Redovagno Ribeiro - Pilão Arcado - BA.
Poxa
vida! Estamos diante de um dado que faz parte dos grandes debates e preocupação
da comunidade nacional. Evidentemente que esse tema está tão presente em nossas
vidas quanto a quantidade que nossos olhos piscam. A infrequência escolar está
presente nos debates das politicas públicas e em particular no setor da educação.
Bom, mas e a incômoda pergunta que você já deve está se fazendo? Como acabar
com a infrequência escolar?
Parei
alguns momentos para entender a comunidade escolar, desse estudo obtive um
pacote de experiências e dados que desagua na vastidão da evasão escolar e no
desafio de resgatar a empolgação dos alunos e família a grudarem na sala de aula.
Nós
somos o resultados de eventos não necessariamente sucessivos, mas sentidos
diariamente. Alguns tornam a nossa vida sábia, outros nem tanto. Poderíamos
colocar o preconceito, condições de vida, relacionamentos, família e trabalho,
e até psicológicos. Esses eventos contribuem para o desapego à sala de aula, mas
não são definitivos para justificar o abandono. Há quem diga ainda que, falta
interesse, falta estruturas, entre outros, mas não! Nenhum desses dados são
definitivos para justificar o abandono escolar.
Bom,
imagine que somos seres que ainda não compreendemos o termo vida inteligente,
anote que, estamos falando de seres humanos que por ser racionais teriam a
obrigação de entender bem o termo vida inteligente, mas não! Há dificuldades! E a vida inteligente se compreende escolher o que
é certo. Contudo sabendo que é da escola que se trás a inteligência profissional
passamos e entender que ela está em segundo plano.
Um
grave problema da educação e seus atores é achar que tudo aquilo é banal. O tanto
faz! Fomos surpreendidos com achar normal ir ou deixar de ir à escola. É nesse momento
que a luz vermelha se ascende. A escola deve ser na programação da vida uma busca
incessante, uma devoção a olhar dia-a-dia, minuto a minuto, e, focar nisso como
algo da alma, do corpo e da mente. Assim como a vida, a saúde, estudar é talvez
o maior bem. Mas e como entender assim? É o que passamos a ensinar.
Diversos
motivos que podem levar a criança ou o adolescente a abandonarem os estudos. Alguns
são a necessidade do trabalho para ajudar na renda familiar, desmotivação dos professores.
Professores despreparados para enfrentar os novos desafios que os alunos
apresentam no dia-a-dia de trabalho, a baixa qualidade do ensino incluindo, os
problemas sociais que assolam o nosso país, a falta de comprometimento dos
pais, desestruturação familiar, problemas cognitivos dos alunos, o próprio
currículo escolar, a desmotivação por parte de alunos e professores e muitos
outros fatores que podem influenciar a alta taxa de infrequência.
Fazer
o aluno a permanecer na escola é uma luta diária: fazer uma triagem de
comportamentos, identificar quais e quantos estão em defasagem de ensino, identificar
quais e quantos avançaram mais na aprendizagem, identificar o gosto por
determinado assunto ou atividades, identificar as tendências dos grupos,
nominar salas ou corredores que agradem grupos e tenha ligação com o aluno,
fidelizar a proposta pedagógica e fazer dela a bíblia das famílias, adotar troca
de experiências acadêmicas como pauta diária, dividir por eixos a aplicação de
normas de ensino, incentivar a entrada em cinemas e teatro em sala de aula,
incentivar a participação de turmas em fóruns e debates, criação do conselho
inteligente, envolver autoridades de sucesso na sala de aula e nas famílias, propor
iniciativas com a Câmara Municipal, criar atividades agregadoras (...).
Poderíamos
nominar mais diretrizes e tópicos como esses, mas impossível é, somente nesse
artigo. Até porque, as definições e aplicação desses, não serão aqui colocadas,
porém, combater a infrequência escolar será possível ao interligar essas
disciplinas uma a uma, de modo que, ao final elas se interdisciplinam e abrem caminho para um novo espaço escolar focado na vida inteligente.
Entender
os motivos e propor soluções para o problema da infrequência, é de fundamental importância
para acabar com as circunstâncias que levam um aluno a deixar tão importante
lugar de produção e colocação de vida progressista, onde, a partir de dados formulados aqui, creio
que, como pesquisador do tema, a peça publicada há de ser observada como uma
janela que se abre.
Assim,
entendemos que a escola e seus atores, como disse, não está entre quatro
paredes como tentam fazer crer algumas as pessoas. As salas são templos de discussões
e orações educativas, mas não convém entender que ali é a escola. Não, não pode
ser! A escola onde registra-se inclusive a infrequência escolar, deve ser
levada para as ruas, para o esporte, para o debate político, para as ações sociais
e envolvê-la de forma cotidiana nas atividades de uma comunidade.
Há
de se entender que, o discurso educacional assim como uma bola de vôlei em
movimento, deve correr para ambos os times e ser aplaudida pela plateia que ali
se incluem. No campo da escola, esses torcedores são, família, alunos, pais,
professores, poder público,e conforme o caso e a comunidade.