quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Uma teia sem aranha

Num rumo certo e muito explorado, a aranha constrói a sua teia a prova de tudo. A prova de sol, a prova de chuva, e, se defende do jeito que pode. Sem nenhum curso de engenharia e sem medo de aventuras, sobem rumo acima tecendo e inaugurando seu complexo residencial com a mais alta aparência paisagista e sabedoria.

 Vista como animal quase que sem nenhum valor, a aranha fala do alto de seu condomínio impregnado de beleza e decorações, com alto e bom tom àqueles que se acovardam da escravidão da vida, dizendo que lutar é uma missão reluzente.

Pena que mesmo se preocupando em dar seu recado aos outros moradores que a olham, estes, insistem em não colher nenhum aprendizado da mestre aranha. Achando até que se trata de uma senhora que só constrói embaraço e nada mais.

Lixo embaixo do tapete é uma velha prática sabatinada na boca dos vizinhos do condomínio que aglomera vizinhos próximos à aranha. Pra lá também são varridos não só lixos, são empurrados também fios de sabedoria e de teias bem repaginadas que poderiam fazer o bem sem olhar a quem.

Conquanto, são jogadas debaixo do tapete como forma de emparedarem e impedir que aranhas do bem possam aproveitar tais linhas e construírem uma teia maior que todos os condomínios juntos. Equivaleria dizer que, as aranhas em maiores proporções e força, tomariam a posse de uma cidade inteira.

Na posição dos que entendem que as aranhas só sabem construir embaraços, fico achando que estes zangões, os temidos lideres passageiros e vencedores por influencias mínimas que podem ser lixo, estão desnorteando a sua vida, e serão desabrigados por conta do descrédito às linhas de raciocínio técnico e de boas práticas que poderiam ter aprendido com as aranhas reais.

Milagrosamente, os vendedores de prestígios que guardam o condomínio palaciano se salvam na maioria das vezes. Em contrapartida, exercem o poder de desqualificar a inteligência das aranhas. Vencem as miseráveis lutantes e forçam os invejáveis castelos aranhes a se transformarem em ruínas que só servem para entrarem para os livros de histórias, meias que sem sentidos fáticos.

Sem nenhuma proteção, nem mesmo um colete a prova de tudo, vencidos ficam os pequeninos reluzentes, navegando sem ter onde abarcar. Não abarcam porque muitas das suas canoas se tornaram alvos dos palacianos e viraram lixos atracados bem abaixo dos tapetes.

Assim, as teias que tentam desafogar livrando-se dos zangões, não conseguem ancorarem em nenhum betel, onde poderiam se livrar de ao menos, uma  descolorida força palaciana.

Nessa empreitada, ficam nômades as aranhas, apenas, fazendo histórias ainda que minúsculas, em função das suas inteligências adquiridas sem diplomas, porém fritadas no tribunal dos altíssimos detentores de prestígios.

O custo de tudo isso, é a altivez hepática, que se sobrepõe a todos que lutam numa difícil tarefa de tecer a própria vida, e a verem vencida e sem teia própria e capaz da sobrevivência natural das coias.

Ficam após tudo isso, apenas a sensação de um dever cumprido em defesa da aplicação de boas práticas. Com isso, resta apenas uma teia construída, para nada e para ninguém.

Mesmo assim, continuemos tecendo e desenvolvendo os melhores trabalhos técnicos, no sentido da boa geração e boas práticas sociais, assim como faz a aranha.

Busquem, não se pode abdicar jamais do direito à quebra do muro que empareda as coias, defendeis as coias e uma boa vizinhança, para que aqueles que têm a legitimidade do poder, possam adotar as melhores políticas para o desenvolvimento sociocoletivo.


E assim sendo, sois aranhas ou não, é certo que outros tapetes palacianos cairão sobre nós, e como lixos seremos tratados, porém reciclados e diplomados, prontos, para fazer da fraqueza força e do isolamento anjos que jamais perderão a batalha. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A dureza de se chegar ao mundo.

Redovagno Ribeiro
Julho de 2014

Numa sacada aventureira a humanidade chega ao mais complexo e ousado mundo. A aventura que nunca se vence inicia logo após a formação do feto por completo.

A fase mais tranquila ainda é a aquela vivenciada no ventre da mãe por curtos nove meses, que de tão gostoso que é aquele período, a criança esperneia e se move sem querer deixar a barriga da mãe. Parece que ela entende que logo se encontrará com um gigante invencível e perverso.

A disposição que se tem por toda a vida é imensa e impossível de se calcular. Acreditamos que nem mesmo após a morte ela não se disfarce, pois, é bem verdade que continua a expectativa pela salvação da alma. Isso nos remete a impressão real de que não se deve abandonar a luta nem morto. Parece claro assim, que a vida corre atrás da morte, e a morte atrás da salvação. 
Um ciclo que parece não ter fim. Em contrapartida, tudo resulta numa busca árdua por algo melhor.

Anuncia a Bíblia que mais tarde todos serão chamados para o julgamento final, até aqueles já sepultados. Será naquela assentada como imaginamos perante o Deus todo poderoso que ocorrerá a prestação de contas de tudo aquilo que se fizera durante a vida melancólica que durou enquanto esteve neste mundo de “fogo” e de cristais.

Dureza bem maior será para os condenados, se é que haverá. Os quais segundo alguns estudos serão remetidos ao inferno. Ora, não se coloca em dúvidas a capacidade e poder do Divino Espírito Santo, mas se realmente houver essa tal condenação e essa intragável prisão, daí poderá vir a maior e a mais horrível punição que poderemos ver ou receber.

Subentendo não ser bem assim, a ideia em nada tem haver com o amor e a paixão de Cristo para com seus inseparáveis filhos. Haverá, creio, um julgamento sem o encaminhamento de quem quer que seja ao complexo do diabo. Não dar para crê nisso.  Jamais Deus dará ao seu semelhante à brusca prisão na Casa do Diabo.

Digo isso porque nem mesmo se houvesse tal punição, pra lá não iria os profanos como alguns nos chamam. Razão porque o Deus que creiamos, não faz acordos com o Diabo, sequer condena alguém para a ele ser submetido.

Por relevância que é, voltemos a falar da dura passagem pelo mundo que encaramos. Fazendo com que muitas vezes achamos que a punição que merecemos, conosco ela se manteve tão somente durante a vida que logramos. É possível que esta seja a mais razoável interpretação dentro deste orgulhoso assunto.

Num estilo que nem nós mesmos entendemos, o homem se joga ao mundo torturando a si mesmo. Tempos passam e logo as rugas aparecem e ele continua se achando o melhor e o maior homem entre os outros.

Nasce rico e fica pobre, depois fica rico e pobre novamente. Isso ocorre porque aquilo que se reconhece como bem material, o transforma num indivíduo que voa sem ter onde pousar e pode acabar morrendo sem saber e doendo sem sentir dor.

A miserabilidade está em cada um de nós, isso porque nós mesmos planejamos a nossa derrota que nos causa consequências avassaladoras, e, nos impede de ser capazes de vencer a ignorância, a tortura, a perseguição e a fraqueza que logo culmina na morte prematura.

A pecaminosidade germina a partir da premissa de se achar invencível e superior em tudo. Daí em diante ele se abarca numa vida que mata a si e os outros, navegando num caminho inserto e sem merecer chegada, porém continua sem entender, ou porque não quer, ou porque acredita na sua própria força. Há tá! Esse caminho poderá tá te levando a sua própria morte.A razão de si vir ao mundo é outra camarada. Podemos fazer muito, mas o progresso humano na sua conjuntura é olhar para o horizonte estendendo a vida além dele.

Não há razão para viver atropelando a sua própria sombra, ela tem de ser respeitada assim como se respeita a dos outros. Ela pode ser vista como um sinal de que você não está sozinho aqui, e precisa se organizar para não esbulhar o campo que não é só seu.

O granjeio de objetos, produtos e até de dinheiro adquiridos, não podem se sobrepor a dignidade das pessoas, pois, assim sendo, envereda-se por caminhos sem sabor, e pior ainda, afetando a vida dos seus semelhantes.

Conosco está a luta de viver, e, Ele, o Rei Jesus não te abandona, mas guarde consigo uma verdade, o julgamento virá e pode não ser aquilo que você espera.
Naturalmente tudo é visto como bom, mas as atitudes modéstias é que nos prova que se veio pra lutar e vencer, nunca ser vencido.

Assim, já dizia Sócrates: o que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São essas as virtudes que devem formar o seu caráter.

Sendo assim, não há dureza alguma ter chegado até aqui, o que falta é encarar com gratidão e lealdade a tudo e a todos.


Viva essa arca construída por Deus, mais forte e mais reparativo do que a arca de Noé. Com uma condição. Se contenha. O mundo não é somente seu! Tá lembrado disso?

terça-feira, 8 de julho de 2014

Metralhando com as letras e números

RIBEIRO, Redovagno Gomes
JUNHO DE 2014 - Pilão Arcado – BA.

É fato que a educação ainda na base é o remédio para impedir o surgimento de uma sociedade que muitos os chamam de bandido  e por fim de réu. Tratar a humanidade atribuindo a ela essas duas condições perversas é como destruir uma vida que poderia ser um destemido sucesso ao povo brasileiro.

Esquecem-se que ninguém entra na criminalidade por opção. Por opção ocorrem as escolhas por um curso de medicina, engenheiro, direito e tantos outros que dignificam os seres humanos.
Declarar que alguém é bandido e o transformar na maioria das vezes  em réu, é uma lástima para a sociedade, que segundo a bíblia, nasce pura e inteligente.

Uma pergunta há de ser feita sobre essa delicada situação que esfarela a população mundial. A qual é a seguinte: Por que as pessoas entram para o mundo da criminalidade? Claro que não é por opção. É por conta da ausência do Estado, no que se refere à educação. Isso é fato, visto que a educação é a porta principal para a salvação dos homens.

Fosse dada a oportunidade do livre pensamento alimentado pela importância da paz e vivência em comunhão, não haveria espaço para a encarnação da criminalidade e da corrupção, espaço este que óbvio, poderia ser preenchido coma as letras do alfabeto desde a educação de base. Assim estariam deflagrados todos os povos e atendidos por um plano de longo prazo bastante positivo.

É provável que a nossa geração não venha a conheça esse plano, que apesar de parecer impossível, ele está cada vez mais próximo. Ao que se parece, fica para a atual sociedade essas duas qualidades infames, bandidismo e réu. Essas duas condições desmoronam qualquer ser humano, ainda mais num mundo que ultimamente se age mais por impulso do que por razão.

Por impulso porque não teve educação de base, e sem razão porque anda acusando e condenando antes de oferecer o remédio educativo. Então não seriam nós os bandidos? Pode não ser, mas a verdade é que não se fez por onde merecer outras qualidades de caráter intelectual, ao invés de perseguir ocultando pra si as letras.

É trágico e avassalador um ser humano ser tratado como réu e em seguida ir para o inferno vivo. Digo isso com relação aos presídios que sufocam e moem a dignidade dos homens e mulheres Brasil afora.

Ao invés de se construir presídios de segurança máxima, impedindo que a educação entre na vida das pessoas, construam um país com uma visão de progresso educativo, se assim fosse, metralharíamos o mal com as letras e os números matemáticos, que são infinitamente suficientes para expulsar dos jovens a idéia de jogar sujo e serem levados ao mundo infame das drogas.

Nas palavras do Papa Francisco que tem se postado como estadista, ele revela que se a vida tiver sem fé, bote fé. Infelizmente muitos perderam a fé, porém se estivermos carregados de suporte educativo basilares, como boas escolas e universidades, iremos afastar os pensamentos nojentos que surgem por conta da ausência de estudos.

Não há uma arma pior nas mãos do homem do que o analfabetismo, bem como também não há libertação tão forte como a educação para as pessoas.

 Assim, vamos pedir que ao invés de metralhar de verdade e chamar as pessoas de bandido ou réu, oferte a nós uma imensidão de letras e números com ares do intelectualismo humanista.

Foco na saúde!

                                                                    Rosana Lashley Health Coach / Holistic Nutrition Mentor in Human Develop...