Inicialmente,
como já dizia Ludwig Von Mises, "Idéias, e apenas idéias podem iluminar a
escuridão”. Ela inspira e mostra que a luz das idéias são lâmpadas que iluminam
e podem alcançar consequências surpreendentes.
Caro leitor, acredito que esse tema deve ter feito você se assustar no primeiro momento, porém, depois dessa frase espero fazer você refletir e começar a ver que as idéias são o começo de tudo.
Portanto, será que é possível existir uma educação digna sem a menor interferência do estado?
Inicialmente, como se pode observar, os governos abrem mão de controlar infra-estrutura, saúde, segurança e até mesmo a própria moeda. Mas não abrem mão do controle educacional. Afinal, é ali que está a semente de tudo. Se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal.
As escolas públicas já fazem parte da nossa religião cívica. Elas são a primeira evidência que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. Mas há também um elemento psicológico: a maioria das pessoas entrega a elas alegremente seus filhos, certos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
Mas será que isso realmente ocorre? Fica aqui meu questionamento. Primeiro, como pode um governo que sempre mostra ser a vontade da população, mas quando alguns pais observam que existem outros meios para melhor aprendizagem dos seus filhos o estado interfere proibindo essa nova idéia.
Bom, olhe para a Homeschooling que é um termo em inglês que se refere ao ensino domiciliar, ou seja, à educação de crianças e jovens em casa, em vez de frequentarem escolas tradicionais. O homeschooling pode ser conduzido por pais, tutores ou outros educadores, e é legal em muitos países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e em muitos países europeus.
Existem muitas razões pelas quais os pais podem escolher o homeschooling para seus filhos, incluindo a flexibilidade do cronograma, a capacidade de personalizar o currículo para atender às necessidades e interesses do aluno, a possibilidade de proporcionar um ambiente de aprendizagem mais seguro, entre outras razões.
Feito isso, se refletirmos um pouco podemos imaginar a seguinte maneira. Para aqueles que não desejam colocar filhos na escola, sempre há a internet. Hoje, há vários programas gratuitos de aprendizagem por meio digital.
Outro ponto, é que o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado. Como o de alimentos, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar os seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação.
Assim, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível, e o mercado nunca é, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor, e não com o status quo, “conhecido como estado”.