároco, o Senhor
deixou de fazer algo que seria um sonho seu e da Igreja?
Padre Guilherme: Tentei fazer aquilo que precisávamos.
Trabalhos pastorais na cidade e nos povoados. Investimos em educação e saúde,
e, orientamos politicamente nosso povo. Tentei muitas coisas, e conseguimos algumas.
Algumas não saíram como eu imaginei.
Redovagno: A seu ver, como era a comunidade
católica em Pilão Arcado?
Padre Guilherme: Nossa paróquia tinha 12.000
k², 200 comunidades, foi difícil, mas procuramos atender a todas. Incentivamos
a fundação de associações, discutíamos a educação e a saúde. Era uma comunidade
católica não só na cidade, mas no interior, onde eram bem mais ativos e donos
de uma fé muito grande.
Redovagno:
A
igreja fez um contra ponto a alguns governos de Pilão Arcado na direção da
defesa da família e da convivência no sertão. O Senhor não acha que isso perdeu
a efetividade?
Padre
Guilherme: Acho que não perdeu a efetividade não. A
sociedade é que se desenvolveu politicamente. A Igreja tem de ser política.
Quer dizer, separar o que é bom e não apoiar aquilo que é ruim. A partir daí
pregamos a fé, dizíamos que aquilo que não presta pode ser mudado.
João Ribeiro do Vale
apoiou bastante a Igreja. Eu pessoalmente agradeço muito a ele pelas defesas a
mim e à Igreja, foi ele o político de Pilão que mais contribuiu com a Igreja. Sua
fé e amor à Igreja nos ajudou bastante.
Redovagno:
O
Senhor vai deixar a igreja? Vai se dedicar a que? Eu pergunto isso porque as
pessoas já estão se lamentado ao saber que a idade do Senhor seria o
impedimento legal para dar continuidade a esse majestoso trabalho aqui em Pilão
Arcado.
Padre Guilherme: Não
vou deixar a Igreja, porém não poderei ser Pároco daqui a alguns anos. Essa
situação vai depender muito do Bispo da Diocese de Juazeiro Dom José Geraldo, mas
não vou deixar Pilão Arcado. Estarei sempre aqui. Olha Redovano, eu tinha uma
Casa na Alemanha que minha mãe e meu pai deixaram de herança. Fiz um estudo
arquitetônico do imóvel e ao final, percebi que para restaurá-la gastava muito,
então eu decidir me desfazer do imóvel.
Com
o dinheiro eu comprei um terreno na cidade de Senhor do Bom Fim aqui Bahia. Lá,
Eu estou construindo uma casa de oração. Melhor dizendo, um mosteiro. Lá será
feito um local de estudos religiosos e de orientações religiosas. Daremos apoio
e estudos às famílias que nos procurar. Não tenho outros planos reais.
Redovagno:
A
Gestão Pública está deficiente? Aqui em Pilão as pessoas chegam a dizer que só
o Senhor arrumaria a nossa cidade em termos estruturais. Tem algo a comentar
sobre isso.
Padre Guilherme: Acho que nunca conseguiria ser governo
em Pilão Arcado. Nunca sonhei. Sou estrangeiro e sou impedido. Como religioso
tenho outras missões.
Guilherme acrescentou que as pessoas
que faz a gestão dos governos pilãoarcadenses são despreparados e isso tem
atrasado o nosso crescimento do município.
Redovagno: O
Senhor foi criticado isso já há alguns anos. Qual era o medo que tinham do
Senhor? Me refiro a sociedade política de Pilão Arcado.
Padre Guilherme:
As críticas se referiam justamente ao
trabalho prestado pela paróquia. Educação, a saúde e à orientação política.
Talvez o medo de perder o poder para uma sociedade organizada que passariam a
enxergar as coisas por outro ângulo.
Redovagno: O Senhor foi chamado de
Veste Saias em Praça Pública. Isso inclusive é trecho do Livro a Lei da Mordaça
Jamais Será Cumprida, de autoria do Ex Vereador Guarabira Queiroz Lima. Isso já
foi superado?
Padre Guilherme: Sim.
Certa vez eu Estava no Feijão ai me dirigir à residência de Jessezinho e o
procurei. Jessezinho se eu já lhe fiz algum mal me perdoe. Ali foi por conta da
cachaçada Padre Guilherme, disse Jessezinho. Eu que lhe peço perdão, respondeu
o Ex vereador. Aí, tudo foi superado. Hoje por exemplo há familiares dele na
Escola da Paróquia.
Ser curioso é sempre
motivo de sabedoria. Foi assim a relação Pilão Arcado, Padre Guilherme. Mas
Guilherme foi além de tudo isso. Em um certo trecho da nossa fala, Guilherme
argumentou que ao ver uma igreja cheia, trabalhou sempre pela aproximação das
pessoas e isso se tornou o bem maior deste Município.
A nós que o
acompanhamos com paciência o trabalho do alemão que pretende afixar eternamente
a sua vida e após ela também em Pilão Arcado, admiramos a sua simplicidade
dia-a-dia.
Isso tem dado
inspirações a todos, tanto no campo da fé como na qualidade de gestor.
Guilherme faz a gestão eficiente não só da Paróquia, mas de todos os órgãos que
fortalecem a comunidade, como A SAET e a Escola de Ensino Fundamental Santo
Antônio. Isso sem se falar nos grupos evangelizadores que ativam jovens e
adolescentes rumo a uma vida sem embaraços.
Todas essas ações que
o caracteriza como um homem com espírito humano e grandioso, faz a sociedade
pensar que Guilherme é o maior patrimônio de um povo que enfrenta uma cidade
que na maioria das vezes lhe falta os serviços básicos, como educação de
qualidade, saúde, e uma infraestrutura voltada para a melhoria na qualidade de
vida.
Guilherme Mayer tem
combatido a sucumbência do termo humano de forma inteligente, vezes levando ao
altar de Santo Antônio de Pádua, local de fé e esperanças vivas, o “gás” que
tem escapado pelas fissuras abertas pelo poder público, por onde exala a
oportunidade de emprego, renda, e qualidade de vida.
A postura
progressista da semente que nos rendeu os frutos que não tínhamos antes de
Guilherme, fez aventar notícias de que ele corria atrás de um cargo eletivo. Tema
rechaçado por ele nesta entrevista.
Padre Guilherme diz
que seu corpo e ações são incansáveis, e, de fato é fácil se perceber isso pelo
avanço da Igreja e dos seus parceiros.
Assim, é possível que percamos o medo de
faltar entre nós o Guilherme e seus ensinamentos que de uma forma bem
trabalhada farão parte dessa cidade para sempre.
Todas as fotos
do texto foram retiradas do Blog da Paróquia Santo Antônio
Assinar:
Postagens (Atom)
Foco na saúde!
Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...
-
Redovagno Ribeiro RESUMO O presente texto aponta para um panorama focado na qualidade do ensino como premissa focal e libertadora, com um o...
-
Igor Lopes - Estudante de Direito - Pilão Arcado - BA . Inicialmente, como já dizia Ludwig Von Mises, "Idéias, e apenas idéias podem il...
-
Marcela Ribeiro do Vale Carnaval é uma das maiores festividades do calendário b...